22 dezembro 2010

O VERDADEIRO "ESPÍRITO" NATALINO



I. O PERIGO DA TRADIÇÃO

O mundo está tomado pela sedução da falsa religião que começou desde o primeiro casal no Éden (que se estendeu até a torre de Babel, nos primeiros 2.000 anos de história da humanidade), depois se infiltrou no povo israelita (por mais 2.000 anos) e se estabeleceu na "igreja" desde os imperadores romanos Constantino e Teodósio I até nossos dias (os últimos aproximadamente 2.000 anos).

Quando o "cristianismo" se tornou a "religião oficial do império romano", em 380 d.C., os líderes dessa "igreja", para não perder os novos adeptos, que, por sinal, não eram convertidos, mas queriam ficar "bem na fita" com o imperador, aceitavam pessoas sem nenhum tipo de transformação. Cada uma trazia seus rituais, deuses e tradições e, para agradar os membros, procurava-se as características comuns entre a Bíblia e o paganismo e, assim, se aceitava tradições demoníacas, como as que originou a celebração da festa anual chamada "Natal".

Que fique claro que não queremos aqui desmerecer a chegada de Jesus à terra, e nem atacar pessoas. Amamos ao Senhor Jesus e amamos a todos, mas ABOMINAMOS essa tradição que tem uma influência tão suja e que, no fundo, no fundo, não reconhece ao Rei dos Reis.

Jesus advertiu aos seus contemporâneos o seguinte:
“Ele, porém, lhes respondeu: Por que transgredis vós também o mandamento de Deus, por causa da vossa tradição?” Mateus 15:3
“Respondeu-lhes: Bem profetizou Isaías a respeito de vós, hipócritas, como está escrito: Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens. Negligenciando o mandamento de Deus, guardais a tradição dos homens. E disse-lhes ainda: Jeitosamente rejeitais o preceito de Deus para guardardes a vossa própria tradição.” Marcos 7:6-9

O apóstolo Paulo também advertiu:
“Cuidado que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo;” Colossenses 5:8
“Eu sei que, depois da minha partida, entre vós penetrarão lobos vorazes, que não pouparão o rebanho. E que, dentre vós mesmos, se levantarão homens falando coisas pervertidas para arrastar os discípulos atrás deles. Portanto, vigiai, lembrando-vos de que, por três anos, noite e dia, não cessei de admoestar, com lágrimas, a cada um.” Atos 20:29-31
Vemos que o apóstolo Paulo sabia que após a morte dos líderes da igreja, os apóstolos, se levantariam de dentro da própria igreja homens que a conduziriam para o engano.

João também advertiu algumas igrejas de sua época que já estavam se corrompendo:
“Tenho, porém, contra ti o tolerares que essa mulher, Jezabel, que a si mesma se declara profetisa, não somente ensine, mas ainda seduza os meus servos a praticarem a prostituição e a comerem coisas sacrificadas aos ídolos.” Apocalipse 2:20

Há os que se utilizam do texto a seguir para defender a ideia que a tradição oral é do mesmo pé de igualdade que as Escrituras: 
"Assim, pois, irmãos, ficai firmes e conservai os ensinamentos que de nós aprendestes, seja por palavras, seja por carta nossa." II Tessalonicenses 2:15
Porém, o apóstolo Paulo está orientando aos tessalonicenses a desprezar o que alguns falsos mestres estavam ensinando, diferente daquilo que ele havia orientado pessoalmente ou por carta (II Tessalonicenses 2:2). Daí, temos mais uma comprovação: o Natal nunca foi orientado nas Escrituras para que fosse celebrado, portanto, deve ser rejeitado...


II. DE ONDE VEIO O NATAL?

A palavra portuguesa natal vem do latim nātālis, derivado do verbo nāscor que tem sentido de nascer. Com a variação linguística, passou a ser natale do italiano, noël do francês, nadal do catalão, e no castelhano navidad é o nome do dia religioso. 
Já a palavra Christmas do inglês evoluiu de Christ's mass que quer dizer missa de Cristo.

Mas, você sabe de onde se originou a ideia do Natal? Sabia que o conceito já existe há seis mil anos?
Adam e sua mulher acabaram de ser condenados por Deus por terem desobedecido, comendo do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. O pecado acabara de entrar na humanidade, Deus promete enviar o Seu filho para derrotar o Inimigo de nossas almas e salvar através da Sua morte os que, mesmo sobre o pecado, desejassem o perdão:
E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.” Gênesis 3:15

A descendência do Inimigo batalharia contra o descendente da mulher até que o Inimigo O ferisse fatalmente, mas Ele venceria o Inimigo. Se o vencedor é citado como apenas filho da mulher, quem seria o Pai? O próprio Deus geraria a criança no útero da mulher de maneira sobrenatural. Como o Filho de Deus esmagaria o poder do Inimigo estando morto? Ele teria que ressuscitar... E quem seria a descendência do Inimigo? Jesus responde que são todos aqueles que propagam a mentira do Inimigo (João 8:44).

A descendência do Inimigo se manifestou logo após ouvir esta profecia. Quando Adam ouviu a promessa, ao invés de reconhecer que precisava de perdão, adorar o Filho de Deus e clamar por salvação, ele olhou para sua esposa e a chamou de Eva, a 'mãe da vida', a 'mãe de todos' (Gênesis 3:20)... a 'mãe de deus'!
Talvez isso passe por desapercebido pela maioria dos leitores da Bíblia, mas, foi ali no Éden que o culto à 'mãe de deus' começou. E foi após essa terrível abominação que Deus expulsa Adam do Paraíso (Gênesis 3:20-24). Até então, Deus não havia expulsado Adam. Só o fez, após ele ter exaltado a mulher.


Mais tarde, 2.000 anos depois, naquele mesmo lugar, com outro nome (Éden / Sinar / Babel / Babilônia), surge Nimrod, que promete unir o mundo e salvá-los da ira de um possível dilúvio, construindo uma torre (Gênesis 10:8-10; 11:1-9).
Deus falou, quando os homens construíam a torre de Babel: “e o Senhor disse: Eis que o povo é um, e todos têm uma mesma língua; e isto é só o começo; e, agora, não haverá restrição para tudo o que eles intentarem fazer.” Gênesis 1:6

 

Ou seja, a adoração à deusa mãe começou no Éden com Adam, há 6.000 anos, se propagou com Nimrod por todos os povos e, futuramente, no próximo juízo divino sobre a terra, essa Babel será destruída (Apocalipse 17:1,5). Cuidado, portanto, pois você pode estar fazendo parte desta grande prostituta que nada tem com Deus!

A arqueologia afirma que ali em Babilônia surgiram as lendas de Tamuz, o deus Sol, que seria a reencarnação de Nimrod, filho de Semiramiz, esposa do deus Nimrod e mãe do deus Tamuz (Ezequiel 8:5,14,16).
Depois de Eva, segundo as histórias, Semiramiz era a nova esposa de deus e mãe de deus.
A associação de Tamuz com o Sol é simples de entender: a cada manhã o sol se levanta trazendo visão, calor e segurança, protegendo o homem da fria escuridão da noite cheia de predadores. Sem ele, as culturas entenderam que as colheitas não cresceriam, e a vida no planeta não sobreviveria. Estas realidades fizeram do sol o falso deus mais adorado de todos os tempos.

Para celebrar o nascimento de Tamuz, usou-se o solstício. A palavra solstício vem do latim sol e sistere, ou seja, “sol que não se move”. No hemisfério Norte (do outro lado do mundo), por volta do dia 21 de dezembro (varia de um ano para o outro), o sol atinge a maior distância angular em relação ao plano que passa pela linha do equador, ou seja, começa o inverno. Este é o menor dia e a noite mais longa do ano. Porém, a partir daí, a duração do dia começa a crescer, simbolizando para os povos o início da vitória da luz sobre a escuridão.
Por isso, esse período tinha grande importância para diversas culturas antigas que realizavam grandes celebrações e festivais religiosos com sacrifícios, banquetes, saudações, doações simbólicas, libertação temporária dos escravos, orgias etc. Nesta época, monumentos eram construídos de forma a estarem orientados para o por do sol e divindades fossem celebradas para despedida e homenagem ao Sol.

Após a confusão das línguas da torre de Babel (Gênesis 11:4-9), o dia do nascimento do deus Sol recebeu em cada cultura, língua e nação uma roupagem nova, mas com o mesmo fundo de verdade: Deus enviaria seu filho através de um nascimento sobrenatural (Josué 24:2).
Deuses chamados de “filhos do sol” como Tamuz da Babilônia, Hórus do Egito, Mitra da Pérsia, e Átis da Grécia, teriam nascido justamente no final de dezembro. Os romanos também celebravam o “nascimento do deus sol invencível” (Natalis Invistis Soli) na festa chamada de Saturnália, dedicada ao templo de Saturno, dia 17 de Dezembro. Saturno era o deus da Agricultura, que permitia o descanso da terra durante o inverno. Ao longo dos tempos, foi alargada à semana completa, terminando a 23 de Dezembro. Em 274 o Imperador Aureliano proclamou o dia 25 de dezembro como o dia exato de veneração ao sol.

Foi assim que, no ano 350, o dia 25 de dezembro foi estabelecido como o nascimento de Jesus pelo decreto do Papa Júlio I. O que facilitou esse sincretismo era o fato de todos esses supostos Messias teriam nascidos de mulheres virgens, facilitando para os católicos mais ainda a assimilação, pois o Messias seria o sol da justiça (Malaquias 4:2) e a luz do mundo (João 8:12), filho de Deus (João 1:18; Lucas 3:22) que nasceria de uma virgem (Isaías 7:14; Lucas 1:27).

Será que a história de Jesus é apenas uma cópia das lendas pagãs? Não! Provamos aqui o contrário. Os povos aprenderam com Deus, porém não quiseram esperar a promessa do verdadeiro Messias. Cada um criou o seu próprio Cristo, seguindo o Diabo e tornando-se descendentes da Serpente. A profecia de Gênesis 3:15 se cumpriu nos dois lados. Tanto o verdadeiro filho da mulher nasceu e morreu, quanto os descendentes da Serpente espalharam suas mentiras, desafiando o Filho de Deus.

4.000 anos depois de Adam, a igreja já misturada com o império romano, para atrair as nações gregas e bárbaras, uniu a profecia bíblica ao culto à deusa mãe. A partir daí, Maria não era apenas a agraciada, dependente do apóstolo João (João 19:27), que não tinha nada com o Mestre (João 2:4). Pelo contrário, agora se estabelece o Natal, onde anualmente reaparece o bebezinho frágil depende de sua mãe, a virgem imaculada, que, agora, é soberana, onipresente, onipotente...

Se queremos seguir Maria, devemos obedecer o que ela instruiu: "... Fazei tudo quanto Ele vos disser." João 2:5
Ou seja, o foco precisa ser Jesus, Deus Forte, e não um bebezinho dependente no colo de uma mulher. Cuidado! Não perca o foco! A origem do Natal é satânica. Sagazmente o Inimigo misturou, como sempre, muita mentira com um pouco de verdade. E isso já estava profetizado. 
Jesus declarou que, após semear no campo, ou seja, pregar a Palavra no mundo, e após os homens que deveriam cuidar do campo "dormirem", o Inimigo viria e plantaria o joio no meio do trigo. Ou seja, quando os apóstolos e sua geração morreram, o Inimigo alcançou espaço na igreja. Foi muito rápido! A partir da falsa conversão de Constantino e a instituição do 'cristianismo' como religião oficial do império romano, o joio se alastrou (Mateus 13:24-30). O fermento foi colocado na massa e rapidamente levedou (Mateus 13:33)...


III. O NATAL É BÍBLICO?

Até as informações ditas bíblicas sobre o Natal não são bíblicas. Por exemplo:

- Jesus não nasceu dia 25 de dezembro;
- Os animais não estavam na estrebaria quando Ele nasceu;
- A Bíblia não apresenta anjos visíveis no local do nascimento;
- Jesus não é visitado por reis-magos;
- Jesus não é visitado por três reis-magos;
- Jesus não é visitado por três reis-magos assim que nasceu;
- Jesus não é visitado por três reis-magos, assim que nasceu, na estrebaria;
- Jesus não celebrou o Natal;
- Jesus não instituiu o Natal etc.

1. Quando Jesus nasceu?
Acompanhe as explicações com a ilustração a seguir:
O anjo apareceu a Zacarias no turno de Abias (Lucas 1:5,6,13), ou seja, na metade do 4º mês do calendário bíblico (I Crônicas 24:7-10).
Contando, a partir daí, alguns dias para a concepção de Isabel (Lucas 1:23,24), chegamos ao começo do 5º mês.
A partir daí, mais seis meses de gestação de Isabel, quando o anjo anunciou a Maria que ela também ficaria grávida (Lucas 1:26,27,36), chegamos ao final do 10º mês ou início do 11º mês.
Contando mais 09 meses de gestação de Maria, chegamos ao final do 7º mês ou início do 8º mês do próximo ano. Sendo assim, Jesus nasceu no que, para nós, aproximadamente, seria o mês de outubro.
Veja o desenho abaixo que explica essa contagem dos meses:


Se espalhou na internet uma suposta confirmação pelo professor israelense Shemaryahu Talmon que Jesus realmente nasceu no dia 25 de dezembro. Segundo o que afirma-se pela internet, investigando documentos de Qumran, ele descobriu que Zacarias serviu no turno de Abias entre os dias 8 e 14 de março, ou seja, na verdade, os turnos seriam de 7 dias, sendo que os sacerdotes serviam duas vezes ao ano.
Porém, se contássemos os turnos como 7 dias duas vezes ao ano, também não daria o resultado como 25 de dezembro, pois os turnos de Abias seriam na última semana do segundo mês (o que daria o nascimento de Jesus entre agosto e setembro) e na última semana do oitavo mês (o que daria o nascimento de Jesus entre fevereiro e março).
Portanto, esse cálculo é mais um engano ligado a este dia...


É interessante o fato do nascimento de Jesus cair no mês sétimo! Neste período, foi instituído o tempo determinado que chamamos de "Festa dos Tabernáculos". Esse período é chamado assim porque os israelitas têm que ficar durante uma semana dormindo em tendas (barracas, tabernáculos):

"Porém aos quinze dias do mês sétimo, quando tiverdes recolhido do fruto da terra, celebrareis a festa do Senhor por sete dias... Sete dias habitareis em tendas; todos os naturais em Israel habitarão em tendas; Para que saibam as vossas gerações que eu fiz habitar os filhos de Israel em tendas, quando os tirei da terra do Egito..." Levítico 23:39-43

Se Jesus nascera no mês sétimo, e na época da Festa dos Tabernáculos, isso explica o fato dEle não ter lugar na estalagem, ou local de paredes de pedra. Maria foi "obrigada" na Judeia a cumprirem a festa, repousando e tendo Jesus numa tenda!
A palavra grega estalagem em Lucas 2:7 é καταλυματι que também aparece em Marcos 14:14 como "casa", "aposento".

Nos filmes mostra Maria chegando de jumento em Belém com contrações e José desesperado batendo de "hotel" em "hotel" para ver se encontrava um local para Maria gerar o Cristo. Porém a Bíblia não fala que Maria viajou de jumento, não diz que teve Jesus na noite em que chegou em Belém, e muito menos que José ficou de porta em porta a procura de um quarto.
O cúmulo do absurdo é a afirmação de que Jesus foi colocado em um estábulo, no meio de bichos! O fato de Jesus ter sido colocado numa manjedoura, que era geralmente uma caixa onde animais se alimentavam, não significa que eles estavam num local onde os animais viviam.
Se eles chegaram ali em Belém dias antes, José, como carpinteiro, poderia muito bem ter fabricado aquela caixa. O fato de uma manjedoura poder ser um local onde os animais comem, isso não significa que aquela manjedoura de Jesus havia sido usada. Até porque, seria muito improvável Maria e José colocarem o recém nascido num local sujo onde vaca e camelo comiam... Infelizmente, ninguém pensa na hipótese da caixa ser nova, recém fabricada pelo próprio José, que precisava sobreviver trabalhando durante a estadia naquela cidade.

A última comprovação que citamos aqui sobre a ideia bíblica de que Jesus nascera no sétimo mês bíblico, seria a citação de João:
"E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade." João 1:14
O verbo "habitou" seria "tabernaculou"! O única vez que o termo grego aparece!


2. A Mentira do Dia 25 de Dezembro
Além de provar que Jesus não nasceu em dezembro pelos cálculos bíblicos, vamos agora provar por outros motivos que Ele não pode ter nascido em dezembro. Não sei se você sabe, mas dezembro é um mês em que em Israel neva, portanto:

– Se os pastores estavam com os animais no campo na noite do nascimento de Jesus, não podia ser dezembro, mas sim, um período quente onde os animais não conseguiriam pastar no calor da manhã ou da tarde (Lucas 2:8). Sendo assim, o presépio montado nas casas das pessoas é uma mentira, pois não tinham animais em volta de Jesus;
– Além disso, o César Augusto não faria um censo em pleno inverno congelante, pois as pessoas teriam que atravessar grandes desertos cobertos de neve para chegar à sua terra natal e não sobreviveriam (Lucas 2:1-3);
– A grávida Maria, por exemplo, não aguentaria o frio no deserto indo até Belém num período de inverno (Lucas 2:4,5);
– Não há no calendário bíblico nenhum tipo de celebração especial no inverno (Levítico 23). Os três períodos em que Deus marcou festas proféticas foram o primeiro e o terceiro mês, na Primavera (Páscoa, Primícias e Pentecoste) e o sétimo mês, no Outono (Dia de Trombetas, Dia da Expiação e Festa dos Tabernáculos).


3. As Mentiras sobre os Magos

– A Bíblia não cita a quantidade de magos que visitaram Jesus. Só afirma que “uns” magos o visitaram (Mateus 2:1). Provavelmente isso foi confundido por causa do número de presentes que eles entregaram: ouro, incenso e mirra (Mateus 2:11), mas isso não dá base nenhuma para dizer que cada um deu um presente, até porque uma só rainha, por exemplo, trouxe de Sabá para o rei Salomão vários presentes (I Reis 10:1,2,10). Será mesmo que apenas três pessoas viriam do Oriente (seja Babilônia, Pérsia, Índia etc.) ou viriam em caravana, com seguranças para proteger os presentes dos roubos, escravos etc.?
– No século VII, além do engano de afirmar que eram três, os magos, eles ainda ganharam nomes populares: Baltazar, Melquior e Gaspar. No século XV, para piorar a história, lhes é atribuído uma etnia: Melquior passa a ser de raça branca, Gaspar, amarelo, e Baltazar, negro, para simbolizar o conjunto da humanidade. É muita mentira para uma história só...
– No século V, Orígenes e Leão Magno propuseram chamá-los de reis-magos, porém eles não eram reis, mas sim, magos, ou seja, estudiosos dos astros (astrólogos) ou apenas sábios (Daniel 2:2,10,12-14). Os que tentam confirmar esta hipótese, associam a profecia: "Os reis de Társis e das ilhas lhe trarão presentes, os reis da Arábia e de Sabá oferecer-lhe-ão seus dons. Todos os reis hão de adorá-lo, hão de servi-lo todas as nações." Salmos 72:10-11 Cremos que a profecia pode ter se cumprido bem parcialmente, para testificar da messianidade de Jesus, porém, é um engano afirmar que a profecia se cumpriu literal, até porque ali não estavam TODOS os reis da terra. Um dia, sim, Jesus reinará fisicamente sobre todo o planeta. Maranatha!
- Já tentaram argumentar que só reis poderiam ter ouro, incenso e mirra para ofertar a Jesus. Outro engano. A Bíblia cita vários homens ricos, como Jó, Abraão, José, Neemias e o jovem rico que se aproximou de Jesus. Além disso, Jesus recebeu como presente um perfume caríssimo de uma mulher: “Aproximou-se dele uma mulher com um vaso de alabastro, com unguento de grande valor, e derramou-lho sobre a cabeça, quando ele estava assentado à mesa.” Mateus 26:7
– Como eles perceberam pela estrela que havia nascido o rei dos judeus (Mateus 2:2), há a possibilidade de eles serem judeus que habitavam na Babilônia ou na Pérsia, mas não quiseram voltar para morar em Jerusalém quando Ciro os libertou (Esdras 1:1-4), aguardando, mesmo distantes, a esperança do Messias. Por exemplo, Esdras e outros israelitas, saíram de Babilônia (Esdras 7:1,6,7; 8:1-20) e Esdras e outros israelitas saíram de Susã (Neemias 1:1-3,11,12) no reinado de Artaxerxes, porém Ester e outros israelitas que estavam também em Susã e em várias outras províncias do Império Medo-Persa, no reinado de Assuero, não voltaram para Jerusalém (Ester 1:2; 2:5-7; 3:6,13; 9:27-31; 10:1-3). Esses judeus que foram honrados pelos persas podem ser antepassados desses magos que vão visitar Jesus...
– Vamos falar agora sobre as condições em que esses magos encontraram Jesus: Em primeiro lugar, Jesus não estava mais na manjedoura, numa tenda, pois a Bíblia afirma que eles encontraram Jesus já numa casa (Mateus 2:11).
– Além disso, Jesus já tinha aproximadamente 02 anos, pois, Herodes mandou matar as crianças de 02 anos para baixo, de acordo com o tempo em que os magos viram a estrela e começaram a procurar Jesus (Mateus 2:7,16). Quando os magos viram a estrela, se dirigiram até Jerusalém. O texto não diz que na noite que eles viram a estrela chegaram em Jerusalém ou Belém... Além disso, depois que falaram com Herodes, tiveram que andar mais cerca de 10 quilômetros até chegar a Belém. Por exemplo o texto “A rainha de Sabá, tendo ouvido falar de Salomão e da glória do Senhor, veio prová-lo com enigmas.” I Reis 10:1 não quer dizer que a rainha de Sabá, ao ouvir falar de Salomão saiu de onde estava e foi imediatamente chegando a Jerusalém no mesmo dia. O registro bíblico resume o que aconteceu. Não seria normal acharmos que tudo isso aconteceu tão rápido. Sendo assim, essa é mais uma mentira do presépio, pois os magos não estavam ali em volta da manjedoura na noite do nascimento de Jesus.
- Ainda sobre os dois anos, se Herodes pergunta para os magos a época exata em que o astro apareceu, é fácil entender que não foi naquela noite que a estrela começou a brilhar.
- Após pedir ajuda a Herodes, os magos se alegram novamente com a aparição da estrela (Mateus 2:10). Ou seja, a estrela poderia brilhar a noite e durante o dia eles não poderiam vê-la. Isso poderia ser uma explicação sobre o motivo dos magos cometerem a loucura de irem até Herodes, para se adiantarem.
- Quando os magos chegam na casa, Jesus já é um menino, não mais um bebê, e recebe aqueles presentes no momento exato para fugir. Jesus não poderia ter fugido naquela noite, até porque se fosse na noite de Seu nascimento, Ele ainda teria que ser circuncidado ao sétimo dia, e Maria ainda iria precisar aguardar os 40 dias para que fosse purificada de sua imundícia, conforme Levítico 12:1-4 (Lucas 2:22). Ou seja, a fuga para o Egito não se deu na noite do Seu nascimento. Os magos encontraram Jesus muito tempo depois de nascido (aproximadamente dois anos) e, nesse período, Ele já tinha sido circuncidado, Maria já estava purificada e eles já tinham saúde necessária para poder viajar até o Egito, onde eles viveriam através dos presentes que receberam dos magos. 
- Outro argumento que quebra de vez a ideia de que os magos chegaram na noite do nascimento, é que Jesus, no oitavo dia foi circuncidado e após 40 dias de purificação da imundícia de Maria devido o sangramento no momento do parto, Jesus foi levado ao templo para ser apresentado (Lucas 2:21-24). Se os magos tivessem chegado na noite do nascimento de Jesus, e se eles tivessem fugido ao Egito naquela noite, não teria lógica eles voltarem para Jerusalém 40 dias depois. Se eles foram para o Egito para se protegerem de Herodes, como iriam voltar lá tão rápido? E como ficariam viajando assim de um país ao outro em tão curto espaço de tempo ainda no resguardo? Muita incoerência...


4. Jesus instituiu ou comemorou o Seu nascimento?

Em meados de dezembro, em Jerusalém acontecia a Festa de Hanukah, ou Festa da Dedicação, onde os judeus comemoravam a retomada do Templo e a purificação da profanação provocada pelo governante grego Antíoco Epifanio. A tradição judaica afirma que, milagrosamente, o óleo para acender a Menorah (Candelabro de sete braços) durou mais sete dias além do normal.
Mas Jesus não participou desta celebração. Ela não foi uma festa anual determinada por Deus (Levítico 23) e é neste período, muito antes dos israelitas instituírem esta festa, no templo em Jerusalém já havia adoração à deusa mãe, Tamuz e ao deus Sol, este último tão esperado após o inverno de dezembro (Ezequiel 8:5,14,16).
Enquanto a festa acontecia, Jesus ficou passeando pelo templo (João 10:22,23). Foi justamente neste período que o pressionaram, questionando-o se era o Messias, e Ele se revela como igual ao Pai e Filho de Deus (João 10:30-36), ou seja, ninguém mais, além dEle era digno de ser adorado. Naquele período, Jesus afirmou que era o Bom Pastor, que tinha entrado no mundo pela porta das ovelhas, ou seja, pelo meio natural do útero da mulher, mas havia aqueles que seguiriam o Ladrão, o Estranho, o Lobo, que entrou neste mundo de maneira incorreta (João 10:1-18,26-28). Jesus condena todo o tipo de engano do Maligno... e numa época bem propícia... rs

Se Jesus não celebrou nenhuma festa em dezembro, Ele celebrou o Seu nascimento entre o sétimo e o oitavo mês bíblico, ou seja, entre setembro e outubro do nosso calendário, na época em que nasceu? A resposta é NÃO!
Ao contrário do que certos pastores declaram na mídia, os anjos e pastores não estavam celebrando aniversário, ao adorarem o recém-nascido Jesus. Como toda chegada de um rei, os anjos e pastores entronizaram o Rei que entrou nesse mundo!!!
Outro detalhe é que nesta época, em Israel celebrava-se a Festa dos Tabernáculos, e tem todo o sentido o apóstolo afirmar: "E o Verbo se fez carne, e TABERNACULOU entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade." João 1:14
Isso explica o fato de Maria e José não se hospedar numa estalagem. Na época desta festa, as pessoas não dormiam em suas casas. Cada um armava uma tenda e passava ali os dias da festa, para recordarem o período em que viveram no deserto, com Moisés (Neemias 8:17). Então a história de que Jesus nasceu dentro de um ‘chiqueiro’ cheio de cavalos, bois e cabras em volta é mais uma invenção? Pode ser, pois a manjedoura não pode ser associada automaticamente a lugar de animais...
Jesus não nasceu, mas sim, armou sua tenda, se fazendo carne. Como um ser eterno (Miqueias 5:2), poderia nascer? Ele não tem princípio nem fim de dias (Hebreus 7:3).
Ao crescer, durante a Festa dos Tabernáculos, Jesus não pregou sobre Seu nascimento, nem comemorou Seu nascimento e nem instituiu como data comemorativa o Seu nascimento.
Pelo contrário, a Sua discussão ficou em torno do Seu ‘envio’ pelo Pai e sua 'vinda' (João 7:2-10,14-53). Jesus não nasceu, mas veio com a missão de morrer e voltar a Sua glória para nos enviar o Espírito Santo e nos levar para perto dEle.

A única celebração que Jesus instituiu para Sua Igreja foi Sua morte (Lucas 22:19; I Coríntios 11:24). Nada mais que isso...


IV. SIGNIFICADOS DOS SÍMBOLOS NATALINOS

O restante dessa postagem trás um pouco do que falam sobre os símbolos do Natal. Muitas explicações, boas e más, estão espalhadas por aí. Como deve ser nossa perspectiva com relação a esses símbolos?
Não acredito que devemos ser como ‘caça-fantasmas’ radicais e ver demônio em tudo pela frente, mas também não podemos ser liberais ao ponto de achar que tudo ‘não tem nada haver’. Se o Natal tem uma origem demoníaca, o que está a sua volta seria aceitável? Por que as famílias precisam esperar o fim do ano para pintarem suas casas, enfeitarem uma árvore, comprarem as roupas mais caras possíveis e se encherem de dívidas?
A mentira pode ser aceita para uma boa causa? Os fins justificam os meios? Pensem nisso!

Cuidado! Um dia Eva caiu na mentira da serpente pela beleza do fruto proibido...
“E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela.” Gênesis 3:6


1. Árvore de Natal

Enfeitar uma árvore e se reunir em volta desta para trocar presentes no Natal é, no mínimo, suspeito. Por que eu tenho que fazer isso justamente nessa época?

Povos indo-europeus consideravam as árvores uma expressão da energia de fertilidade da Natureza, por isso lhes rendiam culto. No inverno, quando caíam as folhas do carvalho, a mais poderosa das árvores, os povos faziam rituais para atrair o espírito da natureza, que se pensava que havia fugido.
A árvore é uma representação da ressurreição, pois a semente, após morrer, renasce em uma nova planta (João 12:24). Dizem que, por isso, associaram a reencarnação de Nimrod em Tamuz numa árvore e a adoraram.
A civilização egípcia trazia galhos verdes de palmeiras para dentro de suas casas no dia mais curto do ano em dezembro. Mas o costume de ornamentar a árvore pode ter surgido do hábito que os druidas tinham de decorar velhos carvalhos com maçãs douradas para as festividades deste mesmo dia do ano. Os druidas também acreditavam que os espíritos dos seus deuses residiam nas árvores, como por exemplo, o Merlin Taliesin, o grande conselheiro das histórias do rei Arthur. Diz a lenda que ele foi preso para sempre em um carvalho.
Alega-se que no cristianismo a menção à árvore começou na Alemanha no século XIV e foi para os Estados Unidos durante a colonização, que se espalhou por todo o mundo. Para associar a idolatria ao cristianismo, foi usada a própria Bíblia que compara o Senhor Jesus a uma árvore (João 15:1).
Mas a Palavra é contra a adoração às árvores que já existiam desde os tempos antigos (Êxodo 34:13; Deuteronômio 12:1-3; Juízes 6:25-30; I Reis 14:23; 15:13; 18:19; II Reis 16:4; 17:10,16; 18:4; 21:7; 23:4-7; II Crônicas 28:4; Isaías 27:9; 44:15; Jeremias 3:9; Ezequiel 20:32; Romanos 1:18-25) e Deus proíbe até colocar uma planta ao lado do Seu altar, para não induzir o povo à idolatria (Deuteronômio 16:21,22).

2. Bolas de Natal
Na Roma Antiga, os romanos penduravam máscaras de Baco, o deus do vinho, em pinheiros para comemorar a festa da Saturnália, que mencionamos anteriormente. Mas não eram só os romanos que enfeitavam as árvores. Na verdade, os povos antigos penduravam nas árvores cabeças de seus inimigos, escravos ou virgens para oferecer à divindade das árvores.
A Bíblia cita que o povo de Israel, ao se misturar com os povos pagãos, idolatrava debaixo das árvores, dando a entender que chegaram até a oferecer como sacrifício seus próprios filhos às árvores (Deuteronômio 12:2; Isaías 57:5; Jeremias 3:6,13; 17:2; Ezequiel 6:13; 20:28-32).
Note que geralmente hoje as bolas que enfeitam as “árvores de Natal” são de um material que reflete justamente nossas cabeças, ao ficarmos de frente para elas.

3. A Estrela de Cinco Pontas
A princípio, a estrela pode nos remeter ao astro que guiou os magos do Oriente. Mas, também, foi utilizada como símbolo da deusa romana Vênus por causa da equivocada retroação de sua órbita e no Satanismo é a representação oculta do bode que representa Satanás.

Independente do real significado da estrela que colocam em cima das árvores de Natal, uma coisa é verídica: Adoração aos astros também é idolatria (Deuteronômio 4:19; 17:3; II Reis 17:16; 21:3; Jeremias 7:18; 8:2; 19:13; 44:17; Ezequiel 8:16; Sofonias 1:5) e, sem percebemos, estamos dando brechas para o Inimigo atuar em nossa casa.


4. Presépio
No ano de 1223, no lugar da tradicional celebração do natal na igreja, São Francisco, tentando reviver a ocasião do nascimento do Menino Jesus, festejou a véspera do Natal com os seus irmãos e cidadãos de Assis na floresta de Greccio, com a permissão do Papa, montando um presépio de palha com pessoas e animais reais.
As esculturas e quadros que enfeitavam os templos para ensinar os fiéis, além das representações teatrais semilitúrgicas que aconteceram, a partir daí, durante as Missas de Natal, serviram de inspiração para que se criasse o presépio e também a idolatria às imagens dos “santos”. Além da idolatria, quando faz-se o presépio, dá-se ênfase ao “menino” Jesus, esquecendo que Ele cresceu, morreu, ressuscitou e está a destra do Pai nas alturas. Quando lembramos do menino, esquecemos de Seu plano de salvação e engrandecemos à Maria, que já não é mais virgem.
Em primeiro lugar, devemos nos lembrar que não precisamos de imagens de escultura (Êxodo 20:4; Levíticos 26:1; Deuteronômio 5:8; 27:15; II Crônicas 33:19; Salmos 78:58; 97:7; Isaías 42:8,17; 44:9,10; 45:20; Jeremias 8:19; 50:38; 51:47,52; Miquéias 1:7; 5:13; Naum 1:14) e que Maria é apenas uma mulher, não devendo ser adorada ou considerada como a ‘mãe de deus’ (Mateus 12:46-50; João 2:3,4; 19:25-27; I Timóteo 2:5).

5. Sinos
As renas carregam sinos de anúncio e de convocação. Em cada igreja católica e em cada cemitério existe um sino. Porém, sinos nos remete a Idade Média, aos castelos, para convocação da população do bairro, ou cidade.
Nos tempos bíblicos não havia sinos e não tinha sino em Belém durante o nascimento de Jesus. Nesta época, a forma de comunicação a longa distância eram os chifres de carneiro, conhecidos como shofar (Gênesis 22:13; Êxodo 19:16,19; 20:18; Levítico 23:24; 25:9; Números 10:1-10; 29:1; Josué 6:4,5,6,8,9,13,16,20; Juízes 3:27; 7:8,16,18,19,20,22; I Samuel 13:3; II Samuel 2:28; 6:15; 15:10; 18:16; 20:1,22; I Reis 1:34,39,41; II Reis 9:13; I Crônicas 15:28; 16:6,42; II Crônicas 15:14; Esdras 3:10; Neemias 4:18,20; Salmos 47:5; 81:3; 98:6; 150:3; Mateus 24:31; I Tessalonicenses 4:16; Apocalipse 1:10).
Ou seja, mais uma mentirinha? Os sinos nada tem com o nascimento de Jesus.

6. Velas
Os pagãos do mundo todo apreciam e usam velas em seus rituais e cerimônias. O uso extensivo de velas é normalmente uma boa indicação que o serviço é idólatra, não importa qual seja o traje exterior (espiritismo, macumba, catolicismo...).
A vela em seu uso habitual, como nos dias em que falta energia, não tem problema algum, seja que tipo de vela for. Mas se quisermos interceder por alguém, não precisamos de nenhum objeto específico. Nossa oração basta. Aliás, se uma pessoa já está morta, já não restam mais orações, pois assim que morremos já existe juízo sobre nós e não adianta mais nenhum tipo de missa ou pedido (Hebreus 9:27).

7. Guirlanda
Em cerimônias especiais cinco dias depois da lua nova, seguindo o solstício de inverno, as pessoas acreditavam que seriam protegidas de espíritos maus e tempestades, colocando essas coroas nas portas de suas casas.
Fazendo uma assimilação, os católicos alegaram que essas coroas dos druidas lembravam a coroa de espinhos que foi cravada na cabeça de Jesus. Mas, o que tem haver o Seu nascimento com a coroa feita pelos soldados para que Herodes e eles zombassem do Seu reino?
Coroas como essa são utilizadas em sepultamentos como homenagem aos mortos atualmente.

8. Azevinho
Houve um período em que a igreja proibiu o uso de guirlandas de qualquer tipo, alegando relação com idolatria. Como substituto, sugeriu azevinho, que é um tipo de arbusto predominante no inverno do oriente e da Europa. As folhas pontudas e afiadas simbolizavam os espinhos na coroa de Cristo e as frutinhas vermelhas, as gotas de seu sangue. O azevinho aqui na Brasil aparecem muito nas toalhas de mesa e nos panos de prato comemorativos do Natal.
Mas, também há uma lenda que envolve o azevinho, na divisão em duas partes do ano celta: A história é a batalha dos irmãos gêmeos Rei Carvalho e o Rei Azevinho.
Nos seis primeiros meses do ano, é o Rei Carvalho (Luz) que governa, e os dias são claros e longos, com o sol intenso. A figura do Rei Carvalho é representada por um jovem forte, audacioso, corajoso. A cada novo dia o sol torna-se mais forte, até que se apresenta cansado, as suas forças já não são as mesmas e trava a batalha com o seu irmão, o Rei Azevinho (escuridão), que consome o que resta das suas forças. O Rei Carvalho é vencido, sendo o trono ocupado pelo Rei Azevinho. O Rei Azevinho é representado com um ancião, sábio e bondoso, que traz o Inverno do Norte, usa peles de animais e uma coroa de azevinho. O Rei Azevinho perde o trono para o seu irmão, o Rei Carvalho, no final do ano, começando, assim, o novo ano, onde o ciclo se repete.
Note que um ancião bondoso que vem do Norte, no inverno, lembra alguém, certo?

9. Papai Noel
Existem muitas lendas sobre a verdadeira origem da figura do Pai Natal, no português de Portugal, ou Papai Noel. O termo papai é brasileiro, mas Noel significa Natal em francês. Dizem, por exemplo, que o personagem foi inspirado em São Nicolau Taumaturgo, arcebispo de Mira na Turquia, do século IV. Nicolau costumava ajudar, anonimamente, quem estivesse em dificuldades financeiras, doando um saco com moedas de ouro.
Um dos ajudou a dar força à lenda do Papai Noel foi Clemente Clark Moore, um professor de literatura grega de Nova Iorque, que lançou o poema Uma visita de São Nicolau, em 1822, escrito para seus seis filhos. Ali divulgava a versão de que Noel viaja num trenó puxado por renas. Ele também ajudou a popularizar outras características do bom velhinho, como o fato dele entrar pela chaminé.
Antigamente, Noel usava cores que tendiam mais para o marrom e costumava usar uma coroa de azevinhos na cabeça, mas não havia um padrão. Em alguns lugares na Europa algumas vezes ele também é representado com os paramentos eclesiásticos de bispo, tendo, em vez do gorro vermelho, uma mitra episcopal. Foi o cartunista alemão Thomas Nast, em 1886 na revista Harper’s Weeklys que pintou o Papai Noel pela primeira vez do que se têm notícias, de vermelho, e em 1931 a Coca-Cola realizou uma grande campanha publicitária o vestindo ao mesmo modo de Nast, casaco vermelho com gola e punho de manga brancos, calças vermelhas de bainha branca, e cinto e botas de couro preto, o que foi bastante conveniente, já que estas são as cores de seu rótulo. Tal campanha, destinada a promover o consumo de Coca-Cola no inverno (período em que as vendas da bebida eram baixas na época), fez um enorme sucesso e a nova imagem de Papai Noel espalhou-se rapidamente pelo mundo.
A lenda atual diz que Papai Noel mora numa terra de neve eterna, ou seja, nas montanhas de Korvatunturi na Lapônia, Finlândia. O parque conhecido como Santa Park se tornou uma atração turística do local. Em função disso, a região de Penedo, distrito de Itatiaia, no Rio de Janeiro, que é uma colônia finlandesa, se auto declarou como a residência de verão do Papai Noel. Há ainda, na cidade de Gramado-RS, a Aldeia do Papai Noel. Ele vive com sua esposa Mamãe Noel, incontáveis elfos mágicos e nove renas voadoras, preparando o ano todo na oficina com o auxílio dos elfos, os brinquedos para serem entregues às crianças bem comportadas do mundo todo na véspera do Natal, dia 24 de dezembro, com a ajuda das renas que puxam o trenó.
Com esse fim, pais enganam as crianças do mundo todo que escrevem para o “Papai Noel”, contando o que querem ganhar de presente. O sistema de Correios em vários países nesta época recebe milhares de correspondências e, para incentivar a mentira, instituições específicas ou os próprios pais, compram o que muitas dessas crianças pediram. Para isso, já até criaram um endereço oficial para o envio dessas correspondências: Santa Claus, 96930, Círculo Polar, Finlândia. O objetivo satânico nisso e no coelho da Páscoa é fazer com que, quando crescerem, as crianças descubram que isso é mentira e descreiam de tudo o que se prega, principalmente a Bíblia. O ato de fazer pedidos escritos aos deuses e santos, e até mesmo a Deus, é bem antigo.
É comum também encontrar pessoas com os trajes específicos, rechonchudo, alegre e de barba branca em shopping centers, praças centrais das cidades, ruas importantes, hospitais e estabelecimentos públicos com objetivo de tirar fotos com as crianças e “ouvir” os seus pedidos. Mas isso é mais sério do que pensamos. Quem está por detrás do Papai Noel é o próprio espírito do Anticristo. Entenda o porquê:
Tem cabelos brancos como a lã (Apocalipse 1:14), tem barba (Isaías 50:6), veste-se de vermelho (Apocalipse 19:13), a hora da sua chegada é surpresa (Lucas 12:40; Marcos 13:33), é carpinteiro, pois fabrica brinquedos de madeira (Marcos 6:3), entra nas casas como um ladrão (Mateus 24:43-44), é onipotente, pois pode entregar todos os brinquedos no mundo inteiro em uma noite só (Apocalipse 19:6), é onisciente porque conhece o comportamento de cada criança do mundo (Hebreus 4:13; I João 3:20), nunca morre, ou seja, é eterno (Apocalipse 1:8; 21:6), é juiz, pois define quem foi bom ou mal durante o ano todo (Romanos 14:10; Mateus 25:31-46), é pai (Isaías 9:6) etc. Todas essas comparações que acabamos de descrever são comparações com o próprio Senhor Jesus. A tradição do Papai Noel, portanto, é totalmente maligna.

10. Elfos

Dependendo da cultura, celta, anglo saxônica, germânica, nórdica e grega, este ser terá um nome e características diferentes, tal como gnomo, duende, fada, demônio, ninfa, fantasma, orixá etc.
Alguns citam os elfos como seres mais belos e luminosos que os humanos, mas hoje muitos o vêem como seres pequenos e feios, de caráter sinistro, como os duendes e gnomos, que, com suas travessuras, aborrecem os homens. São retratados como seres sensíveis, quase imortais, guerreiros, sábios e com poderes mágicos. São semideuses da natureza e da fertilidade que vivem nas florestas, em fontes ou lugares naturais, como as fadas e os orixás e podem atravessar portas e paredes como se fossem fantasmas.
Um poema composto por volta de 1020, o Austrfaravísur ("Versos da Jornada para o Leste"), Sigvat Thordarson diz que, por ser cristão, recusou-se a entrar em um lar pagão, na Suécia, porque um sacrifício aos elfos estava em curso. Provavelmente, tal sacrifício envolvia uma oferenda de alimentos como culto aos ancestrais onde se invocava através de feitiçaria e bruxaria as curas milagrosas desses espíritos, como faziam os gregos com os demônios. Uma lenda diz que se alguém espalhar folhas de escambroeiro ou espinheiro-cerval (frutos purgativos) em um círculo e dançar dentro dele sob a lua cheia, aparecerá um elfo. O dançarino deve ver o elfo e dizer "Pare e me dê a bênção!" antes que ele fuja. O elfo atenderá então a um desejo.
Foi associado os elfos com Freyr, o deus nórdico do Sol e o termo elfo tem ligação com a palavra sol nessa língua, ou seja, Alfrothul, que é o Raio Élfico. Daí está a ligação desses seres com o Natal, ou seja, o dia do culto ao sol. Esses supostos ajudantes do Papai Noel na verdade são espíritos malignos, que obedecem ao Inimigo.

11. Renas
A rena é um cervídeo de grande porte, com chifres, que vive em manadas e habita latitudes altas, como as regiões árticas do norte do Canadá, Alasca, Rússia, Escandinávia e Islândia. Sazonalmente, migra grandes distâncias para parir as crias. Também pode nadar. Possui pernas compridas, com cascos afiados e patas peludas que garantem a tração sobre terrenos congelados. Geralmente, a rena é silenciosa, mas seus tendões produzem ruídos secos e agudos que podem ser ouvidos a grandes distâncias quando viaja em grandes grupos.
Por tudo isso, as renas foram as escolhidas para puxar o trenó do “bom velhinho” na Europa, no século XIX. A quantidade de renas é controversa, tudo por causa da rena conhecida como Rudolph que teria entrado para equipe de renas titulares por ter um nariz vermelho e brilhante, que guia as outras durante as tempestades a partir do ano 1939 e retratada no filme Rudolph, a Rena do Nariz Vermelho (1960 e 1998).
Os nomes das renas são: Rudolph (Rodolfo), Dasher (Corredora), Dancer (Dançarina), Prancer (Empinadora), Vixen (Raposa), Comet (Cometa), Cupid (Cupido), Donner (Trovão) e Blitzen (Relâmpago). Note que entre elas existe uma que é o Cupido, um deus da mitologia grega.
A agência que controla o espaço aéreo americano (North American Aerospace Defense Command) também instalou um "Santa Tracker" ("Rastreador de Santa" Claus) em sete idiomas, onde se pode ver a localização atual e as próximas paradas de Papai Noel, acompanhado de suas legendárias renas. O programa de rastreamento do Papai Noel pela agência é uma tradição que data de 1955, quando um anúncio no jornal Colorado veio com o número telefônico para conectar as crianças com o bom velhinho e algumas chamadas, por erro, caíram numa linha da NORAD.

12. Boneco de Neve
Para reafirmar a questão da celebração da entrada do inverno, um dos símbolos dessa época, por mais que aqui no hemisfério sul seja severamente quente, é utilizado o boneco de neve.
Nos locais onde há neve, são colocadas duas bolas grandes de neve uma sob a outra, um cachecol, uma cenoura para fazer o nariz, um chapéu, laranjas para fazer os olhos e galhos para servir de pés e mãos.



13. Bota na janela
Para aumentar a ilusão das crianças, a tradição pede que se coloque uma bota, sapato ou até meia na janela para que, quando o Papai Noel passar, coloque o presente ali. Isso surgiu por causa da nossa necessidade, tendo em vista que aqui, no hemisfério sul, não temos chaminés.
Em cima disso criou-se lendas de que o Papai Noel de longe acerta os presentes exatamente dentro do calçado.

V. O VERDADEIRO ESPÍRITO NATALINO

O que, na verdade, está por detrás desse espírito natalino que cerca as pessoas nessa época do ano? Quando ouvimos falar de bondade, perdão, paz, alegria, fraternidade e outras coisas mais, logo pensamos: Que coisa bonita! Isso é coisa de Deus! 
O Natal não é ofensivo para nós. Pelo contrário. A ideia é que as pessoas no mundo inteiro se unam. Aqueles que não se falaram o ano inteiro, terão de se cumprimentar para desejar um Feliz Natal! A família, pelo menos nesse dia, sentará em volta de uma mesa para cearem. Entre as famílias, pelas ruas, nas escolas, empresas, igrejas etc. todos se abraçam, se beijam, desejam coisas boas. Dias de folga, troca de presente, maior índice de emprego, maior lucratividade para os empresários, lindas cantatas nas igrejas etc. 

“E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento...” Gênesis 3:6a

Como dizem: 'Nem tudo que é good é God!' ou 'Nem tudo que reluz é ouro!' Cuidado!

Na verdade, por mais que essa confraternização toda se pareça com anjo de luz, é o Inimigo usando as doutrinas do Kardecismo, levando os homens a acreditarem que podem se aproximar de Deus, não através de Jesus, mas sim, das boas obras. Como ato fraternal, empresas respondem às cartas das crianças dirigidas ao Papai Noel, geralmente de orfanatos ou favelas. Quanto à Jesus, o Inimigo usa o catolicismo para mostrar que este ainda é um menino, um pobre menino, que precisa de sua mãe Maria. E o mundo segue enganado com todas essas bobagens, mentiras e hipocrisia.

Nós podemos não nos ofender, mas e o suposto aniversário? Será que Ele se ofende com o Natal? Se Jesus não nasceu nesta data, mas comemoramos mesmo assim, isso se torna uma mentira? E as lendas de Papai Noel? As 'inofensivas' mentirinhas para as crianças que vêm junto no pacote do Natal sobre cartas com pedidos, chaminés, duendes, fazem mais sucesso do que o suposto dono da festa. Quem é o pai da mentira desde o princípio? Além disso, vocês já repararam que no centro de toda encenação, cantata e presépios, no centro sempre está Maria? É tão sutil que ninguém nota, não é mesmo? Satanás consegue fazer com que nos reverenciemos à árvore, à lendas, à Maria e a todo tipo de mentira que a tradição associou de todas as religiões do mundo.

Para concluir, o Natal é também uma mentira porque faz-se uma ceia gigantesca para depois jogar metade da comida fora, compra-se presentes desnecessários para fingir que lembrou-se de todos, milhares de acidentes acontecem como resultado de um dia de bebedeiras, droga, sexo ilícito etc.
Enquanto isso, milhares de famílias não tem o que comer, o que vestir, ou o que presentear. Crianças e pais de família sofrem porque não tem como pagar o que a mídia diz que todos têm que ter.
Natal é bonito na TV e nas músicas, mas a realidade é outra.
Cada vez mais vemos o mundo tomado pelo espírito do consumismo. Todos, sem exceção, querem fazer compras, roupas novas, presentes. Como a troca de presentes e muitos outros aspectos da festa de Natal envolvem um aumento da atividade econômica entre cristãos e não cristãos, a festa tornou-se um acontecimento significativo e um período chave de vendas para os varejistas e para as empresas. O impacto econômico do Natal é um fator que tem crescido de forma constante ao longo dos últimos séculos em muitas regiões do mundo.
Aqui no Brasil, a partir do ano 1990, quando a cantora Simone lançou um CD sobre o Natal, virou febre as músicas natalinas fazerem sucesso, principalmente no meio evangélico, onde as gravadoras usam do nome de Jesus para acumularem riquezas. A desculpa? Os anjos cantaram no dia do nascimento de Jesus (que é muito diferente de celebrar "aniversário")... Mas deixo aqui bem claro que não era a celebração do nascimento de Jesus. Jesus nunca mandou comemorar Seu nascimento, mas sim, sua morte.

Todo mundo quer uma fatia do bolo:
- As editoras lançam livros sobre “a história do Natal”;
- As gravadoras e igrejas atraem pessoas com as “músicas ou cantatas de Natal”;
- As lojas de material de construção lucram com as tintas e outros materiais para reformar a casa saudando o “espírito” do Natal. Em alguns lugares, existe até uma competição para ver qual casa, ou estabelecimento, teve a decoração mais bonita, com direito a receber um prêmio;
- As papelarias ganham dinheiro com a venda de cartões natalinos;
- Os ramos alimentícios ganham com as comidas para a ceia, tais como rabanada, bolinho de bacalhau, pernil e panetone. O triste é que as pessoas mal têm dinheiro para se alimentarem durante o ano e fazem altas dívidas para comprar determinados alimentos que aumentam o preço nesta época;
- As lojas de departamentos ganham muito com as “decorações natalinas” tipo pisca pisca, toalhas de mesa e panos de prato com azevinho, roupas de Papai Noel, os presépios da idolatria, árvores de Natal, presentes para o Amigo Oculto que os funcionários de empresas e amigos geralmente fazem nesta época;
- Aumenta o turismo na cidade por causa, por exemplo, da árvore do Leblon;
- Os Correios, ainda que estejamos numa época avançada tecnologicamente, ainda tem mais trabalho nesta época por causa dos presentes, das trocas de cartões e da famosa “carta para o Papai Noel”;
- Os artistas ganham tirando fotos instantâneas com as crianças nos shoppings e ruas principais;
- Os que não têm como fazer uma renda extra também podem ganhar com as famosas “Caixinhas de Natal”, onde os consumidores, além de já terem pago, por exemplo, a rodada do taxi, da van, ainda são incentivados a deixarem um troco na caixinha. E não são só os motoristas que ganham, mas os barbeiros, garis, correios etc.;

O resultado de tudo isso são bebidas alcoólicas que geram sempre brigas (muitas vezes que causam até morte), graves acidentes, grandes dívidas que a maioria da população não tem como pagar e acabam sujando o nome no SPC e Serasa, idolatria e celebração aos demônios que, como sempre, trabalham no oculto, se fingindo de outros seres porque a preocupação de Satan não é apenas receber adoração, mas tirar a adoração ao único que verdadeiramente é digno, Jesus, aquele que deve ser cultuado todos os dias do ano, o tempo todo, em todo lugar, sem necessidade de mesa cheia, roupa nova ou foto para as redes sociais!


Um comentário:

Roberta disse...

Muito bom gostei!!! Realmente é muito importante alertar as pessoas sobre o que é verdadeiro.