Há
um texto bíblico que sempre me intrigou: o que significa o ‘ano aceitável do
Senhor’? Por que Jesus disse que esse ano se cumpria nEle, ao ler esse texto na
sinagoga? Existe algum ano especial nas profecias bíblicas?
Sim!
Existe! E o objetivo desse estudo é encontrarmos nas Escrituras as respostas
para estas perguntas.
“O Espírito do Senhor DEUS está sobre mim;
porque o SENHOR me ungiu, para pregar boas novas aos mansos; enviou-me a
restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a
abertura de prisão aos presos; A apregoar o ano aceitável do Senhor…” Isaías
61:1-2a
Há
os que se consideram Igreja, mas ensinam a guarda do ‘sábado’, como se este
fosse apenas um dia da semana. Porém, como já explicamos no estudo O DESCANSO DE
DEUS, o sábado é um conceito, e não apenas um dia fixo.
Para
os que desejam cumprir o ritual de guardar o sábado, convido a este cumprir
todas as ordenanças dadas a Israel. Por exemplo, ficar de 7 em 7 anos, sem
trabalhar no sétimo ano inteiro. Além disso, de 50 em 50 anos, não trabalhar
por dois anos seguidos, no quadragésimo nono ano e no qüinquagésimo ano.
Vamos
explicar o motivo desta colocação neste estudo, ao analisarmos os chamados anos
sabáticos e o ano do jubileu. Nesta análise, vamos reproduzir aqui todos os
versículos nas Escrituras que falam sobre esses dois momentos.
1. O ANO SABÁTICO
De
sete em sete anos, todo Israelita deveria celebrar um ano de descanso. Mas no
que consiste esse ano?
1.1. Libertação da
escravidão
Vejamos
as referências:
“Se comprares um servo hebreu, seis anos
servirá; mas ao sétimo sairá forro, de graça.” Êxodo 21:2
Ou
seja, por causa de dívidas, era costume antigamente as pessoas serem
escravizadas ou entregarem seus filhos como escravos para pagarem suas
pendências (II Reis 4:1).
Porém, diferente de todas as nações do planeta, Deus
ordena que em Israel, no sétimo ano, todos os escravos israelitas deveriam ser
libertos, independente do pagamento da dívida.
Se
durante o período de escravidão, o escravo constituiu família e/ou aprendeu a
amar a casa de seu senhor e, por isso, não quiser ser liberto, poderá ser escravo
para sempre. Para isso, o seu senhor o levará perante o juiz e furará sua
orelha como sinal (Êxodo 21:3-6).
Outro
detalhe é que Deus proíbe a venda de um israelita para um povo estrangeiro
(Êxodo 21:8), como fizeram os irmãos de José (Gênesis 37:27,28).
Por
último, uma escrava mulher deve ser resgatada, diferente do escravo. Além
disso, se uma escrava israelita for dada em casamento, deve ser tratada como
uma própria filha. Caso seu esposo se case com outra mulher, ele jamais deve
destratá-la tendo a segunda esposa como preferida (Êxodo 21:7-11).
1.2. Descanso para a Terra
/ Ajuda aos necessitados
“Também seis anos semearás tua terra, e
recolherás os seus frutos: Mas ao sétimo a soltarás e deixarás descansar, para
que possam comer os pobres do teu povo, e do sobejo comam os animais do campo.
Assim farás com a tua vinha e com o teu olival.” Êxodo 23:10,11
No
sétimo ano, além da libertação dos escravos, Deus pede o descanso da terra.
Neste período Israel não pode plantar nem colher.
Primeiramente,
vemos aqui que, ao contrário do que muitos imaginam, Deus sempre se preocupou
com a natureza. Até porque foi Ele quem criou tudo e pediu para o homem cuidar
(Gênesis 1:26-29; 2:5). Por não obedecer a Deus, a humanidade tem destruído a
criação desesperadamente. O solo está entrando em exaustão e as águas e o ar
estão cada vez mais poluídos. O planeta geme, como disse o apóstolo Paulo em
Romanos 8:19-22.
Cada
dia se derruba mais árvores para fabricar coisas inúteis. Estamos em época de
eleições e nos dói o coração ao ver tantas toneladas de papéis com propaganda
políticas jogadas ao chão. Quantas árvores foram sacrificadas por causa disso?
Quantos móveis inúteis são fabricados por dia devido o capitalismo e da vaidade
à custa de mais e mais árvores?
Por
mais que muitos que se intitulam crentes desconheçam isso, um dia Deus irá
trazer juízo a todos os que destroem a natureza (Apocalipse 11:18). O Criador
nos deu limites, e se esses limites naturais não forem respeitados, sofreremos
as consequências. O câncer de pele devido o buraco na camada de ozônio, os
problemas respiratórios devido a poluição do ar etc. são exemplos disso.
Tudo
que a plantação der naturalmente no sétimo ano será para os pobres e animais.
Ou seja, aqueles ex-escravos que acabaram de receber a alegria de serem
libertos, também estarão supridos por pelo menos um ano. É tempo de dar
descanso!
“Falou mais o Senhor a Moisés no monte de
Sinai, dizendo: Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: Quando tiverdes entrado
na terra, que eu vos dou, então a terra guardará um sábado ao Senhor. Seis anos
semearás a tua terra, e seis anos podarás a tua vinha, e colherás a sua
novidade: Porém ao sétimo ano haverá sábado de descanso para a terra, um sábado
ao Senhor: não semearás o teu campo nem podarás a tua vinha. O que nascer de si
mesmo da tua sega não segarás, e as uvas da tua vide não tratada não
vindimarás: ano de descanso será para a terra. Mas a novidade do sábado da
terra vos será por alimento, a ti, e ao teu servo, e à tua serva, e ao teu
jornaleiro, e ao estrangeiro que peregrina contigo; E ao teu gado, e aos teus
animais, que estão na tua
terra, toda a sua novidade será por mantimento.” Levítico 25:1-7
Se
em Êxodo Deus pede aos israelitas que dê descanso à terra e ajude aos pobres, em
Levítico Deus complementa, explica.
Quanto
ao sábado da terra, além de não poder semear ou colher, aqui Deus complementa
que a plantação não podia ser nem
podada.
Quanto
as pessoas que serão beneficiadas, tanto o dono da plantação, quanto o escravo,
o trabalhador, o turista e os animais poderiam comer livremente...
1.3. Perdão das Dívidas /
Generosidade
“Ao fim dos sete anos farás remissão. Este
pois é o modo da remissão: Que todo o credor, que emprestou ao
seu próximo uma cousa, o quite:
não a exigirá do seu próximo ou
do seu irmão, pois a remissão do Senhor é apregoada.” Deuteronômio 15:1,2
Primeiro,
Deus pede para libertar os escravos hebreus, depois pede para não trabalhar e
dar os frutos da terra para mantimento dos pobres, fazendo com que o solo
descanse, agora Deus pede uma coisa também difícil para o sétimo ano: o perdão
de todas as dívidas!
Do
gentio eles até poderiam cobrar suas dívidas, mas Deus promete abençoar Israel
se eles perdoarem as dívidas de seus irmãos, a fim de que não houvesse pobre
entre eles e, com o tempo, eles consigam emprestar e até dominar sobre nações
(Deuteronômio 15:3-6).
“Guarda-te, que não haja palavra de Belial no
teu coração, dizendo: Vai-se aproximando o sétimo ano, o ano da remissão: e que
o teu olho seja maligno para com teu irmão pobre, e não lhe dês nada; e que ele clame contra ti ao Senhor, e que
haja em ti pecado.” Deuteronômio 15:9
Deus
ensina também que os israelitas deveriam emprestar aos pobres mesmo que se
aproximasse o ano da remissão, período em que a dívida deveria ser perdoada:
“Quando teu irmão hebreu ou irmã hebréia se vender a ti, seis
anos te servirá, mas no sétimo ano o despedirás forro de ti. E, quando o
despedires de ti forro, não o despedirás vazio. Liberalmente o fornecerás do
teu rebanho, e da tua eira, e do teu lagar: daquilo com que o Senhor teu Deus
te tiver abençoado lhe darás. E lembrar-te-ás de que foste servo na terra do
Egito, e de que o Senhor teu Deus te resgatou: pelo que te ordeno hoje esta
cousa.” Deuteronômio 15:12-15
Novamente
aqui Deus reforça a necessidade de libertar o escravo hebreu e, ainda mais,
pede para que não o despeça vazio, dando a ele animais, cereais e frutos.
“Porém será que, dizendo-te ele: Não sairei
de ti; porquanto te ama a ti e a tua casa, por estar bem contigo: Então tomarás
uma sovela, e lhe furarás a orelha, à porta, e teu servo será para sempre: e
também assim farás à tua serva. Não seja aos teus olhos cousa dura, quando o
despedires forro de ti; pois seis anos te serviu em dobro do salário do
jornaleiro: assim o Senhor teu Deus te abençoará em tudo o que fizeres.”
Deuteronômio 15:16-18
Nesta
passagem também é citada a opção do escravo optar por servir ao seu senhor para
sempre. Interessante é que ele o faria caso amasse a casa do seu senhor e se
sentisse bem ali. Isso nos faz ver que o desejo de Deus era que o escravo fosse
bem tratado, nada comparado aos escravos romanos ou os escravos negros que o
Brasil conheceu, por exemplo.
Outro
detalhe citado nesta passagem é que o escravo tinha um salário, mesmo que
metade de um trabalhador normal, o que também diferencia as Escrituras de
qualquer costume cruel antigo.
1.4. Estímulo à
Dependência do Senhor
“E fazei os meus estatutos, e guardai os meus
juízos, e fazei-os: assim habitareis seguros na terra. E a terra dará o seu
fruto, e comereis a fartar, e nela habitareis seguros. E se disserdes: Que
comeremos no ano sétimo, visto que não havemos de semear nem colher a nossa
novidade? Então eu mandarei a
minha bênção sobre vós no sexto ano, para que dê fruto por três anos. E no
oitavo ano semeareis, e comereis da colheita velha até ao ano nono: até que
venha a sua novidade, comereis a velha.” Levítico 25:18-22
Deus
separou um ano, a cada sete, para ensinar Israel que ele pode viver na dependência
de Deus. Ficando um ano sem trabalhar, Israel teria que comer no sexto, no
sétimo e no oitavo ano aquilo que eles plantaram no sexto. Isso faria com que o
povo aprendesse a depender do Senhor!
1.5. Tempo de Buscar a
Deus
“E Moisés escreveu esta Instrução, e a deu
aos sacerdotes, filhos de Levi, que levavam a arca do concerto do Senhor, e a
todos os anciãos de Israel. E deu-lhes ordem Moisés, dizendo: Ao fim de cada sete anos, no tempo determinado do ano da remissão, na Festa
dos Tabernáculos, quando todo o Israel vier a comparecer perante o Senhor teu
Deus, no lugar que ele escolher, lerás esta Instrução diante de todo o Israel
aos seus ouvidos. Ajunta o povo, homens, e mulheres, e meninos e os teus
estrangeiros que estão dentro das tuas portas, para que ouçam, e aprendam e
temam ao Senhor vosso Deus, e tenham cuidado de fazer todas as palavras desta Instrução;
E que seus filhos, que a não
souberem, ouçam, e aprendam a temer ao Senhor vosso Deus, todos os dias que
viverdes sobre a terra à qual ides, passando o Jordão, a possuir.”
Deuteronômio 31:9-13
Já
que ninguém podia trabalhar no sétimo ano, o que o povo de Israel deveria fazer
neste período? No texto acima está o dever dos sacerdotes: Ensinar ao povo as
Escrituras Sagradas, desde os homens, mulheres, crianças e turistas.
Os
sábados, sejam do sétimo dia da semana, os feriados anuais, os primeiros dias
de cada mês, ou os anuais, eram para serem utilizados como momentos para se
buscarem a Deus!
1.6. Alguém cumpriu essas
instruções?
Resumindo
o que vimos até aqui, temos os seguintes objetivos para o ano sabático:
*
Libertação da escravidão
*
Descanso para a Terra / Ajuda aos necessitados
*
Perdão das Dívidas / Generosidade
*
Estímulo à Dependência do Senhor
*
Tempo de Buscar a Deus
Surge
a pergunta: Alguém cumpriu essas orientações?
Provavelmente
alguns reis do reino do Sul, ou seja o reino de Judá, obedeceram estes
mandamentos, embora não vejamos isso nitidamente nas Escrituras (II Crônicas
14:2-4; 17:3-9; 24:1-2 etc.).
Localizamos
nas Escrituras apenas o caso do rei Zedequias que incentivou Judá a libertar no
sétimo ano os escravos israelitas, porém, depois, estes se arrependeram e fizeram
seus irmãos escravos novamente, trazendo o juízo de Deus sobre eles. Babilônia
veio e destruiu Jerusalém, levando todos em cativeiro. Já que
eles não queriam dar liberdade aos seus escravos, foram escravizados (Jeremias
34:8-22).
Além
da questão da escravidão, os judeus ficaram 70 anos no cativeiro babilônico
para dar o descanso que a terra não teve por, no mínimo 434 anos, contando 62
anos sabáticos mais 8 anos do jubileu (II Crônicas 36:20,21).
62 x 7 anos sabáticos = 434 anos
Durante 434 anos, temos 8 anos de jubileu.
62 + 8 = 70 anos sem dar descanso para a terra
Anteriormente
falamos do ‘ano sabático’. Agora apresentaremos aqui o chamado ‘ano do
jubileu’.
2. ANO DO JUBILEU
Enquanto
o sétimo ano é chamado de Ano de descanso (Levítico 25:5), o quinquagésimo ano
é chamado de Ano da remissão (Deteronômio 15:9; 31:10), o Ano da liberdade
(Ezequiel 46:17) ou o Ano do Jubileu (Levítico 25:10), mas os dois têm muita
coisa em comum. O ano do Jubileu também é um ano sabático, até porque, acontece
após o ciclo de 7 vezes 7 anos.
O
termo “Jubileu” vem do hebraico, yovel [ליוב] que significa ‘ponta de carneiro’, que lembra o shofar (pequeno
chifre) tocado como uma trombeta para anunciar o momento de cumprir as
instruções de Deus.
O
termo júbilo, em português, tornou-se sinônimo de alegria, festa, regozijo.
Você já ouviu os hinos mais agitados e alegres nos cultos serem chamados de
“hinos de júbilo”?
Vejamos
o que as Escrituras nos fala sobre esse ano:
2.1. O Quinquagésimo Ano
“Também contarás sete semanas de anos, sete
vezes sete anos: de maneira que os dias das sete semanas de anos te serão
quarenta e nove anos... E santificareis o ano
quinquagésimo...” Levítico 25:8,10a
Enquanto
o ano sabático deveria ser celebrado de 7 em 7 anos, o ano do jubileu deveria
ser celebrado após 7 vezes 7 anos, ou seja, no ano 50. Uma semana para nós tem
7 dias, mas aqui, assim como em Daniel 9:24-27, uma semanas equivale a 7 anos.
7 x 7 = 49
2.2. Descanso para a Terra
“O ano
quinquagésimo vos será jubileu: não semeareis nem segareis o que nele nascer de
si mesmo, nem nele vindimareis as uvas
das vides não tratadas. Porque jubileu é, santo será para vós: a novidade do
campo comereis.” Levítico 25:11,12
Como
no ano sabático, no ano do jubileu a terra deveria descansar. Sendo assim, a
terra nesse período descansaria dois anos seguidos: no ano 49 (o sétimo ano da
sequência) e no ano 50 (o chamado ano do jubileu).
2.3. O Ano do Jubileu e o
Dia da Expiação
“Então no mês sétimo, aos dez do mês, farás
passar a trombeta do jubileu: no dia da expiação fareis passar a trombeta por
toda a vossa terra. E santificareis o ano quinquagésimo...” Levítico
25:9,10a
Outro
aspecto diferente é que no ano sabático o destaque está sobre a Festa dos
Tabernáculos (Deuteronômio 31:10), mas nesta está o Dia da Expiação. Os dois
eventos aconteciam no mês sétimo, sendo que o Dia da Expiação ocorria no dia 10
do sétimo mês (Levítico 23:27) e a Festa dos Tabernáculos ocorria durante 7
dias, a partir do dia 15 do mês sétimo (Levítico 23:34).
Para
quem não sabe, o Dia da Expiação era o único dia do ano que o sumo sacerdote
entrava no Santo dos Santos para pedir perdão por todo Israel (Levítico
16:1-34; 23:26-32).
2.4. Libertação da escravidão,
o ‘Ano da Liderdade’
“E santificareis o ano quinquagésimo e
apregoareis liberdade na terra a todos os seus moradores: ano de jubileu vos
será, e tornareis, cada um à sua possessão, e tornareis, cada um à sua família.”
Levítico 25:10
Será
que aqui a promessa é para os que estavam presos por causa de algum crime ou em
relação apenas aos escravos, como no ano sabático?
O
desejo de Deus é ensinar que, ao ser perdoado por Deus no dia da Expiação, os
israelitas também precisavam aprender a perdoar...
“Mas, dando ele um presente da sua herança a
algum dos seus servos, será deste até ao ano
da liberdade; então tornará para o príncipe, porque herança dele é; seus
filhos, eles a herdarão.” Ezequiel 46:17
“Eu sou
o Senhor vosso Deus, que vos tirei da terra do Egito, para vos dar a terra de
Canaã, para ser vosso Deus. Quando também teu irmão empobrecer, estando ele contigo, e se vender a
ti, não o farás servir serviço de escravo. Como jornaleiro, como peregrino
estará contigo; até ao ano do jubileu
te servirá: Então sairá do teu serviço,
ele e seus filhos com ele, e tornará à sua família, e à possessão de seus pais
tornará. Porque são meus
servos, que tirei da terra do Egito: não serão vendidos como se vendem os
escravos. Não te assenhorearás dele com rigor, mas do teu Deus terás temor.”
Levítico 25:38-43
A
princípio, todo israelita deveria ajudar seus irmãos que, porventura,
empobrecessem (Levítico 25:35-37). Se chegasse ao ponto de um hebreu se
tornasse escravo, deveria ser libertado no sétimo ano. Os escravos perpétuos
deveriam ser os estrangeiros (Levítico 25:44-46). Um israelita jamais deveria
ser tirano com outro (Levítico 25:46).
A
viúva de um dos discípulos dos profetas quase perde seus dois filhos por causa
dos credores que queriam levá-los como escravos para pagar a dívida
provavelmente deixada por seu falecido marido. Ela tinha duas opções: Ou pagar
a dívida, o que não tinha condições, ou esperar até o ano sabático, onde seus
filhos deveriam ser libertos e suas dívidas deveriam ser perdoadas. Mas ela
corria o risco de seu credor não temer a Deus, e nunca mais ver seus filhos
novamente. Porém, através do ato de fé dela, que obedece ao profeta Eliseu,
pedindo vasilhas emprestadas aos visinhos e enchendo todas milagrosamente com o
pouco azeite que tinha numa botija, pode agora pagar as dívidas e viver do
restante (II Reis 4:1-7).
Se
um gentio fizer um hebreu de escravo, este deve ser resgatado calculando-se o
preço de acordo com a proximidade do ano da remissão. Caso não fosse possível o
resgate, o escravo hebreu deveria ser livre no ano quinquagésimo (Levítico
25:47-55).
2.5. Devolução das Posses,
o ‘Ano da Remissão’
“Neste ano de jubileu tornareis cada um à sua
possessão.” Levítico 25:13
Aprendemos
a partir deste versículo que um terreno em Israel não podia ser vendido para
sempre. O seu preço dependeria da proximidade do ano do jubileu, pois, neste
ano, as posses que foram vendidas deveriam voltar para seu antigo dono. Por
isso, quanto mais perto do ano do jubileu, mais barato era o terreno (Levítico
25:14-17,23).
Instruções sobre o Resgate
da Terra antes do Ano da Remissão
Caso
o verdadeiro dono tivesse condição de resgatar o terreno antes do jubileu,
poderia fazê-lo. Se não tivesse condições, um parente próximo poderia resgatar
o terreno e devolver ao dono para não ter que esperar o ano do jubileu
(Levítico 25:23-28).
Essa
lei foi instituída para que as tribos de Israel sempre tivessem suas possessões,
de acordo com o que foi organizado por Moisés e Josué. Deus mostrava com isso
que nunca foi Seu desejo que uma tribo se extinguisse (Números 32:33-42;
Deuteronômio 3:12-17; Josué 14 – 22).
As
exceções são: Primeiro, os que compraram casas construídas em cidade com
muralha e ali moram há mais de um ano não podem mais ser resgatadas (Levítico
25:29-31). Segundo, independente de onde é a casa de um levita, caso a venda,
poderá a qualquer momento ser resgatada (Levítico 25:32,33). Terceiro, o
terreno em volta das cidades dos levitas não podem ser vendidos (Levítico
25:34).
Deus
promete abençoar a colheita dos obedientes.
Há
também uma orientação para quem oferta a Deus um campo. Este pode ser resgatado
pagando a mais um quinto do seu valor. Quanto ao valor, um campo custa um
barril de sementes, ou 600
gramas de prata, multiplicado pela quantidade de anos
que faltam para o ano do jubileu. Porém, se não for resgatado, será
administrado pelos sacerdotes e jamais voltará a pertencer ao antigo dono. No
ano do jubileu, o campo só volta para seu antigo dono caso o ofertante não era
dono do campo (Levítico 27:16-25).
Exemplos Relacionados com
a Remissão de Território nas Escrituras
Podemos
citar quatro exemplos relacionados com esta questão:
1-
Primeiramente, vemos um exemplo de resgate no livro de Rute. Como a família de
Noemi, na época da fome, vendeu suas posses, foram morar em Moabe, mas os
homens da casa morreram ali, Noemi e sua nora, a moabita Rute, voltam para
Israel. Noemi tem vários problemas: Primeiro que não tinha dinheiro para reaver
suas posses. Segundo que, como nos casos das filhas de Zelofeade, para
conseguir sua herança, deveria se casar com alguém de sua tribo (Números
36:1-13). Terceiro, já se considerava idosa demais para se casar. Por último,
se esperasse até o ano do jubileu, talvez não sobreviveria.
Um
parente próximo não quis se casar com Rute para gerar descendentes para seu
esposo morto (a lei do levirato: Gênesis 38:7-11) e resgatar as posses dele (a
lei do resgate da terra). Por isso Boaz, também da tribo de Judá, se casa com
Rute e se torna o remidor das antigas posses dos falecidos maridos de Noemi e
Rute.
2-
Em segundo lugar, cito aqui a remissão do território para Mefibosete, filho de
Jonatas e neto de Saul, a quem o rei Davi entrega a herança de Saul (II Samuel
9:1-13).
3-
Há também o caso de Nabote, que decidiu não vender sua vinha ao rei Acabe por
ser uma herança de seus pais. Como juízo, devido Jezabel ter bolado um plano
para que Nabote morresse e tomar a vinha, Deus acaba com a casa de Acabe, não
deixando para ele herdeiros (I Reis 21:1-29).
4-
Por último, falemos da mulher rica de Suném, a quem o profeta Eliseu orou e seu
filho foi ressuscitado (II Reis 4:8-37). O profeta tinha pedido a ela que fosse
morar em outro lugar, pois viria uma fome sobre Israel durante sete anos.
Durante esse período ela habitou na terra dos filisteus, mas, ao findar os sete
anos, voltou e pediu ao rei a remissão de seu terreno e sua casa. Ela entrou na
presença do rei justamente quando Geazi, o ajudante de Eliseu, estava contando
para o rei o caso da ressurreição do filho dela. O rei pediu que ela
confirmasse as palavras de Geazi e ordenou ao seu oficial que suas posses
fossem devolvidas e, além disso, toda a renda de sua plantação durante aquele
período devia ser dado a ela como uma forma de pagamento (II Reis 8:1-6). Sendo
assim, o rei excedeu ao que Deus tinha pedido em Levítico. Glórias a Deus!
Podemos
ver por esses exemplos que Deus leva muito a sério essa questão do território em Israel. Deus foi quem
organizou as tribos por localidade e nada pertencia a ninguém. Tudo era dEle e
Ele havia ‘emprestado’ para Israel, e poderia tomar quando quisesse, se fosse
necessário. Por isso ele disse: “a terra é minha: pois vós sois para mim estrangeiros e
peregrinos.” Levítico 25:23
3. CONCLUSÕES
“E, chegando a Nazaré, onde fora criado,
entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga, e levantou-se
para ler. E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o livro,
achou o lugar em que estava escrito:
‘O Espírito do Senhor é
sobre mim, Pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os
quebrantados de coração, A pregar liberdade aos cativos, E restauração da vista
aos cegos, A pôr em liberdade os oprimidos, A anunciar o ano aceitável do Senhor.’
E, cerrando o livro, e
tornando-o a dar ao ministro, assentou-se; e os olhos de todos na sinagoga
estavam fitos nele. Então começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu esta Escritura
em vossos ouvidos.” Lucas 4:16-21
Agora
podemos entender melhor qual o ano aceitável do Senhor. O sábado anual é o
período em que Israel deveria libertar os escravos, devolver as posses, ajudar
os necessitados, dar descanso a terra, aprender a depender do Senhor e buscar a
Deus.
Se no
início do Seu ministério, Jesus associa este ano a Sua pessoa, é porque n’Ele
está o cumprimento desse ano sabático. N’Ele se cumpre tanto o ano aceitável do
Senhor quanto o dia da vingança do nosso Deus:
“A apregoar o ano aceitável do Senhor e o dia
da vingança do nosso Deus; a consolar todos os tristes;” Isaías 61:2
“Porque o dia da vingança estava no meu
coração; e o ano dos meus remidos é chegado.” Isaías 63:4
Não
vamos abordar aqui o dia da vingança, mas… o que é, afinal, o cumprimento do
ano aceitável em Jesus? Vejamos:
2.1. Libertação da Escravidão
“…
a proclamar liberdade aos cativos, e a
abertura de prisão aos presos…” Isaías 61:1
Durante
o ministério de Jesus, como nunca acontecera em Israel, houve uma grande
libertação. Mas não é uma liberdade da escravidão física, mas sim, espiritual.
Incontáveis jovens, homens e mulheres que estavam cativas por demônios foram
livres (Mateus 8:16,31; 9:32-34; 10:1,8; 12:24,27,28,43; 15:22; 17:18,21; Marcos
1:23,26,27,34,39; 3:11,15,22,30; 5:2,8,12,13,15; 6:7,13; 7:25-30; 8:28; 9:25,38;
16:9,17; Lucas 4:33-36; 6:18; 8:2,27-38; 9:1,42,49; 11:18,20,24; 13:32).
Mas,
como o próprio Jesus alertou, uma vez que a pessoa liberta não preencha sua
vida com as coisas de Deus e dê brecha para o maligno, os demônios voltam e a
situação é pior que a anterior (Mateus 12:43-45). Não é possível uma pessoa ser
liberta sem permanecer na presença de Deus, na comunhão do corpo de Cristo, na
meditação constante da Palavra de Deus (João 8:31,32).
Sendo
assim, uma libertação ainda maior estava por vir. A libertação da morte e do
pecado (Romanos 6:22; 8:2)…
“Se, pois, o Filho vos libertar,
verdadeiramente sereis livres.” João 8:36
2.2. O Perdão das Dívidas
Durante
o ministério de Jesus, Ele foi reprovado pelos religiosos por viver entre os
considerados pecadores. Ele estendia as mãos para as prostitutas, para os
cobradores de impostos etc. (Mateus 2:18; 21:31,32) Realmente Ele veio para
estender o perdão para todos que quiserem ser perdoados.
Mas
o perdão não está simplesmente em aceitar que uma pessoa considerada como
grande pecadora viva entre nós. O tipo de perdão que Jesus oferece é daquele
tipo que realmente apaga o pecado (ou a dívida) do passado…
Um
dia nosso pai Adam morreu nos deixando uma grande dívida. Deus havia entregue a
ele o domínio sobre o planeta (Gênesis 1:26), mas ele deixou o Inimigo
dominá-lo, entregando tudo em suas mãos (Lucas 4:6). Devíamos a Deus um alto
preço, muito maior do que poderíamos ser capazes de pagar. Não tínhamos como
pagar! Mas veio Jesus em forma humana, venceu o Inimigo e legalmente pagou o
preço em nosso lugar! Aleluia!
Jesus
na cruz disse “Tetelestai”, ou seja, “está pago!” (João 19:30). Ele ali rasgou
o escrito de dívida que nos condenava (Colossenses 2:13-15). Estávamos, por
causa da dívida, escravizados (Romanos 6:20; 7:24), mas Jesus nos resgatou, ou
seja, pagou o preço necessário e nos comprou de volta para Deus (Apocalipse 5:9).
Assim
como Boaz foi o redentor de Noemi, casando-se com sua nora Rute, assim Jesus é
o nosso Redentor! Boaz fez isso para que Noemi não tivesse que esperar até o
ano do jubileu. Assim também Jesus, antes do período de descanso para a terra,
já nos redimiu.
“Porque há um só Deus, e um só Mediador entre
Deus e os homens, Jesus Cristo homem. O qual se deu a si mesmo em preço de
redenção por todos, para servir de testemunho a seu tempo.” I Timóteo 2:5-6
2.3. O Descanso para a
Terra
No
ano 70 d.C. Roma derrotou as resistências judaicas e destruiu o templo de
Jerusalém. No ano de 135 d.C. expulsou os judeus daquele território. Novamente
os israelitas são expulsos de suas terras.
Na
expulsão de Babilônia, Israel foi levado cativo porque não obedeceu as
instruções divinas que seriam dar descanso para terra e para o escravo. Agora,
Israel foi expulso porque não aceitou receber o descanso. O próprio Senhor do
Sábado esteve entre eles, mas eles o rejeitaram. Não aceitaram a liberdade e o
perdão que Deus estava disposto a concedê-los (Lucas 6:5; 19:41-44; João 1:11).
Mas
houve aqueles que creram em Jesus. E estes já entraram no período sabático.
“Porque nós,
os que temos crido, entramos no repouso, tal como disse:Assim jurei na
minha ira Que não entrarão no meu repouso; embora as suas obras estivessem
acabadas desde a fundação do mundo.” Hebreus 4:3
É
fato que Jesus já inaugurou o ano aceitável do Senhor, ou seja, o ‘ano’ do
descanso, o ‘ano’ da liberdade, o ‘ano’ da remissão (Lucas 4:16-21), e é fato
que nós já entramos no descanso de Deus como lemos acima, pois fomos libertos
dos demônios, do pecado, da dívida que tínhamos contra Deus, mas, haverá um
período de descanso?
Pergunto
isso porque, se o ano sabático tivesse chegado, bastava Deus perdoar todas as
nossas dívidas, nos libertar e dar descanso para a terra. Mas, se Jesus teve
que pagar o preço pela nossa libertação, então é um sinal de que o ‘ano do
jubileu’ ainda não chegou. O próprio escritor da carta aos Hebreus, que diz que
já entramos no descanso, diz também que ainda entraremos plenamente no descanso
de Deus:
“Portanto, resta ainda um repouso para o povo
de Deus… Procuremos, pois, entrar naquele repouso, para que ninguém caia no
mesmo exemplo de desobediência.” Hebreus 4:9,11
Então
qual o descanso que ainda iremos provar?
“Porque a criação ficou sujeita à vaidade,
não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou, na esperança de que
também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a
liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque sabemos que toda a criação geme e
está juntamente com dores de parto até agora. E não só ela, mas nós mesmos, que
temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a
adoção, a saber, a redenção do nosso corpo.” Romanos 8:20-23
O
apóstolo Paulo no texto acima declara que o planeta ainda gozará do descanso de
Deus. Há um sábado para a terra…
No
final da postagem O DESCANSO DE
DEUS
falamos também sobre esse período. O último milênio, o sétimo milênio da
humanidade. Convidamos você a meditar sobre isso lá.
Mas,
já que ainda não chegamos neste período, qual deve ser nosso procedimento,
tendo em vista que, espiritualmente falando, já chegamos ao descanso de Deus?
O
próprio ano aceitável do Senhor nos dirá:
2.4. Perdoados para
Perdoar
O
segredo do sábado não é descansar, mas dar descanso. Para o proprietário da
plantação, dos escravos ou para o credor, seria um prejuízo muito grande
simplesmente perdoar. Mas aquele que deseja o perdão de Deus deve aprender a
ser solícito.
Jesus
nos ensinou:
“Por isso o reino dos céus pode comparar-se a
um certo rei que quis fazer contas com os seus servos; E, começando a fazer
contas, foi-lhe apresentado um que lhe devia dez mil talentos; E, não tendo ele
com que pagar, o seu senhor mandou que ele, e sua mulher e seus filhos fossem
vendidos, com tudo quanto tinha, para que a dívida se lhe pagasse. Então aquele
servo, prostrando-se, o reverenciava, dizendo: Senhor, sê generoso para comigo,
e tudo te pagarei. Então o Senhor daquele servo, movido de íntima compaixão,
soltou-o e perdoou-lhe a dívida. Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos
seus conservos, que lhe devia cem dinheiros, e, lançando mão dele, sufocava-o,
dizendo: Paga-me o que me deves. Então o seu companheiro, prostrando-se a seus
pés, rogava-lhe, dizendo: Sê generoso para comigo, e tudo te pagarei. Ele,
porém, não quis, antes foi encerrá-lo na prisão, até que pagasse a dívida. Vendo,
pois, os seus conservos o que acontecia, contristaram-se muito, e foram
declarar ao seu senhor tudo o que se passara. Então o seu senhor, chamando-o à
sua presença, disse-lhe: Servo malvado, perdoei-te toda aquela dívida, porque
me suplicaste. Não devias tu, igualmente, ter compaixão do teu companheiro,
como eu também tive misericórdia de ti? E, indignado, o seu senhor o entregou
aos atormentadores, até que pagasse tudo o que lhe devia. Assim vos fará,
também, meu Pai celestial, se do coração não perdoardes, cada um a seu irmão,
as suas ofensas.” Mateus 18:23-35
Se
assim o Pai fará, então é possível que muitos hoje que alcançaram o perdão
percam esse direito por não terem aprendido a perdoar…
“E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como
nós perdoamos aos nossos devedores;” Mateus 6:12
“Suportando-vos uns aos outros, e
perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como
Cristo vos perdoou, assim fazei vós também.” Colossenses 3:13
“Amor
ao próximo”, eis o segredo das Escrituras (Mateus 19:19; 22:39; Romanos 13:9;
Gálatas 5:14; Tiago 2:8)!
“Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando
assim, é necessário auxiliar os enfermos, e recordar as palavras do Senhor
Jesus, que disse: Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber.” Atos
20:35
Resumindo:
-
Se Deus me concedeu algum bem material, não foi com o intuito de apenas
acumular riquezas, mas abençoar o próximo, o pobre, o necessitado;
-
Se fomos libertos por Deus, precisamos libertar os que estão cativos nos vícios
das drogas, que estão aprisionados por demônios ou estejam acorrentados por
mágoas do passado, traumas etc.;
-
Se fomos perdoados por Deus, precisamos espalhar as boas novas do perdão,
pregando o Evangelho de Jesus;
-
E, se fomos perdoados por Deus, precisamos aprender a perdoar!
É
fácil para quem deve, ou quem está escravizado, desejar receber o perdão. Mas é
muito difícil perdoar. No mês passado estive com uma pessoa que chorou ao dizer
que o homem que matou seu pai foi preso. Para ela era uma alegria por saber que
justiça foi feita. Mas, pergunto: E se Deus pedisse que essa jovem aprendesse a
perdoar este homem?
Será
que estamos preparados para liberar perdão àqueles que nos ofende?
2.5. Tempo de Buscar a
Deus
Jamais
poderei esquecer o testemunho da diaconisa Maria Franscisca que perdoou e foi
pregar para o assassino de seu filho. Que exemplo para qualquer um de nós!
Mas
o segredo da força para agir desta forma é:
“O Espírito do Senhor DEUS está sobre mim; porque
o SENHOR me ungiu…” Isaías 61:1
Jesus
é o Ungido (Cristo no grego e Messias no hebraico). Tudo que Ele realizou em
Seu ministério foi pelo poder do Espírito Santo.
Quando,
no início, foi batizado nas águas do rio Jordão por João Batista, o Espírito de
Deus desceu sobre Ele em forma de pomba (Mateus 3:16; Marcos 1:10; Lucas 3:22;
João 1:32). Ele foi revestido pelo poder do Espírito para trazer consolo ao
triste, ajuda aos pobres, liberdade ao cativo e a cura aos enfermos. E, não
apenas isso, mas Jesus passava o Seu tempo livre buscando o Pai em oração (Mateus
14:23; 26:36-44; Marcos 6:46; Lucas 6:12; 9:28).
Se
Jesus, o Filho de Deus, precisou buscar ao Senhor, como nós podemos dar a
desculpa que estamos na graça e ficamos como que numa vagabundagem espiritual
onde não buscamos, não lemos as Escrituras e não buscamos fazer a vontade de
Deus?
É
através de nossa busca ao Espírito Santo que cresceremos espiritualmente e,
pela força do Espírito Santo que aprendemos a perdoar e dar a outra face.
Aquilo que é impossível natualmente, Deus nos capacita.
“E a esperança não traz confusão, porquanto o
amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi
dado.” Romanos 5:5
2.6. Dependência de Deus
Os
missionários, os pastores e outros ministros integrais são um exemplo para nós
de dedicação ao Reino de Deus. Aprenderam a dedicar sua vida como um grande
sábado nas mãos do Senhor e continuar o ministério de Jesus na terra.
Aliás,
todos nós precisamos estar atentos onde quer que estejamos, na rua, no
transporte, no trabalho, na escola, para que Deus nos use. Afinal, somos
aqueles que fomos livres por Deus, mas decidimos permanecer em Sua casa porque
o amamos!
Leia
também a postagem LIVRE para
Escolher de quem serei Escravo que fala mais e melhor sobre nossa escolha de 'furarmos a orelha' e sermos eternos escravos do Senhor.
A pergunta que não quer calar?
Mensagem
baseada naquilo que Deus nos permitiu pregar durante o Congresso de Varões da
Igreja Batista Nova Filadelfia em Vila Kennedy no dia 30/09/14.
4 comentários:
Que maravilha, profundo e ilustrativo!
Que o nosso Deus continue a te abençoar e te revelar tais mistérios dentro das Escrituras.
Estou buscando entender o que é o Ano da bondade, ou aceitável, do Senhor e estou radiante com sua colocação.
Deus continue a te abençoar.
De grande importância para mim
Conhecer mais de Deus Deus ensinamentos.Deus soberano eterno justo. Meus agradecimentos gratidão a Deus.
De grande importância para mim
Conhecer mais de Deus Deus ensinamentos.Deus soberano eterno justo. Meus agradecimentos gratidão a Deus.
De grande importância para mim
Conhecer mais de Deus Deus ensinamentos.Deus soberano eterno justo. Meus agradecimentos gratidão a Deus.
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