01 abril 2014

OS ANIMAIS ATENDERAM AO CHAMADO DO CRIADOR



De todos os animais limpos tomarás para ti sete e sete, o macho e sua fêmea; mas dos animais que não são limpos, dois, o macho e sua fêmea. Também das aves dos céus sete e sete, macho e fêmea, para conservar em vida sua espécie sobre a face de toda a terra.” Gênesis 7:2,3

Quando imaginamos a ordem de Deus para Noé acima, temos a tendência de pensar que foi muito trabalhoso, tendo em vista que este patriarca da humanidade deve ter corrido o mundo inteiro para pegar um urso polar aqui, um pinguim acolá, um lobo selvagem de uma floresta, um leão feroz da outra... Mas, foi isso que aconteceu? Os animais estavam espalhados pelo polo Sul, Norte, África, Américas, Ásia, Europa, Oceania? Como Noé conseguiu essa proeza?

A resposta é que Deus fez uma promessa a Noé que os animais iriam até ele, e não o contrário:
Das aves conforme a sua espécie, e dos animais conforme a sua espécie, de todo o réptil da terra conforme a sua espécie, dois de cada espécie virão a ti, para os conservar em vida.” Gênesis 6:20
Mas surgem as perguntas: O que levaria os animais, além do poder sobrenatural de Deus, a seguirem um mesmo rumo, em prol de se salvarem do perigo iminente? Que tipo de forma Deus agiu para atraí-los? Milagre ou naturalidade? E como couberam tantos animais dentro da arca? Como eles sobreviveram lá dentro por mais de um ano?

Anteriormente postamos um estudo que trata da causa do dilúvio, chamado Fábulas sobre Gigantes, Sexo dos Anjos e Extraterrestres. Também já postamos algumas coisas sobre o surgimento das nações, pós dilúvio, com os temas Os Descendentes de Noé: 70 famílias, 70 línguas, 70 nações, e Os Descendentes de Ham - A Origem da África. Tudo isso está ligado ao dilúvio, e ainda há muito o que falar sobre o próprio evento do dilúvio, e sobre a arca, porém aqui ainda não abordaremos sobre isso.

Como nesta semana, mais precisamente, dia 03 de abril, próxima quinta-feira, nos cinemas, será lançado no Brasil o filme Noé, do diretor Darren Aronofsky, senti o desejo de publicar esse estudo. Além de personagens como Noé (Russell Crowe), seu avô Matusalém (Anthony Hopkins), seu filho temente a Deus, Shem (Douglas Booth), seu filho rebelde, Ham (Logan Lerman), achei interessante ele contar também com personagens como TubalCaim (Ray Winstone) e Naamá, sua irmã (Jennifer Connelly), relatados em Gênesis 4:22. Só pelo fato do diretor ter unido esses dois últimos personagens no filme, já é um ponto positivo, embora já podemos perceber que há erros bíblicos, mas prefiro não comentar sobre isso agora.

O objetivo dessa postagem é tratar da história do dilúvio apenas no que se refere aos animais e responder algumas perguntas que, com certeza, serão feitas por aqueles que não acreditam na Bíblia:

1. Como os animais vieram de todo o planeta?
Antes de falar sobre o que levou os animais a Noé, é importante lembrar que o planeta antes do dilúvio possuía apenas um continente, o que atualmente os cientistas chamam de Pangeia. Quando Deus ordenou que as águas se juntassem, Ele fez aparecer “a” porção seca sobre a Terra, apenas UMA, e não várias porções (Gênesis 1:9,10). Note que a expressão “ilhas” só aparece depois do dilúvio nas Escrituras Sagradas (Gênesis 10:5).
Embora muitos cientistas não dão o braço a torcer, foi o dilúvio que causou a divisão dos continentes quando as fontes do grande abismo se romperam (Gênesis 7:11), ou seja, as placas tectônicas se afastaram e produziram grandes tsunamis que arrastaram tudo que viam pela frente. A expressão “dilúvio” significa “levar”. Dilúvio não expressa apenas a ideia de uma chuva que cai, mas de uma onda gigante que leva, arrasta, carrega. Ou seja, não foi apenas a água que veio de cima que causou a inundação global, mas também água que veio de baixo, a partir do rompimento dos continentes, num jato poderoso que alterou as estruturas das placas tectônicas, empurrou terra para todo lado, formando montanhas dentro do Oceano Atlântico e em volta dos continentes.
Para exemplificar, no caso do Japão, duas placas tectônicas se movimentaram afastando-se 20 (vinte) centímetros da área formando um terremoto e um tsunami. E, é mais ou menos isso que um dia voltará a acontecer (sem inundação global, é claro):
 “E não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do homem.” Mateus 24:39
E haverá sinais no sol e na lua e nas estrelas; e na terra angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas.” Lucas 21:25
Futuramente, se Deus nos permitir, falaremos mais e melhor sobre esse assunto, mas o importante aqui é entender que, mesmo que os animais estivessem espalhados, não teriam que atravessar oceanos para chegar na arca, pois toda a terra era um mesmo continente.


2. Cabiam todos na Arca?
Desde que o sueco Carl Linnaeus (1707-1778) publicou um modo de classificação biológica, têm sido catalogadas cerca de 1.740.000 de espécies de seres vivos (embora uma rede de pesquisadores de mais de 80 países chamada Censo da Vida Marinha tenha estimado 8,7 milhões). Aí surge a pergunta debochada de alguns ateus: Como Noé conseguiu colocar essa quantidade toda de animais na arca? É impossível! Mas só que, assim como os outros argumentos dos descrentes, eles ignoram uma realidade: Nem todos os seres vivos dessa classificação precisavam necessariamente entrar na arca... Veja uma tabela simplificada com o número aproximado por muitos cientistas:

Classificação dos Seres Vivos
Exemplos
Quantidade de Espécies conhecidas
REINO PLANTAE
Plantas
250.000
REINO ANIMALIA
Invertebrados
Insetos
925.000
Moluscos
93.000
Crustáceos
50.000
Vertebrados
Peixes
35.000
Anfíbios
7.000
Répteis
7.000
Aves
10.000
Mamíferos
5.500
REINO FUNGI
Mofo, fermento
200.000
REINO PROTOZOA
Protozoários
20.000
REINO CHROMISTA
Algas com Clorofila A e C
?
REINO BACTERIA
Bactérias
?
VÍRUS (?)
HIV
3.600

* Tirando as plantas
Agora me respondam: Mesmo que Noé tivesse que levar uma espécie de cada planta, precisaria levar a planta em si, ou sementes? Imagina se eu quisesse preservar a laranjeira. Eu precisaria levar comigo um pé de laranja em sua fase adulta, ou poderia carregar comigo um pequeno caroço? Simples, não é mesmo? Mesmo assim, não era necessário carregar uma semente de cada planta. A própria natureza se encarrega de fazer crescer e espalhar suas variações da flora.

* Tirando insetos, peixes, anfíbios, mofo, protozoários, algas, bactérias, vírus
Além disso, podemos retirar dessa lista os insetos, os peixes, os anfíbios e toda essa lista de seres vivos com nomes difíceis descobertos nos últimos séculos (mofo, protozoários, algas, bactérias, vírus etc.) porque eles sabem "se virar" sozinhos. Só sobram aí os répteis, as aves e os mamíferos, que não chegam a 2% do total de seres vivos.

* Tirando alguns mamíferos e vários répteis
Mesmo assim, será que na arca caberiam essas 22.500 espécies de repteis, mamíferos e aves?
Bom, dos mamíferos, precisamos tirar as baleias, focas, morsas, leões-marinhos e golfinhos, que não precisavam entrar na arca, lógico! Dentre os répteis, teríamos uma lista maior, com crocodilos, jacarés, jabutis, tartarugas, serpentes etc. Lembre-se! Deus não pediu para colocar todos os répteis, mas sim, os que vivem sobre a terra, como os camaleões, lagartos etc. Sendo assim, só desses nomes citados, já teríamos que tirar uns 3.500 espécies. Sobrariam umas 19.000 espécies agora.

* Casais de cada espécie significa...
E não termina por aí! Quando Moisés escreveu o livro de Gênesis e escreveu a palavra que para nós está traduzida como “espécie”, não tem o mesmo significado que existe hoje. Na verdade, não há um consenso geral sobre o verdadeiro significado da palavra espécie. Contudo, o termo hebraico MYN [מינ] é o tipo do animal. Para nós, seria o tipo genético básico, e não necessariamente cada raça ou espécie.
Por exemplo: Existem cachorros das raças “bulldog”, “chihuahua”, “dobermann”, “vira-lata”, “pastor alemão” etc. Porém, todas as raças de cachorros que existem hoje no planeta, são a mistura de outras raças do passado. Lembre-se: Isso não se trata de evolução, mas uma possibilidade de variação que a própria genética da espécie permite.
Além disso, por exemplo, o gênero Canis inclui o cão, o lobo, o coiote e o chacal. A genética desses animais permitem que eles cruzem entre si e gerem filhotes férteis. Sendo assim, não precisava ter oito animais desse gênero, um casal de cada uma das quatro espécies (um casal de cães, um casal de lobos, um casal de coiotes e um casal de chacais). Se tivéssemos apenas um casal do gênero Canis na arca, poderia originar todas as raças de cães, lobos etc.
É claro que, para isso, Deus, que conhece tudo, sabe qual seria o melhor animal para isso, ou seja, o material genético ideal que mais tarde reproduziria na variedade que conhecemos hoje.
Com essa sugestão, o número de 19.000 espécies cairia ainda muito mais.
Alguns misturam essa ideia com a do evolucionismo, dizendo que todos os animais, inclusive o homem, se originaram de uma bactéria, porém é importante frisar que não há possibilidade de animais de diferentes famílias gerarem filhotes férteis. Um gato não pode cruzar com cão e gerar um filhote fértil, por exemplo.
A variação dentro de uma mesma espécie não explica a evolução, ok?

* O tamanho da arca
Mais um detalhe: Considerando o côvado bíblico equivalente à aproximadamente 45,7 centímetros, teríamos 300 côvados de comprimento que seria por volta de 137 metros, 23 metros de largura e 14 metros de altura, num total de 41.000 metros cúbicos. Com esta medida, na arca caberiam 01 prédio de 67 andares (200 m² por andar) ou 3.400 jaulas de 12 m².
Ao calcularmos o tamanho dos animais que deveriam estar na arca, chegamos ao tamanho médio de uma ovelha. Depois, foi feito o seguinte cálculo: Num vagão ferroviário de dois andares cabem 240 ovelhas. Assim, três trens puxando, cada um, 69 vagões, teriam amplo espaço para conduzir 50 mil animais, que seria apenas 37% da arca. A arca completa comportaria 120.000 ovelhas.
Se usássemos o total segundo a classificação de seres vivos atuais, de 19.000 espécies de repteis, mamíferos e aves, multiplicando por sete (por causa dos animais puros), teríamos o calculo de 133.000, ou seja, maior do que o número comportado. Mas, lembre-se que:
- Não havia necessariamente um casal de cada exemplar, mas sim, espécies que poderiam cruzar entre si;
- Muitos répteis e mamíferos aquáticos não foram colocados na arca.
- A maioria dos animais não eram puros, como podemos ver abaixo;

ANIMAIS LIMPOS
ANIMAIS IMPUROS
Qualquer que tem casco fendido e dividido em duas unhas, e que rumina. Levítico 11:3
Aqueles que só ruminam ou que só têm o casco fendido. O camelo, o coelho, a lebre, o porco. Levítico 11:4-8
Todos que vivem no mar e nos rios que possuem barbatanas e escamas. Levítico 11:9
Todos que vivem nos mares ou nos rios, que não possuem barbatanas e escamas, quer dentre todas as pequenas criaturas que povoam as águas quer dentre todos os outros animais das águas. Levítico 11:10
Os que têm pernas articuladas para saltar no chão. Levítico 11:21
Tudo o que vive na água, mas não possui barbatanas e escamas.
Dos que voam: águia, urubu, águia-marinha, milhafre, falcão, qualquer espécie de corvo, coruja-de-chifre, coruja-de-orelha-pequena, coruja-orelhuda, qualquer espécie de gavião, mocho, coruja-pescadora, corujão, coruja-branca, coruja-do-deserto, abutre, cegonha, qualquer tipo de garça, poupa e morcego. Todas as pequenas criaturas que enxameiam, que têm asas, mas que se movem pelo chão. Levítico 11:12-20
Os diversos tipos de gafanhotos. Levítico 11:22
Todas as outras criaturas que enxameiam, que têm asas e que se movem pelo chão, todo animal de casco não dividido em duas unhas ou que não rumina, todos os animais de quatro pés, que andam sobre a planta dos pés, animais que se movem rente ao chão, doninha, rato, qualquer espécie de lagarto grande, lagartixa, lagarto-pintado, lagarto, lagarto da areia, camaleão, todos os que se movem rente ao chão, quer se arraste sobre o ventre quer ande de quatro ou com o auxílio de muitos pés. Levítico 11:23-43

Só com isso reduziríamos bastante esse número, mas ainda tem mais...

* E se Noé levasse filhotes?
Assim como as plantas poderiam ser levadas representadas por suas sementes, os animais na arca poderiam ser simples filhotes. Não seria necessário e nem muito útil levar animais já com a idade avançada para poder gerar os novos habitantes do planeta restaurado. Os filhotes, além de serem mais fáceis para deslocar, ocupar espaço, e procriar, teriam maior facilidade de adaptação diante das transformações geográficas e climáticas que o mundo sofreu pós catástrofe.
Assim sendo, caberiam tranquilamente todos dentro da embarcação...

Espero que, com as colocações acima fique claro de que não é algo tão difícil assim acreditar na possibilidade da arca. Pelo contrário. Com o avanço da ciência, cada vez mais percebemos a exatidão das Escrituras Sagradas! Glórias a Deus!


3. Mas e os animais de água doce? Como eles conseguiram sobreviver na inundação global?
Podemos provar pela própria estrutura atual do planeta que há possibilidades da água doce não se misturar com a água salgada.
O primeiro exemplo está na península de Yucatan, no México, a caverna subaquática Cenote Angelita, com um rio que flui através do oceano sem que a água doce se misture com a salgada. Isso é possível graças a uma fina camada de sulfato de hidrogênio que separa a água e mantém a doce na parte superior e a salgada abaixo. Ao mergulhar abaixo de 30 metros, é possível se aproximar do fundo, onde há uma espécie de nuvem cercada de galhos e troncos de árvores.
Além disso, cientistas descobriram vastas reservas de água doce localizadas nas profundezas do oceano. Um novo estudo revela que cerca de meio milhão de quilômetros cúbicos de água de baixa salinidade estão enterradas sob o fundo do mar em plataformas continentais ao redor do mundo, na costa da Austrália, América do Norte, China e África do Sul. “O volume de água é 100 vezes maior do que a quantidade que extraímos da sub superfície da Terra desde 1900″, disse o autor principal do estudo Dr. Vincent Post, da Escola de Meio Ambiente da Universidade de Flinders, na Autrália.
Um exemplo mais próximo de nós é o Rio Amazonas que libera para o oceano Atlântico até 300 mil metros cúbicos por segundo de água doce na estação chuvosa. A Amazônia é responsável por cerca de 20% da água doce da Terra e este rio empurra um jato de cerca de 400 km de comprimento e entre 100 e 200 km de largura que dilui a salinidade e altera a cor da superfície do oceano por uma área de até 1.000.000 de quilômetros quadrados.

4. Quando tinham fome, os animais não devoravam uns aos outros?
A Bíblia tem resposta para isso e a observação da natureza também comprova! Quando Deus criou os animais, como também o homem, eles foram criados para serem herbívoros (Gênesis 1:29,30). Apenas após o dilúvio que este quadro foi alterado com a permissão de Deus (Gênesis 9:3,4).
Na natureza existem os chamados animais onívoros, que são os que se alimentam tanto de carne quanto de vegetais, como o urso, morcego, jabuti, suricato, porco, lobo guará etc. Porém, mesmo os chamados de carnívoros também comem vegetais. Por exemplo, quem nunca viu um gato e cão comer grama? Além deles, mesmo o feroz leão, em tempos de escassez, pasta para não morrer de fome.
A história de que os dentes caninos foram feitos apenas para rasgar carne foi inventada por alguém que só come legumes e verduras cozidas, ou frutas descascadas por facas! rs

5. Como Noé e sua família conseguiram suportar a bicharada por mais de um ano (370 dias) “lacrados” dentro da arca?
Suportar mais de cem mil animais, tendo que alimentar, limpar as fezes, acalmar nos dias de agitação, aguentar o cheiro forte não seria nada fácil, se não houvesse uma possibilidade chamada hibernação!
Se a arca tinha 14 metros de altura e pelo menos a metade disso estava submersa, pois a bíblia nos diz que as águas cobriram os montes acima de 7 metros , permitindo com que a embarcação não se chocasse com os altos montes e não afundasse, temos então a parte inferior e metade do andar do meio debaixo d’água, o que poderia proporcionar frio e escuridão, ou seja, o necessário para muitos animais entrarem em processo de hibernação ou torpor.
Animais como o urso, musaranho, ouriço, esquilo, castor, marmota, hamster, rato-silvestre, morcego e uma ave chamada noitibó-de-nuttal, durante o inverno rigoroso, entram em estado de sono profundo. O roedor chamado Perognathus entra nesse estado em período de falta de alimento.
Para algumas espécies que vivem em clima quente e árido, para se defender dos períodos de seca e calor excessivos muitos animais como moluscos, artrópodes, peixes, répteis e mamíferos entram no mesmo estado de sono profundo. Certos peixes pulmonados, como, por exemplo, a piramboia, enterram-se na lama quando os rios em que vivem secam, abrigando-se ali até à chegada das chuvas. Até o beija-flor entra em estado de torpor.
Aprisionados em compartimentos unidos à escuridão, frio e ainda com a arca que mais parecia um grande berço, sendo embalada pela agitação das águas que cobriam o planeta, os animais não tinham porquê comer ou defecar tanto, pois a hibernação (meses de sono profundo) ou torpor (dias de sono profundo), diminui os batimentos cardíacos, altera o metabolismo e ainda contribuiu para que eles não cresçam tanto na arca.

Após as respostas acima, quero expor aqui o que Deus tem particularmente ministrado ao meu coração nos últimos dias:


OS ANIMAIS OUVIRAM A VOZ DO CRIADOR

Todas essas explicações anteriores são importantes para entendermos uma coisa: Deus é o Criador do Universo e Ele pode, sim, se assim desejar, trabalhar com as próprias leis da natureza que Ele criou. Quando a Palavra de Deus fala do sobrenatural, não precisamos duvidar. Quando ela fala do natural, menos ainda.
Enfim, se ocorresse uma mudança climática que abalasse toda a estrutura do planeta, será que os animais perceberiam? Noé teve o trabalho de ter que vaguear pelos campos, vales e montanhas em busca de um casal, ou sete casais de cada espécie? 
A resposta é não! Deus os trouxe através do próprio instinto que já está neles. Não sei se você tem conhecimento disso, mas os animais percebem quando está para ocorrer alguma alteração climática. Observando suas atitudes, foi comprovado que, com antecedência, eles conseguem saber se vai chover, ocorrer terremotos e até tsunamis.

Lá vem a Chuva!
INSETOS - Quem nunca percebeu que, nos dias de chuva, formigam invadem nossa casa em fileira? Algumas horas antes de chover, formigas carregam seus ovos de um local para o outro, aranhas recolhem suas teias e pássaros voam em altitudes mais baixas. Alguns insetos mudam seu comportamento sexual para não se exporem às chuvas fortes e tempestades. E, se o vespeiro estiver cheio de mel, não chove, pois a vespa guarda alimento para o período de seca. Tanto a cigarra quanto a rã anunciam chuva quando cantam e coaxam.
MAMÍFEROS – Dizem que um sinal de que vai chover é quando o cachorro desesperadamente quer entrar na casa dos donos.
ANFÍBIOS - Os sapos, rãs e outros anfíbios têm a pele sensível ao calor e à luz do Sol. Por isso, eles costumam se esconder em lugares com sombra e só saem ao anoitecer. Mas, quando o ar fica mais úmido e está prestes a chover, essa turma se anima e sai das tocas.
AVES - Quando a andorinha voa baixo é sinal de chuva. Isso porque quando aumenta a umidade do ar, insetos como cupins e formigas saem de suas tocas para acasalar e, com os insetos fora de casa, as andorinhas, que se alimentam desses bichos, voam mais baixo e aproveitam para fazer um lanche caprichado. Outras aves também parecem voar mais baixo antes da chuva, pois nessas situações a pressão atmosférica diminui, o ar fica menos denso e elas têm dificuldade de subir mais alto no céu. O João de Barro, quando faz o ninho com a entrada para o lado do poente, se protege das chuvas que vêm. Há um provérbio que diz "Gaivota em terra, tempestade no mar."
ANIMAIS AQUÁTICOS - Também foi percebido que diversos tubarões nadam antecipadamente para águas mais profundas, onde encontrarão mais proteção contra a tempestade.
Isso tudo acontece porque os animais respondem às mudanças atmosféricas (por exemplo, uma queda na pressão) que ocorrem antes que haja uma mudança no tempo (por exemplo, chuva).

Tsunami!
Você sabia que no tsunami de 2004 elefantes salvaram a vida de algumas pessoas? Em Khaolak, a 80 quilômetros ao norte de Phuket, na Tailândia, doze elefantes que passeavam com turistas ficaram agitados e começaram a fazer sons com as trombas horas antes da chegada do tsunami. Isto aconteceu mais ou menos há mesma hora em que o terremoto submarino ocorreu na linha costeira de Sumatra. Minutos antes de o tsunami surgir, os elefantes fugiram para terras mais altas – alguns escaparam das suas correntes– levando com eles quatro turistas japoneses.
No principal parque nacional do Siri Lanka, uma das regiões mais atingidas pelo tsunami, elefantes, javalis, crocodilos, búfalos de água, macacos indianos e leopardos da Ásia sobreviveram ao maremoto que devastou a área. De acordo com matéria publicada no site da Reuters, um fotógrafo da Associated Press, que sobrevoou o parque nacional logo após a tragédia, disse que muitos corpos de pessoas foram vistos, mas o de nenhum animal.
Na região do Sri Lanka, no Parque Nacional Yala, funcionários do local narraram que os animais – tigres, elefantes, búfalos, macacos, e outros animais - tinham escapado ilesos, mesmo com o tsunami atingindo a costa à volta do parque.
No litoral, ao sul da Índia, no santuário Point Calimere, grupos de flamingos, que deviam procriar naquela época do ano, fugiram para florestas mais seguras.
Em 1755 quando se deu o Tsunami em Lisboa, o filósofo alemão Immanuel Kant viu que uma quantidade enorme de minhocas foi vista sair do subsolo perto de Cadiz, ao Sul da Espanha, oito dias antes do Tsunami atingir Lisboa.
Há cientistas que defendem a ideia de que eles perceberam as ondas sonoras na frequência produzida por abalos sísmicos.
Também em 2004, pescadores afetados pelo tsunami da área de Kuala Muda, na Malásia, contaram um grande número de golfinhos que nadavam muito perto da costa – alguns a 200 metros – dois dias antes do tsunami. Os mamíferos marinhos davam saltos para fora da água, movendo suas caudas e tentando chamar a atenção dos pescadores. Um fato muito interessante foi contado pelos mesmos pescadores. Disseram que três dias antes do tsunami, pescaram vinte vezes a quantidade que costumavam pescar. É possível que os peixes fugissem do epicentro do terremoto submarino que se aproximava e que geraria o tsunami.

Terremotos!
Na Europa e na China, zonas sujeitas a abalos sísmicos, todos prestam atenção quando animais em cativeiro - como aqueles trancados em zoológicos - mostram sinais de inquietação.
Cientistas chineses desenvolveram uma nova forma de prever terremotos: a observação do comportamento incomum das cobras. Especialistas do bureau de sismologia em Nanning, na província de Guangxi, no sul do país, estão monitorando viveiros locais de cobras através de webcams em operação 24 horas por dia. Eles dizem que as serpentes podem sentir um terremoto a uma distância de 120 quilômetros, até cinco dias antes do fenômeno ocorrer. "Quando um terremoto está em vias de ocorrer, as cobras saem de seus ninhos, mesmo no frio do inverno. Se o terremoto for forte, as cobras chegam a se jogar contra paredes ao tentarem escapar.", afirma Jiang Weisong, diretor do bureau de sismologia de Nanning ao jornal The China Daily.

Será que o dilúvio é a origem do processo migratório dos animais?
Será que a natureza apontará mais uma vez quando o pior estiver para acontecer com o planeta?
Será que, mais uma vez, a natureza vai atender à voz do Senhor e a humanidade continuará o rejeitando?

Escolha andar segundo o caminho que Deus criou para ti!!!!

Ainda há lugar na “arca” para você! ;)

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