INTRODUÇÃO
Enquanto os judeus comemoram os 66 anos de
independência, uma pergunta reaparece no ar: Tem Israel direito a um estado? De
quem pertence aquele território? Aos judeus ou aos palestinos? A quem pertence
Jerusalém?
Precisamos, para responder a esta pergunta recorrer
a Bíblia, pois esta não esconde aquilo que favorece ou desfavorece os judeus, e
também a fontes históricas seculares e é isso que faremos aqui:
Quem tomou o
território de quem?
Noah, após o dilúvio, deu origem a todos os povos
atuais, através de seus três filhos: Shem, Ham e Yafé.
Os descendentes de Ham estenderam-se desde o limite
da atual Síria (Caftorim), passando por Israel (Canaã), Arábia Saudita (Dedã,
Havilá, Raamá e Sabtá) até países africanos como Egito (Mitzraim), Etiópia (Cuxe)
e Líbia (Pute). Gênesis 10:6-20
Já os descendentes de Shem, habitaram mais ao
Oriente da Ásia, às margens dos rios Tigre e Eufrates. Héber, o neto de Shem, é
o pai dos hebreus, povos que deram origem ao hebraico. O próprio Abraão era
descendente de Shem e Héber, e morava no atual Iraque (Babilônia). Gênesis
10:21-31; 11:10-32
Porém, o descendente de Ham chamado Nimrod resolveu
não fixar território junto a seus irmãos. Ele escolheu justamente o território
dos semitas para instituir seu reino. Foi ele quem fundou Babel, Ereque, Acade
e Calné (Babilônia), Nínive, Reobote-Ir, Calá e Resen (Assíria) nas regiões que
hoje são conhecidas como Iraque.
A história comprova que os sumérios (povo de
cabeças negras) invadiram esse território estabelecendo seu império. Mas, qual
a relação dos sumérios com Nimrod? O significado de Ham e Cuxe denotam que eles
eram negros... Antes que alguém enxergue isso como algum tipo de preconceito,
notem que, pelo contrário, isso prova que os negros no passado exerceram grande
força sobre o planeta e a sua cor é apenas uma evidência que a Bíblia está com
a razão e a história não pode ser completamente entendida se ela for
desprezada.
Em meio a este quadro, Deus, o possuidor dos céus e
da terra, ordena que Abraão saia da terra invadida e o leva para Canaã, o
território de um dos invasores. Ali estava Jerusalém, o centro do mundo
(Ezequiel 5:5). Enquanto os povos geravam todo o tipo de mentiras mitológicas
no Egito e na Babilônia, Deus estava chamando a atenção, desejando voltar a ser
o centro. Dizem que os hebreus inventaram o monoteísmo, mas não é verdade. A
feitiçaria egípcia e a mitologia babilônica geraram o politeísmo.
Concluindo essa parte, a história prova que o
território dos semitas foram os primeiros a serem invadidos. Ou seja, os
semitas descendentes de Abraão só estavam a procura de um lar para habitar,
como acontece até os dias atuais.
1. QUEM
HABITA EM CANAÃ HÁ MAIS TEMPO?
Quando Abraão chegou a Canaã, realmente havia
habitantes ali, mas a distribuição demográfica não era intensa. Havia muito
território sem ocupação e ele teve a oportunidade de fixar residências em
vários pontos diferentes:
Desde a Síria
(Harã; Gênesis 11:31,32; 12:1-5), Jordânia
(Siquém; Gênesis 12:6), Betel (Gênesis
12:8; 13:3), região Sul, próximo de Gaza
e Berseba (entre Cades e Sur, em Gerar; Gênesis 12:9; 13:1-3; 20:1;
21:33,34; 22:19), Hebrom (carvalhais
de Manré; Gênesis 13:18; 14:13; 18:1; 23:2,19) até o Egito (Gênesis 12:10 – 13:1).
Abraão habitou em Canaã, fora o tempo que ficou na
Síria, por um total de 100 anos (Gênesis 12:4; 25:8). Somando o tempo em que
ele, seu filho Isaque e seu neto Jacó viveram naquelas redondezas, chegamos a
um total de 235 anos.
Por 195 anos, Deus usa José, filho de Jacó para abençoar
o Egito e o mundo, porém, quando esta nação passa a escravizar e massacrar a
descendência de Abraão, estes voltam para Canaã. Desde a conquista de Canaã por
Josué, passa-se cerca de 941 anos,
até que a Babilônia ataca novamente Canaã e, desta vez, diferente da época de
Abraão, saem vitoriosos.
O rei Zedequias perde o trono e a vida, fazendo com
que os israelitas sejam transportados de volta para a terra semita por pelo
menos 70 anos. Mesmo nesse período
de cativeiro, alguns judeus continuaram habitando em Canaã (II Reis 24:14;
25:12), por ordem do próprio imperador, ou seja, eles não se ausentaram da
terra completamente.
Desde que o retorno permitido pelos reis do atual
Irã (Pérsia), até os dias de Jesus e a expulsão pelos romanos no ano 135 d.C.,
os judeus permaneceram ali por cerca de mais 676 anos em meio a muitos apertos.
Calculando esse período, temos 1922 anos (235 + 941 + 70 + 676) de habitação dos judeus na
atualmente chamada Palestina. Mas não parou por aí.
Mais dois
mil anos de moradia
Jesus havia prometido em Lucas 21:20,24 que “Mas, quando virdes Jerusalém cercada de
exércitos, sabei então que é chegada a sua desolação... E cairão ao fio da
espada, e para todas as nações serão
levados cativos; e Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos
dos gentios se completem.” E foi o que aconteceu.
No ano 70 d.C. Jerusalém foi destruída e no ano 135
d.C. o imperador Adriano fez de Jerusalém uma colônia romana, Colonia Aelia
Capitolina, e expulsou os judeus dali (à dispersão chamamos de diáspora). Hoje
há judeus em todos os continentes, permanecendo em sua fé, cultura e estudo das
Escrituras.
Alguns imperadores criaram leis impedindo os judeus
de irem a Jerusalém, tais como Adriano, Constantino e Heraclio. Além desses, os
papas também tentaram impedir que judeus vivessem em sua terra. Uma bula,
editada pelo papa Martinho V, proibiu os capitães do mar transportarem judeus à
Terra Santa. Quando os cruzados, sob a liderança de Godofredo de Bouillon
conquistaram Jerusalém, impulsionaram judeus para dentro da sinagoga e os
queimaram vivos.
Embora líderes romanos e católicos tenham feito de
tudo para extinguir os judeus de sua terra, era inevitável que eles ali
permanecessem. Como nenhum outro povo do planeta, sempre houve aqueles que
lutavam para permanecer na terra da promessa. O próprio Jerônimo, que traduziu
a Bíblia ao latim (a Vulgata), estudara com cientistas judaicos na Palestina.
Em 985, após três séculos e meio de regime
islâmico, o geógrafo árabe-muçulmano de Jerusalém, conhecido pelo nome de
el-Maqdisi ("o jerosolimitano") lamenta-se de que os cristãos e os
judeus são maioria na sua cidade natal.
Desde 1187, quando Saladino vence os católicos, até
à segunda metade do séc. XX, os muçulmanos constituíram a esmagadora maioria da
população. Do ponto de vista numérico, o segundo grupo era constituído pelos
cristãos, seguidos, de muito longe, pelos grupos dos judeus e dos samaritanos. Assim
como ocorreu nos dias de cativeiro babilônico, durante os últimos milênios
alguns judeus perseveraram em viver ali.
O Retorno
Até 1880, os judeus que migravam para a Palestina o faziam ou em idade avançada para lá morrer, ou ainda jovens para frequentar os seminários judaicos (yeshivás) ao redor de Jerusalém e Heron. Nos dois casos, o motivo da migração era religioso, e não social ou político, e esses indivíduos, que não se sustentavam do próprio trabalho, viviam de doações de judeus de outras paragens.
Porém, durante os dois últimos séculos, o inevitável aconteceu. Reacendeu nos judeus espalhados pelo mundo o desejo de voltarem para casa, com o chamado movimento sionista.
As chamadas "Leis de Maio", na Rússia, promulgadas pelo imperador em maio de 1882, proibiram a moradia de judeus em cidades com menos de 10.000 habitantes, expulsando várias famílias que há várias gerações viviam no mesmo lugar, e estabeleceram cotas que impediram o acesso de elevado número de judeus a universidades e profissões. Então, 15.000 famílias oriundas principalmente do sul da Rússia mudaram-se para Israel com a intenção de lá viver. Essa primeira leva de judeus recebeu o nome de "Primeira Aliá", e seus membros foram chamados de "Biluim".
Na edição de 1883 de The London Jewish Chronicle encontramos o seguinte texto relacionado a esses homens: "os pálidos e curvados comerciantes judeus de alguns meses atrás" tornaram-se "lavradores bronzeados, de mãos calejadas e másculos" (Silver-Brody, 33,36).
Em apenas um ano, os Biluim já eram dependentes de caridade como os estudantes que os precederam. Mas os Biluim investiam o dinheiro recebido em terras e equipamentos, e as doações — vindas tanto de judeus riquíssimos como o Barão de Rotschild quanto dos "normais" leitores do The London Jewish Chronicle — permitiram que prosperassem. Suas cidades, Rishon LeZion e Zihron Yaakov, tornaram-se comunidades saudáveis e atraentes. A vitória foi concomitante ao fato de que já na virada do século XIX os imigrantes empregavam árabes em suas terras, ao invés de trabalhá-las eles mesmos (como inicialmente pretendiam). A revolução econômica sionista ainda estava por vir.
Porém, durante os dois últimos séculos, o inevitável aconteceu. Reacendeu nos judeus espalhados pelo mundo o desejo de voltarem para casa, com o chamado movimento sionista.
As chamadas "Leis de Maio", na Rússia, promulgadas pelo imperador em maio de 1882, proibiram a moradia de judeus em cidades com menos de 10.000 habitantes, expulsando várias famílias que há várias gerações viviam no mesmo lugar, e estabeleceram cotas que impediram o acesso de elevado número de judeus a universidades e profissões. Então, 15.000 famílias oriundas principalmente do sul da Rússia mudaram-se para Israel com a intenção de lá viver. Essa primeira leva de judeus recebeu o nome de "Primeira Aliá", e seus membros foram chamados de "Biluim".
Na edição de 1883 de The London Jewish Chronicle encontramos o seguinte texto relacionado a esses homens: "os pálidos e curvados comerciantes judeus de alguns meses atrás" tornaram-se "lavradores bronzeados, de mãos calejadas e másculos" (Silver-Brody, 33,36).
Em apenas um ano, os Biluim já eram dependentes de caridade como os estudantes que os precederam. Mas os Biluim investiam o dinheiro recebido em terras e equipamentos, e as doações — vindas tanto de judeus riquíssimos como o Barão de Rotschild quanto dos "normais" leitores do The London Jewish Chronicle — permitiram que prosperassem. Suas cidades, Rishon LeZion e Zihron Yaakov, tornaram-se comunidades saudáveis e atraentes. A vitória foi concomitante ao fato de que já na virada do século XIX os imigrantes empregavam árabes em suas terras, ao invés de trabalhá-las eles mesmos (como inicialmente pretendiam). A revolução econômica sionista ainda estava por vir.
O Primeiro Congresso Sionista Mundial (em hebraico: הקונגרס הציוני העולמי)
aconteceu no ano de 1897 e, a partir daí seguiu-se vários outros encontros com
o objetivo de construir a infraestrutura para o retorno dos judeus às terras de
Israel.
Em 1901 foi criado um Fundo Nacional Judaico
visando adquirir terras palestinas para estabelecer as colônias judaicas.
Colonos judeus da Europa Oriental – onde o antissemitismo era mais intenso,
começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em
1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os
colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1914 já havia mais de
quarenta delas em solo "palestino".
Em 1931 os judeus eram 174.610 de um total de
1.035.821 habitantes da Palestina.
Durante a Segunda Guerra Mundial - em função da
perseguição alemã -, a emigração judaica para a região aumentou
vertiginosamente.
Em 1936, os judeus já constituíam 34% da população
na Palestina, pois meio milhão de judeus habitavam na Palestina. Os britânicos
tentaram bloquear o fluxo de imigração e negociar com organizações paramilitares
judaicas.
Em 1948, a ONU, sob o comando do presidente
norte-americano Harry Truman, determinou a divisão da Palestina em duas
metades. Os palestinos, que somavam 1.300.000 habitantes, ficaram com 11.500 km2
e os judeus, que eram 700.000, ficaram com 14.500 km2.
O movimento sionista era diferente dos impérios da
Antiguidade e das guerras da Idade Média, porque não tinha o interesse de
expandir territórios. Os judeus só queriam um local que poderiam dizer que eram
a sua casa. Estavam cansados de “morarem em terra alheia” e sofrerem por causa
disso.
O movimento sionista era diferente das colonizações
europeias, porque não tinha interesse em obter lucros exorbitantes explorando
populações indígenas com mão de obra barata e extração de recursos naturais. Pelo
contrário, os judeus só queriam de volta o que era seu e restaurar a
produtividade desta terra que se tornara um deserto. E foi o que fizeram! Os
judeus transformaram suas terras áridas em produtivas.
O movimento sionista era diferente do genocídio racista
de Hitler, pois a ideia nunca foi expulsar ou acabar com os árabes, mas sim,
comprar seu território e provar legalmente o direito pela terra. O que a mídia
não divulga é que os árabes ou cristãos que moram em Israel convivem
normalmente com os judeus dali.
A maior parte deste estudo foi para provarmos que
os judeus habitam ali há mais tempo. Mas, a partir de agora, queremos falar
sobre os outros motivos que concordamos com o fato deles serem os proprietários
daquele território. Vejamos:
2. TRANSFERÊNCIA
DE POSSE
Os filisteus quiseram tomar o poço de Abraão, mas
este fez aliança com o rei Abimeleque para que isso não acontecesse. Abraão deu
ao rei sete cordeiras e este reconheceu os direitos de Abraão sobre aquela
terra (Gênesis 21:22-34).
Muito tempo depois, após o período de cativeiro
babilônico, dominava sobre a terra de Israel o império Medo-persa. Sob este
império, os judeus receberam novamente o direito de morar naquele território. O
imperador Ciro permitiu que os judeus voltassem para sua terra natal e ainda
financiou a reconstrução do templo que a Babilônia tinha destruído (II Crônicas
36:22,23; Esdras 5:13).
Neemias, copeiro do imperador Artaxerxes, obteve
notícias de que o povo que havia escapado do cativeiro e vivia em Jerusalém
viviam muito mal (Neemias 1:2-4). Este pede autorização ao rei para reedificar
os muros da cidade e este o permite, para infelicidade dos povos inimigos dos
judeus que também viviam ali (Neemias 2:5-10).
A assembleia geral da Organização das Nações Unidas
(ONU), em 29 de Novembro de 1947, retomando uma ideia que já tinha sido
proposta dez anos antes, aprovou a resolução 181 que recomendava a divisão da
Palestina em dois estados, um judaico e o outro árabe. Os dois estados estariam
unidos do ponto de vista econômico. Jerusalém (incluindo Belém) não pertenceria
a nenhum dos estados, mas formaria um corpus separatum sob a jurisdição da ONU.
Passados dez anos haveria um referendo entre os habitantes da cidade sobre o
seu regime. O plano deveria entrar em vigor dois meses depois do fim do Mandato
que a Grã-Bretanha fixou para o dia 15 de Maio de 1948.
Sendo assim, não somente os israelitas habitam naquele
território como, também, receberam o direito por parte das autoridades locais
de serem donos de, pelo menos, parte daquele território.
3.
CONQUISTARAM
Abraão, na guerra contras os povos do atual
Irã/Iraque, os derrotou com seus 318 servos e obteve em suas mãos as posses dos
povos cananeus (Gênesis 14:1-24). Preferiu abrir mão, na época, porque entendeu
que Deus prometera aquele território para o seus descendentes, no futuro.
Qualquer devolução de terra atual, não é novidade, portanto...
“E apareceu o
Senhor a Abrão, e disse: À tua descendência darei esta terra.” Gênesis 12:7
Nos dias de Josué, dos juízes e dos reis Saul, Davi
e Salomão, ocorreram muitas guerras para que os israelitas tomassem possa de
todo aquele território prometido por Deus. O Senhor usou Israel para julgar as
nações idólatras e perversas que ali havia e, além disso, cumpriu parcialmente
a promessa feita a Abraão (I Crônicas 13:5).
Os macabeus são descendentes de judeus que durante
o império grego, conseguiram durante algumas décadas através da espada libertarem-se
do poder opressor e governar sobre Israel.
Nos últimos anos Israel teve que sobreviver a três grandes guerras: a
da independência, logo depois de o
Estado ter sido criado, a dos Seis Dias,
em 1967, e da Yom Kippur (ou Dia do
Perdão) em 1973, além de vários conflitos.
Quando as forças britânicas se retiraram de Israel
no dia 14 de Maio de 1948, foi proclamado o Estado de Israel e uma coligação de
forças transjordanianas, egípcias e sírias, ajudadas por contingentes libaneses
e iraquianos atacaram os judeus, mas, surpreendentemente, os judeus venceram!
Na Guerra dos Seis Dias, em 1967, Israel ocupou a
Cisjordânia e a Faixa de Gaza, territórios considerados pela ONU como dos palestinos,
além das Colinas de Golã, na Síria, e da Península do Sinai, no Egito.
Ou seja, além de habitarem ali por milhares de
anos, receberem o direito de se estabelecerem ali, ainda conquistaram por meio
de guerras o seu espaço. Será que Israel não tem realmente que ser dos judeus?
4. DOCUMENTO
DE POSSE
O último, e não menos importante, argumento que
gostaria de registrar aqui para comprovar de que os judeus têm direito ao
território de Israel é algo muito simples: Eles têm um documento de compra de
muitos daqueles territórios, o que os palestinos ou qualquer outro povo não
tem.
Abraão comprou o campo onde tinha a cova de Macpela:
“assim o
campo de Efrom, que estava em Macpela, em frente de Manre, o campo e a cova que
nele estava, e todo o arvoredo que no campo havia, que estava em todo o seu
contorno ao redor, se confirmou a Abraão em possessão diante dos olhos dos
filhos de Hete, de todos os que entravam pela porta da cidade.” Gênesis
23:17-18
Jacó comprou uma parte do campo diante da cidade de Jerusalém:
"E chegou Jacó salvo à Salém, cidade de Siquém, que está na terra de Canaã, quando vinha de Padã-Arã; e armou a sua tenda diante da cidade. E comprou uma parte do campo em que estendera a sua tenda, da mão dos filhos de Hamor, pai de Siquém, por cem peças de dinheiro." Gênesis 33:18-19
Boaz, antepassado do rei Davi, comprou um
território em Belém:
“Então disse
ao remidor: Aquela parte da terra que foi de Elimeleque, nosso irmão, Noemi,
que tornou da terra dos moabitas, está vendendo. E eu resolvi informar-te disso
e dizer-te: Compra-a diante dos habitantes, e diante dos anciãos do meu povo;
se a hás de redimir, redime-a, e se não a houveres de redimir, declara-mo, para
que o saiba, pois outro não há senão tu que a redima, e eu depois de ti... Então
Boaz disse aos anciãos e a todo o povo: Sois hoje testemunhas de que tomei tudo
quanto foi de Elimeleque, e de Quiliom, e de Malom, da mão de Noemi,” Rute
4:3,4,9
Davi comprou o monte Sião, onde hoje está a
mesquita:
“E Davi deu a
Ornã, por aquele lugar, o peso de seiscentos siclos de ouro... Vendo Davi, no
mesmo tempo, que o Senhor lhe respondera na eira de Ornã, o jebuseu, sacrificou
ali.” I Crônicas 21:25,28
O profeta Jeremias comprou um terreno em Anatote,
na terra de Benjamim:
“Veio, pois,
a mim Hanameel, filho de meu tio, segundo a palavra do Senhor, ao pátio da
guarda, e me disse: Compra agora a minha herdade que está em Anatote, na terra
de Benjamim; porque teu é o direito de herança, e tens o resgate; compra-a para
ti. Então entendi que isto era a palavra do Senhor. Comprei, pois, a herdade de
Hanameel, filho de meu tio, a qual está em Anatote; e pesei-lhe o dinheiro,
dezessete siclos de prata.” Jeremias 32:8,9
Os príncipes dos sacerdotes e os anciãos compraram com
o dinheiro devolvido por Judas um campo que foi utilizado como cemitério próximo
a Jerusalém:
“Então Judas,
o que o traíra, vendo que fora condenado, trouxe, arrependido, as trinta moedas
de prata aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos,... E, tendo deliberado em
conselho, compraram com elas o campo de um oleiro, para sepultura dos
estrangeiros.” Mateus 27:3,7
E, ao contrário do que afirmem os críticos atuais,
os judeus não tomaram simplesmente os territórios dos palestinos. Eles, durante
décadas, compraram os terrenos que tornaram-se os atuais Kibutz.
RECAPITULANDO
Resumindo o que falamos até aqui, provamos que os
judeus têm direito ao território que hoje dominam pelas seguintes questões:
- Usucapião
= Habitam ali há mais tempo (A Bíblia e a história provam que há cerca de
quatro mil anos os judeus ali moram, mas os palestinos não têm como provar quem
são nem de onde vieram);
- Receberam
a terra dos antigos donos (assim como Abraão recebeu de Abimeleque o
direito de posse, o mesmo foi feito pelo imperador Ciro e, há algumas décadas,
o governo britânico);
-
Conquistaram na guerra (Desde Abraão que reconquistou os bens dos cananeus
na guerra contra os babilônicos, depois nos dias de Josué até Davi onde a terra
foi dominada, até a presente era nas guerras da Independência, dos Seis Dias e
do Yom Kippur);
- Têm o
documento de posse (assim como está registrado na Bíblia que Abraão e outros personagens bíblicos compraram diversos territórios em Israel, assim também nos nossos dias os judeus compraram os
territórios denominados Kibutz);
- O dono do Universo deu para eles (É incontestável o fato de que
Deus, o Possuidor dos céus a da terra [קנה שמים וארץ], deu aos judeus aquele
território).
“Naquele
mesmo dia fez o Senhor uma aliança com Abrão, dizendo: « tua descendência tenho
dado esta terra, desde o rio do Egito até ao grande rio Eufrates; E o queneu, e
o quenezeu, e o cadmoneu, E o heteu, e o perizeu, e os refains, E o amorreu, e
o cananeu, e o girgaseu, e o jebuseu.” Gênesis 15:18-21
Com isso, não queremos afirmar que os palestinos
devem ficar sem território. Se os árabes pediram para eles se retirarem, ou
foram os judeus que os expulsaram, surge uma pergunta: Se os países árabes se
preocupam tanto com os palestinos, porque não os receberam em suas terras? Se
os países árabes atacaram Israel para tentar expulsá-los e perderam, porque os
judeus, mesmo vitoriosos devem ceder? Enfim, Deus é amor e quer abençoar a
todos, mas, será que os árabes estão dispostos a reconhecerem a autoridade do
Deus do Universo?
2 comentários:
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Agora Israel tem que estender o território até o Rio Eufrates de Norte ao Sul do país.
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