Temos, nas Escrituras Sagradas, perfeitos quatro relatos sobre o ministério de Jesus enquanto este habitou entre os homens, cada um por um ângulo diferente, Mateus e João relataram o que foram testemunhas oculares, e Marcos e Lucas relataram o que foi relatado e comprovado por, também, testemunhas oculares.
Algumas pessoas, porém, supõem que, além dos quatro livros do Evangelho, nenhum
escritor antigo menciona Jesus Cristo. Estão completamente equivocados. Entre
os historiadores seculares e os escritores da antiguidade, que se referem a
Jesus, encontra-se: Cornélio Tácito; Suetônio; Plínio, o Moço; Epicteto;
Luciano, Aristides; Galeno; Lamprídio, Diocássio; Hinério; Libânio; Amiano;
Marcelino; Eunápio; Zózimo. Outros escreveram livros inteiros contra o
cristianismo, tais como: Luciano, Celso, Porfírio, Hierócles e Juliano, o Apóstata.
Numerosos outros, inclusive escribas hebreus, escreveram sobre Jesus Cristo.
Comprovando a existência de Jesus,
temos:
1. Pôncio Pilatos
Pôncio Pilatos, o procurador da Judéia que condenou Jesus
Cristo à morte, escreveu a respeito de extraordinárias atividades, a Tibério
César, num relato aparentemente bem conhecido, o qual tem sido mencionado por
vários outros personagens históricos. Um apologista cristão, alguns anos mais
tarde, escrevendo a um outro César, encorajou-o a verificar seus próprios
arquivos e descobrir no relatório de Pôncio Pilatos que essas coisas eram
verdadeiras. Nesse longo relato, depois de descrever os milagres de Cristo, Pilatos
diz o seguinte: “E Herodes, Arquelau e
Filipe, Anás e Caifás, com todo o povo, entregaram-me Jesus, fazendo grande
alarde contra mim, que eu deveria julgá-lo. Eu, portanto, dei ordens para que
ele fosse crucificado, tendo primeiro mandado açoitá-lo, sem ter achado nele
nenhuma causa para as acusações ou malefícios. Quando ele foi crucificado,
houve trevas por todo o mundo, tendo o sol se escurecido ao meio dia,
aparecendo as estrelas, mas nelas não havia nenhum fulgor; e a lua, como se
tivesse convertido em sangue, não deu sua luz.”
2. Mara Bar Serapião
2. Mara Bar Serapião
No Museu Britânico consta uma carta de
um prisioneiro sírio de nome Mara Bar Serapião ao seu filho, escrita cerca do
ano 73, advertindo-o
a não se envolver em más ações, lembrando-o das terríveis consequências que
recaíram sobre os que mataram homens piedosos, onde
cita Cristo e diz: “Que vantagem
os judeus obtiveram com a execução de seu sábio rei? Foi exatamente depois
disso que seu reinado foi abatido. Deus vingou justamente esses homens
sábios... os judeus, arruinados e expulsos de sua terra, vivem em completa
dispersão... Nem o sábio Rei dos judeus o destruiu a morte: continuou nos
ensinos que transmitira.” (F.F.Bruce. Merece Confiança o Novo Testamento?
Edições Vida Nova. SP. 1965. P. 148).
3. Talo, Júlio Africano, Flegão, Filôpão, Eusébio e Orígenes
"Durante o tempo de Tibério César houve um eclipse solar durante a lua
cheia" (7/II, sect. 256). Mais tarde Flegão é citado por Orígenes
comentando sobre o eclipse que ocorreu durante a crucificação de Jesus Cristo...
e isto, também está narrado nos registros históricos de Tibério César. (4/IIB,
sect. 257).
Talo, o historiador samaritano que
escreveu em 52, é citado por Júlio Africano, um escritor cristão que viveu por
volta de 220, onde escreveu
sobre o obscurecimento do sol desde o meio dia até as três horas da tarde, durante o governo de Tibério César, quando Jesus
morreu, dizendo que deve ter sido um eclipse. Entretanto, sabe-se que
Jesus foi crucificado por ocasião da Páscoa, que era tempo de lua cheia, e que
não se pode ter um eclipse do sol na lua cheia. No entanto, este escritor
sentiu que deveria oferecer alguma explicação naturalista para o fenômeno do
obscurecimento do sol. Outros historiadores, como
Flêgão e Filôpão argumentam também sobre isso.
“Talo,
no terceiro livro de suas histórias, sustenta que essas trevas foram nada mais
que o resultado de um eclipse do sol – explicação desarrozoada, a meu ver.”
O interessante também é que o
historiador judeu Flávio Josefo, no seu livro Antiguidades Judaicas (livro
XVIII, capítulo VIII, p. 302) faz referência a um certo Allo (que pode ser
Talo), natural de Samaria, a quem Tibério Augusto havia libertado! Esse homem
tinha sido contemporâneo de Jesus e confirma esse fato ocorrido no dia da morte
do Senhor Jesus.
Julius Africanus também escreve a respeito de parentes do
Senhor que vieram de Nazaré e também da cidade próxima de Cochaha e que eles
guardavam “registros do seu descendente com muito cuidado”. Eusébio (cerca do
ano 300) escreve a respeito de dois netos de Judas, meio irmão de Jesus, que
foram levados perante o imperador Domiciano no décimo quinto ano do seu reinado
(no ano 95) e depois libertados quando admitiram que pertenciam à casa de Davi.
Em seguida, eles fundaram várias igrejas na área “porque eram parentes do
Senhor”. Eusébio também menciona o nome de Simeão, filho de Clopas (que
acreditavam ser irmão de José) que sucedeu a Tiago como líder da Igreja e foi
martirizado com cerca de 120 anos de idade.
Esses documentos históricos não bíblicos revelam uma
descendência de parentes de Cristo que se estende até o terceiro século. Esses
parentes deveriam conhecer os lugares do nascimento e da morte de Jesus, assim
como os acontecimentos mais importantes da sua vida. Em segundo lugar, os
seguidores de Jesus tinham uma admirável paixão pela verdade do Evangelho, uma
verdade pela qual valia a pena morrer.
A arqueologia revela que a Igreja de Roma reconheceu os
parentes de Jesus, inclusive seus irmãos Tiago e Judas, os netos de Tiago e de
Judas e outros descendentes dos parentes, como Conon. Isso foi confirmado por
historiadores não cristãos. Mais tarde, o catolicismo negou as mesmas pessoas
ao redefinir Maria como uma virgem perpétua.
4. Flávio Josefo
Flávio Josefo, um historiador judeu,
que no ano 66 estava comandando as forças judaicas na Galiléia, escreveu: “Por essa época surgiu Jesus, um homem sábio,
se é que é correto chamá-lo de homem, pois operava obras maravilhosas, e era um
mestre que fazia as pessoas recebem a verdade com prazer. Ele congregou junto a
si muitos judeus e muitos gentios. Ele era o Cristo, e quando Pilatos, por
sugestão dos principais líderes dentre nós, condenou-o à cruz, aqueles que
desde o início o amavam não o largaram; pois ele tornou a aparecer-lhes vivo ao
terceiro dia, tal como os profetas de Deus haviam predito essas e mais dez mil
outras coisas a seu respeito. E a tribo dos cristãos, que tem esse nome devido
a ele, existe até hoje.” (Antiguidades Judaicas, livro XVIII, capítulo IV,
parágrafo 772) Esse texto em árabe foi encontrado com algumas diferenças que
não engrandecem tanto a Cristo e nem afirma que ele tenha ressuscitado, mas diz
que os seus discípulos assim o disseram. Além disso, Josefo narra a morte de
Tiago, o irmão de Jesus. Esses textos constam no livro do bispo Apápio, do
século décimo, que cita comentários de filósofos sobre, por exemplo, o dia da
crucificação de Cristo. Têm existido aqueles que dizem que isso é uma interpolação, que Josefo
nunca teria dito que Jesus era o Cristo, e nunca disse que “nossos líderes
cometeram uma ação perversa, condenando-o à morte”. Mas é importante lembrar
que Josefo virou a casaca, entregou-se aos romanos e viveu em Roma sob os
auspícios de César. E quem poderá dizer se ele verdadeiramente chegou a crer em
Cristo ou não? Aqueles que procuraram se livrar desse texto têm ao seu lado
apenas os próprios preconceitos.
A segunda referência a Jesus feita por Josefo encontra-se
no livro XX, capítulo VIII, parágrafo 856 das Antiguidades, e envolve o sumo
sacerdote Anano, que no ano 61 condenou vários judeus a morte por
apedrejamento. Entre esses judeus apedrejados estava Tiago, o irmão de Jesus!
Eis o texto:
“Anano, um dos de
que nós falamos agora, era homem ousado e empreendedor, da seita dos saduceus,
que como dissemos, são os mais severos de todos os judeus e os mais rigorosos
nos julgamentos. Ele aproveitou o tempo da morte de Festo, e Albino ainda não
tinha chegado, para reunir um conselho diante do qual fez comparecer Tiago,
irmão de Jesus, chamado Cristo, e alguns outros; acusou-os de terem
desobedecido às leis e os condenou ao apedrejamento. Esse ato desagradou muito
a todos os habitantes de Jerusalém, que eram piedosos, e tinham verdadeiro amor
pela observância de nossas leis.”
Outra referência de fundamental importância para se
provar a autenticidade dos relatos dos evangelistas quanto à existência de
Jesus também nos foi deixada por Flávio Josefo. Trata-se da confirmação
histórica da existência de alguém que representou um importante papel na vida
de Jesus, tendo sido, inclusive, seu precursor: João Batista!
Após falar sobre o caso de adultério envolvendo Herodes e
Herodias, mulher do irmão de Herodes (veja Lucas 3:19,20), Josefo mostra como
esse adultério contribuiu para o início de uma guerra, durante a qual o
exército herodiano foi completamente derrotado. É nesse trecho da narrativa que
Josefo fala acerca de João Batista, e com isso fornece-nos mais uma confirmação
da verdade histórica dos tempos de Jesus. Eis o texto do historiador:
“Vários julgaram
que aquela derrota do exército de Herodes era um castigo de Deus, por causa de
João, cognominado Batista. Era um homem de grande piedade, que exortava os
judeus a abraçar a virtude, a praticar a justiça e a receber o batismo, depois
de se terem tornado agradáveis a Deus, não se contentando em só não cometer
pecados, mas unindo a pureza do corpo à pureza da alma. Assim como uma grande
multidão de povo o seguia para ouvir a sua doutrina, Herodes, temendo que o
poder que ele tinha sobre eles viesse a suscitar alguma rebelião, porque eles
estavam sempre prontos a fazer o que ele lhes ordenasse, julgou dever prevenir
o mal para não ter motivo de se arrepender por ter esperado muito para
remediá-lo. Por esse motivo mandou prendê-lo numa fortaleza de Maquera, de que
acabamos de falar, e os judeus atribuíram essa derrota de seu exército a um
castigo de Deus por um ato tão injusto.” (Antiguidades Judaicas, Livro
XVIII, Capítulo VII, Parágrafo 781)
5. Plínio Segundo
Plínio Segundo, ou Plínio o Jovem,
governador da Bitínia, na Ásia Menor (citada em I Pedro 1:1) em 112, escreveu
ao imperador Trajano pedindo orientação sobre como tratar os cristãos, pois já
vinha matando muitos homens e mulheres, meninos e meninas, e eles não se
curvavam perante as estátuas de Trajano nem amaldiçoavam a Cristo. Durante o
julgamento, esses confessavam que cantavam a Cristo hinos em adoração e juravam
não cometerem pecados nem a negar a fé. Na carta ele diz: “Eles
afirmam, no entanto que seu único erro, sua culpa, é que costumam se reunir em
um dia determinado, antes do alvorecer, para cantar em voz alternada um hino a
Cristo, como a um deus, e se obrigam mutuamente a não cometer perversidades, e
de nunca praticar nenhuma fraude, furto ou adultério; de nunca mentir e de
nunca trair a confiança neles depositada; depois do que, era costume se
separarem, e então se reunirem novamente para tomarem em comum algum alimento –
alimento de natureza inofensiva.” (As Grandes Cartas da História, de autoria
de M. Lincol Shuster) E assim confirmamos com Plínio que os cristãos
acreditavam que Cristo é Deus e se reuniam bem cedo, um dia por semana, para
adorá-lo.
6. Trajano
A carta de Plínio, que acabamos de
citar, não ficou sem resposta. O imperador Trajano, que reinou de 98 a 117,
respondeu a carta de Plínio:
“No
exame de denúncias contra feitos cristãos, querido Plínio, tomaste o caminho
acertado. Não cabe formular regra dura e inflexível, de aplicação universal.
Não se pesquise. Mas se surgirem outras denúncias que procedam, aplique-se o
castigo, com essa ressalva de que se alguém negar ser cristão e, mediante a
adoração dos deuses, demonstrar não o ser atualmente, deve ser perdoado em
recompensa de sua emenda, por muito que o acusem suspeitas relativas ao passado...”
(Documentos da Igreja Cristã, p. 30)
7. Tertuliano
Tertuliano, jurista e teólogo de
Cartago, ao fazer em 197 uma defesa do cristianismo perante as autoridades
romanas na África, menciona uma suposta correspondência trocada entre Tibério e
Pôncio Pilatos, dizendo que Tibério reconheceu a divindade de Jesus e trouxe a
questão perante o Senado, que rejeitou a proposta.
8. Justino Mártir
Justino Mártir, por volta do ano 150,
ao escrever a Defesa do Cristianismo, enviada ao imperador Antonio Pio, sugere
ao imperador que consulte o relato de Pilatos guardado nos arquivos imperiais
sobre os detalhes da crucificação de Jesus, o sorteio de suas roupas e outros
fatos sobre Jesus.
9. Talmude
Outra grande fonte de origem judaica
que confirma a existência histórica de Jesus é o Talmude – coleção de doutrinas
e comentários acerca da Torah, elaborada a partir do primeiro século por
rabinos que aproveitaram a ‘tradição dos anciãos’ que vinha sendo transmitida
verbalmente pelos judeus, de geração em geração. Em meio a esses escritos
rabínicos, existem várias referências a Jesus!
Sendo a codificação tardia de
tradições e de fatos, de interpretações e sentenças sobre a Torah, além de
incluir as discussões apaixonadas de muitos rabinos, o Talmude, tanto na sua
edição de Jerusalém como na de Babilônia, faz muitas referências a Jesus,
tratando-o, porém, quase sempre com preconceitos e hostilidades. Todavia,
apesar de todos esses sentimentos contra o nosso Salvador, o judaísmo, a partir
do nascimento de Jesus Cristo, sempre reconheceu sua existência histórica. Embora
falando mal de Jesus, os rabinos, cujos escritos foram reunidos no Talmude,
confirmam, direta ou indiretamente, que Jesus existiu, pregou Sua mensagem,
confessou ser Deus e, por isso, foi condenado a morte.
No Tratado do Sinédrio, número 43.a
(uma das partes que compõem o Talmude), existe uma referência aos “atos de
encantamento de Jesus” (alusão aos milagres por Ele realizados), e à sua
crucificação na vigília da Páscoa.
Porém, a mais famosa dessas
referências rabínicas a Jesus está ligada ao nome de Eliezer bem Hyrcanos, um
dos mais ilustres rabinos entre os Tanains. Esses Tanains eram doutores na
Torah e sucessores dos fariseus, que surgiram no final do primeiro século.
Certa vez o rabino Eliezer foi preso sob a acusação de heresia. Depois de haver
passado alguns dias na prisão, libertaram-no. Porém, no caminho para sua casa,
Eliezer encontrou-se com seu amigo Akiba, e este, que estava mais ou menos
informado sobre o caso, quis saber mais detalhes sobre o motivo de sua prisão.
Eis como o Talmude registra o diálogo:
“Mestre,
tu deves ter ouvido uma palavra de heresia; essa palavra deu-te prazer, e foi
por isso que foste preso. Ele respondeu: Akiba, tu fizeste-me recordar o que se
passou. Um dia eu percorria o mercado de Séforis, encontrei lá um dos
discípulos de Jesus de Nazaré; Tiago de Kefar Sehanya era o seu nome. Ele
disse-me: Está escrito na vossa Torah: ‘Não trarás salário de prostituição nem
preço de sodomita à casa do Senhor teu Deus por qualquer voto...’ Que fazer
dele? Será permitido usá-lo para construir uma latrina para o sumo sacerdote? E
eu não respondi nada. Disse-me ele: Jesus de Nazaré ensinou-me isto: o que vem
de uma prostituta, volte à prostituta; o que vem de um lugar de imundícies,
volte ao lugar de imundícies.’ E esta palavra agradou-me, e foi por causa dela
que eu fui preso como herege.” (Citado por Jaques de Bivort, no livro Deus,
o Homem e o Universo, Livraria Torres Martins, Porto, 1957, página 388).
10. Alcorão
No Alcorão, Jesus é o Isa ibn Maryam, isto é, Jesus, o filho
de Maria. Ali eles concordam com o nascimento virginal através do Espírito
Santo em “Maria 19:20”. Gabriel, ali, fala para Maria que Jesus seria imaculado
em “Maria 19:19”. O Alcorão também reconhece os milagres de Jesus em “A Mesa
Servida 5:1” e o chama de maior homem deste mundo e do mundo vindouro em “A
Família de Jesus 3:45”.
11. Luciano de Samosata
Luciano de Samosata, um poeta grego
satírico do século segundo, zombou de Cristo e dos cristãos no ano 170 dizendo:
“... o homem que foi crucificado na
Palestina porque introduziu uma nova seita no mundo... Além disso, o primeiro
legislador dos cristãos os persuadiu de que todos eles seriam irmãos uns dos
outros, após terem finalmente cometido o pecado de negar os deuses gregos,
adorar o sofista crucificado e viver de acordo com as leis que ele deixou.”
(O Peregrino Passageiro)
12. Juliano, o Apóstata
Juliano, o Apóstata, tentou destruir o cristianismo. Ele
escreveu um livro sobre o cristianismo, mas nesse escrito, em vez de
destruí-lo, ele afirma que Jesus nasceu no reinado de Augusto, no tempo em que Cirênio fez um
censo na Judéia. Ele também confirma o fato de que a religião cristã começou a
surgir no tempo dos imperadores Tibério e Cláudio. Ele afirma a autenticidade
dos quatro relatos sobre o Evangelho, como fontes autênticas da religião
cristã. Esse mesmo Juliano foi a Jerusalém, refutar a Palavra de Deus, mas
falhou. Quando, sem o saber, destruiu os muros de Babilônia, ele estava
confirmando as profecias. Quando finalmente ele encontrou a morte, apontando
sua espada para a céu, para Jesus Cristo, ajuntou seu próprio sangue ao ser
ferido no campo de batalha, jogou-o para o ar e clamou: “Venceste, Galileu.”
Juliano não deixou atrás de si o menor vestígio do paganismo que ele quis
reerguer. Todos os seus esforços se evaporaram diante do poder do Galileu.
13. O Testemunho de Dois Ossuários
A descoberta de dois ossuários fora da cidade de
Jerusalém, em 1945, por Eleazar L. Sukenik com as palavras Iesous iou, que significa “Jesus, ajude” e Iesous aloth, que significa “Jesus, ressucita-o”. Os especialistas
calcularam essa data como 50, isto é, aproximadamente 20 anos após a morte e
ressurreição de Jesus.
14. Caio Suetônio Tranquilo
Suetônio, que viveu entre 69 a 141,
outro historiador romano, oficial da corte de Adriano, senador e escritor dos
anais da Casa Imperial, informa que por volta do ano 52 os judeus foram banidos pelo imperador Tibério Cláudio
Druso, ao dizer: “Judaeos impulsore
Chresto assidue tumultuantes, Roma expulit”, ou seja, “Como os judeus,
por instigação de Chrestus (ou Cristo), estivessem constantemente provocando
distúrbios, ele os expulsou de Roma.” (Suetônio, Cláudio, cap. 25).
Este testemunho pagão concorda exatamente com a declaração de Lucas (Atos
18:1,2), de que o apóstolo Paulo achara em Corinto, na Grécia, “um judeu, por nome Áquila, natural do Ponto,
que pouco antes havia chegado da Itália, e Priscila, sua mulher, devido a
Cláudio ter mandado sair de Roma a todos os judeus” (Atos 8:2,3,26; Romanos
16:3-5; I Coríntios 16:19). Esperando a oposição ao Cristianismo manifestada no
reinado de Cláudio, a circunstância, narrada por Paulo, de que ninguém assistiu
a ele na sua primeira defesa, mas que todos o desampararam quando teve de
comparecer perante Nero (II Timóteo 4:16), a presença de judeus naquele mesmo
lugar e tempo, e por terem os judeus não convertidos dito: “o que nós sabemos desta seita, é que em toda
a parte a impugnam” (Atos 28:22), cremos que os cristãos, tendo ainda em
conta a sua própria segurança, começavam a buscar refúgio da antipatia popular,
da oposição judaica e da perseguição do governo romano. Antes do fim do reinado
sanguinário do monstro Nero, eles, sem dúvida, foram compelidos a refugiarem-se
nessas covas e cavernas da terra (Hebreus 11:38). Ao falar sobre a vida do
sucessor de Tibério, que não foi outro senão o satânico Nero Cláudio César,
Suetônio torna a fazer referência aos cristãos (e, indiretamente, ao originador
dos cristãos, Jesus Cristo), confirmando assim o que já havia sido registrado
por Tácito. Diz Suetônio que, sob o reinado de Nero, “aos cristãos, espécie de homens
afeitos a uma superstição nova e maligna, inflingiram-se-lhes suplícios.”
(p. 280)
15. Cornélio Tácito
Cornélio Tácito, nascido entre 52 a 54 a.C., foi um historiador
romano, governador da Ásia no ano 112, genro de Júlio Agrícola, o governador da
Grã-Betanha em 80-84, consultou durante muitos anos os documentos existentes
nos arquivos do Senado Romano. Tácito, ao escrever sobre o fato de Neto ter
incendiado Roma e ter colocado a culpa nos cristãos, cerca do ano 64, diz:
“A infâmia daquele
horrível caso ainda pertencia a Nero. Para fazer desaparecer, sendo possível,
este rumor geral, Nero acusou a outros e puniu-os com torturas violentas;
acusou uma raça de gente detestada pelas suas diabólicas práticas, que era
comumente conhecidos pelo nome de cristãos. O autor dessa seita era Cristo, que
no reinado de Tibério tinha sido punido de morte, como criminoso, pelo
procurador Pôncio Pilatos. A princípio só prendiam os que se apresentavam como
seguidores dessa seita, depois, prenderam uma grande multidão que descobriram,
e todos foram condenados à morte, não tanto pelo crime de incendiarem a cidade,
mas por serem considerados inimigos do gênero humano.
Executavam-nos de
maneira a expô-los ao escárnio e ao desprezo. Alguns eram cobertos de peles de
animais selvagens para serem dilacerados pelos cães, outros crucificados;
enquanto outros, untados de matéria combustível, eram colocados à noite como
lampeões e assim morriam queimados. Para estes espetáculos Nero cedia os seus
jardins e ao mesmo tempo promovia aí diversões de circo, até que, afinal, estes
homens, ainda que realmente criminosos e merecendo castigo exemplar, começaram
a atrair comiseração como povo que estava sendo destruído, não tanto por causa
do bem público, mas para saciar a crueldade de um homem.
... mas a superstição
perniciosa, reprimida por algum tempo, brotou novamente, não somente na Judéia,
onde se originou esse mal, mas também por toda a cidade de Roma.” (Anais
XV.44)
16. Adriano
De 117 a 138, Adriano foi o imperador de Roma e, durante
seu reinado, foi encontrado duas citações suas aos cristãos. A primeira foi uma
carta que ele dirigiu a Minúcio Fundano, proconsul da Ásia, por volta do ano
125, dando instruções sobre a maneira como deveriam ser tratados os cristãos,
que em todas as regiões dominadas pelo Império Romano continuavam sendo denunciados,
perseguidos e presos. Eis a carta, conforme foi divulgada pelo historiador
Eusébio no capítulo 9 do livro IV de sua História Eclesiástica:
“Elio Adriano
Augusto, a Minúcio Fundano, proconsul, saúde. Revebi cartas dirigidas a mim por
Serenio Graniano, varão esclarecido, teu antecessor. Certamente parece-me que
este assunto não deve ser tratado de qualquer maneira, sem um exame criterioso,
para que os cristãos não sejam perturbados, e para que não se dê aos delatores
ocasião de caluniar. Portanto, se os habitantes das províncias podem se fazer
presentes em seus processos judiciais contra os cristãos, de tal modo que
respondam diante do tribunal, procurem unicamente que não se use de petições e
clamores. Porque será muito mais justo que tu descubras se alguém está só com a
intenção de acusar. Se alguém denunciar os cristãos e provar que eles têm agido
contra a lei, toma uma decisão contra os acusados conforme a gravidade do
delito. Mas se, conforme estou suspeitando, o acusador pretender unicamente caluniar,
tu lançarás mão dos meios para castigar, conforme, conforme a gravidade do
crime.”
Foi uma atitude muito justa da parte desse imperador!
Oito anos depois, Adriano tornou a fazer referências a Jesus e aos cristãos,
quando escreveu ao cônsul Serviano. Adriano disse em sua carta que os egípcios
eram pessoas superficiais, pois da mesma forma que trocavam Serápide (divindade
egípcia) por Cristo, tornavam a trocar Cristo por Serápide.
17. Os Testemunhos da Catatumbas em Roma
À primeira vista, é difícil calcular o vasto número de
pessoas, todas cristãs, que acharam sepultura sob a cidade e arredores, em Capagna. Withrow
diz: “Acharam-se cerca de 70 mil inscrições; porém é uma pequena fração do
todo, pois só uma pequena parte desta metrópole foi explorada.” O cálculo mais
apurado, feito por Rossi, é cerca de 4 milhões de sepulturas. É espantoso!
Lembremo-nos, porém, de que durante 300 anos, ou dez gerações, toda a população
era, ainda mesmo no período primitivo, dum número considerável. No tempo das
perseguições, também os cristãos eram levados em multidões, para os túmulos.
Nesta silenciosa cidade dos mortos, vemo-nos cercados por uma “poderosa nuvem
de testemunhas”, uma multidão que ninguém pode contar, cujos nomes, desprezados
na terra, que foram inscritos no Livro da Vida. Para cada habitante que hoje
pisa o solo de Roma há centenas de habitantes primitivos, cada um na sua tumba,
até que venha o dia do arrebatamento.
As catacumbas eram usadas para refúgio nas perseguições
que, começando no tempo de Nero, contra os primeiros seguidores de Cristo,
continuaram com intervalos, durante os 03 primeiros séculos, até terminarem no
ano 311 por um edito de Galério. Este imperador estava atacado de uma terrível
e incurável doença, que nem os médicos nem os ídolos pagãos tinham podido
aliviar. Mandando pedir aos cristãos para orarem por ele, proclamou o edito,
que terminou a perseguição pagã contra o Cristianismo no império romano.
A seguinte
inscrição no túmulo de um mártir, vitimado durante a perseguição Antonina, que
começou cerca do ano 160. O original está decorado com o monograma de Cristo e
um ramo de oliveira, e também exibe um vaso de fogo – talvez indicativo do modo
do seu martírio:
ALEXANDRE MORTO NÃO ESTÁ, MAS ELE VIVE ACIMA DAS
ESTRELAS, E SEU CORPO DESCANSA NESTE TÚMULO. TERMINOU A SUA VIDA SOB O
IMPERADOR ANTONINO, QUE PRECENDO QUE ADVIRIA GRANDE BENEFÍCIO DOS SEUS
SERVIÇOS, PAGOU O BEM COM O MAL, PORQUE, QUANDO ESTAVA DE JOELHOS E PRESTES A
ADORAR AO VERDADEIRO DEUS, FOI LEVADO À EXECUÇÃO. OH! QUE TRISTE TEMPO! NO
QUAL, ENTRE RITOS E ORAÇÕES SAGRADAS, MESMO EM CAVERNAS, NÃO ESTAMOS SEGUROS! O
QUE PODE HAVER DE MAIS DESAGRAÇADO DO QUE TAL VIDA E DO QUE TAL MORTE, QUANDO
NÃO PODEM SER ENTERRADOS PELOS SEUS AMIGOS E PARENTES. MAS BRILHAM NO CÉU.
QUASE NÃO TEM VIVIDO QUEM TEM VIVIDO EM TEMPOS CRISTÃOS.
Repetidas vezes foram publicados editos para exterminar
da terra os cristãos. Levantaram até monumentos para celebrar e perpetuar os
supostos êxitos das perseguições. Aqui estão duas preservadas inscrições desses
monumentos em escritos da época, segundo Gruter, encontradas na Espanha em duas
colunas:
DIOCLECIANO CÉSAR AUGUSTO, TENDO ADOTADO GALÉRIO NO
ORIENTE. A SUPERSTIÇÃO DOS CRISTÃOS FOI DESTRUÍDA EM TODA A PARTE E PROPAGADA A
ADORAÇÃO DOS DEUSES.
Outro:
DIOCLECIANO JÓVIO, E MAXIMIANO HÉRCULES (CÉSAR AUGUSTO):
O IMPÉRIO ROMANO AUMENTADO POR TODO O ORIENTE E OCIDENTE, O NOME DOS CRISTÃOS,
QUE ESTAVAM DERRUBANDO A REPÚBLICA ROMANA, APAGADO.
Não parece ter sido costume colocar datas em sepulturas. Muitas
delas, contudo, dão os nomes dos cônsules romanos reinantes, por onde se podem
descobrir as datas, visto terem chegado até nós as listas dos cônsules. A pedra
mais antiga contendo a data consular parece ter sido erigida no ano 71, isto é,
cerca de 36 anos depois da morte de Cristo. Outras datam dos anos 107 e 111,
pouco depois da morte do discípulo amado, João. Há 23 epitáfios datados do
terceiro século, mais de 500 do quarto, outros tantos do quinto e cerca de 300
datados da primeira parte do sexto. Somente 07 epitáfios representam o sétimo
século. Daqui não se deve concluir que nenhum cristão fosse enterrado nas
catacumbas antes do ano 71, apesar de não se encontrar data anterior
mencionada. Milhares de sepulturas nada mais contém do que um nome e algum
símbolo de fé em Cristo ou de esperança na ressurreição.
Há uma classe interessante de símbolos, predominante nas
catacumbas que se refere à crença dos cristãos primitivos, como o Peixe e o
Monograma.
O símbolo do Peixe é mostrado com o desenho, por esta
palavra grega escrita e, dizem, esta palavra grega é a inicial do título, Jesus
Cristo, Filho de Deus, Salvador. Esse símbolo é mencionado por Clemente de
Alexandria, Optatos diz que “esta simples palavra encerra uma multidão de nomes
sagrados”, Orígenes fala de Cristo como “chamado figuradamente de peixe”.
Tertuliano, Agostinho e outros ligam este nome com o rito iniciatório cristão
do batismo. No começo do quinto século este símbolo havia desaparecido da arte
religiosa.
O monograma, em sua forma primitiva, consistia somente
das duas letras gregas, X (chi) e P (ron), que são as duas letras iniciais do
nome grego de Cristo. O antigo distintivo das Associações Cristãs da Mocidade
tinha este monograma ao centro.
Numa inscrição de Tásaris, a cima de seu nome tinha o monograma com as letras
alfa e ômega, do alfabeto grego, para exprimir o título de Cristo que é o
primeiro e o último, adotado por Ele mesmo em Apocalipse 1:8,11; 21:6; 22:13.
Há também outras inscrições com o monograma, o alfa e o ômega dentro de um
círculo, e uma inscrição onde consta o monograma e a palavra ESDEIAS, que podem
significar Cristo é Deus! A transição do X grego para uma cruz foi
provavelmente logo sugerida para representar simbolicamente o instrumento da
crucificação de nosso Senhor, com a cabeça do rou (P) na parte superior da
cruz.
A palavra paz está inscrita em milhares de sepulturas, ao
passo que sofrimento em
poucas. Com exceção de uns poucos fragmentos, nos quais
aparece a palavra mártir e do caso de Alexandre já anteriormente citado,
acharam-se nas catacumbas somente mais 4 casos fidedignos de inscrições
referentes a martírios. Uma apresenta a palma e o monograma do Salvador onde o
nome do imperador Adriano fixa a data aproximada de 130 d.C.:
NO TEMPO DO IMPERADOR ADRIANO, MÁRIO, JOVEM OFICIAL
MILITAR, QUE TINHA VIVIDO BASTANTE QUANDO COM SANGUE DEU A SUA VIDA POR CRISTO.
AFINAL DESCANSOU EM PAZ. OS BENEMÉRITOS
LEVANTARAM ESTA LÁPIDE COM LÁGRIMAS E TEMOR NO SEXTO ANTES DOS IDOS DE... EM
CRISTO.
Foi
provavelmente erigida em tempos de perseguição, com “lágrimas e temor”.
Temos ainda um fac-simile de uma inscrição encontrado por
Boldetti, e que é a única conhecida das catacumbas referente à temerosa
perseguição de Diocleciano. O seu valor é aumentado pelas iniciais E.P.S. (Et
Posteris Suis, que significa “e a sua posteridade”), que provam que a lápide
cobre a própria sepultura de Lanno e de sua família:
LANNO, MÁRTIR
DE CRISTO, DESCANSA AQUI. SOFREU SOB A PERSEGUIÇÃO DE DIOCLECIANO. E.P.S.
EM DEUS, EM CRISTO, EM PAZ, EM REPOUSO. NA MORADA
DO DEUS ETERNO, LEVADO PELOS ANJOS, DESCANSANDO, DORMINDO. É PROIBIDO CHORAR.
ELE MORA ACIMA DAS ESTRELAS.
E o que dizem as catacumbas sobre o fato dos primeiros
cristãos meditarem nas Escrituras e conhecerem as histórias sobre Jesus? Os
artistas cristãos das catacumbas inspiravam os seus desenhos na história
sagrada; era a única história que conheciam ou que queriam conhecer: Noé, que
representa aqueles que procuraram refúgio na Igreja Cristã, é o mais
representado. Em seguida, Jonas, que representa morte e ressurreição. Temos,
porém, os seguintes relatos bíblicos com relação aos fatos da vida de Jesus nos
desenhos das catacumbas:
- A adoração dos magos;
- Cristo e os doutores;
- A mulher samaritana;
- Cristo curando o paralítico;
- A mulher com fluxo de sangue;
- Cristo abrindo os olhos dos cegos;
- Cristo e as crianças;
- O milagre dos pães e dos peixes;
- A transformação da água em vinho;
- A ressurreição de Lázaro;
- Jesus como o bom pastor de ovelhas;
- Os últimos fatos de Jesus antes da morte (a entrada
triunfal em Jerusalém, a negação de Pedro, Pilatos lavando as mãos, o Cirineu
levando a cruz, Cristo coroado com plantas)
Em nenhuma parte há um desenho de Jesus crucificado, a
não ser apenas pelo símbolo do monograma inclinado.
Certamente, se alguma vez alguém teve o direito de
amaldiçoar, de odiar e de manter um espírito de vingança, foram aqueles pobres
perseguidos: condenados sem motivo, executados sem lei, sem processo e sem
misericórdia. Porém, é digno de nota o fato de que nem uma palavra de ódio,
vingança ou aversão foi jamais pronunciada contra os perseguidores e inimigos.
Pelo contrário:
MAXIMINO, QUE VIVEU XXIII ANOS, AMIGO DE TODOS, EM
CRISTO, NO QUINTO ANTES DAS CALENDAS DE NOVEMBRO DORMIU GORGÓNIO AMIGO DE TODOS
E INIMIGO DE NINGUÉM.
Bom, será que essas citações
extra-bíblicas servem?
Investigadores honestos e céticos sinceros, como Natanel
e Tomé, que amam a verdade, e desejam apenas um apoio tangível para sua débil
fé, não se negarão jamais, quando as evidências lhes forem apresentadas, a
recebê-la com gratidão e alegria e a adorar o Deus encarnado. Para aqueles que
são honestos pesquisadores da verdade existe evidência abundante. A
historicidade de Jesus Cristo é tão axiomática para um historiador sem
preconceitos como a historicidade de Júlio César.
De modo sobrenatural, um carpinteiro de Nazaré ganhou
espaço de forma global e histórica, contra toda oposição e perseguição
possíveis e impossíveis de serem levantadas, e mesmo assim, continuou a crescer
e florescer. Mesmo as tentativas de Juliano, o apóstata, de derrubar o
cristianismo e reestabelecer as religiões romanas pagãs, não alcançaram
qualquer sucesso. Um dos seguidores do imperador perguntou a um cristão, quando
o ataque ao cristianismo estava no auge: “O que está fazendo agora o seu filho
do carpinteiro?” A resposta do cristão foi: “Ele está fazendo um caixão para
seu imperador.” Não foi muito depois disso que Juliano, ferido mortalmente na
batalha, caindo ao solo, juntou areia misturada com seu sangue e jogou para
cima, gritando: “Venceste, Galileu!” E a marcha do cristianismo continuou...
Como disse o judeu Joseph Klausner, “se apenas
possuíssemos estes testemunhos, saberíamos, efetivamente que, na Judéia, viveu
um judeu chamado Jesus, a quem chamaram o Messias, o qual fez milagres e
ensinou o povo; que foi morto, por ordem de Pôncio Pilatos, por denúncia dos
judeus; que tinha um irmão chamado Tiago, a quem o sumo sacerdote Anano
condenou à morte; que, do seu ensino, nasceu uma corrente religiosa existente
em Roma 50 anos depois do nascimento de Jesus, e que esta comunidade foi a
causa da expulsão de todos os judeus de Roma; e finalmente, que a partir de
Nero, essa corrente religiosa se expandia, adorava Jesus como Deus, e era
violentamente perfeguida.”
E nem chegamos a citar aqui Epicteto; Aristides; Galeno; Lamprídio, Diocássio; Hinério; Libânio;
Amiano; Marcelino; Eunápio; Zózimo; Celso, Porfírio, Hierócles...
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