“Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das
suas mãos. Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a
outra noite. Não há linguagem nem fala onde não se ouça a sua voz. A sua linha
se estende por toda a terra, e as suas palavras até ao fim do mundo...” Salmos
19:1-4
A superfície do Sol sofre
gigantescas explosões a todo instante. Não ouvimos essas explosões, nem outros
fenômenos do espaço, porque o som não se propaga no vácuo. Mas o compositor
americano Robert Alexander deu um jeito de tornar o movimento do universo
audível: ele transforma dados captados por satélites em música!
O trabalho de Robert procura
transformar informação em som – por isso, recebe o nome de sonificação.
Informações enviadas por satélites astronômicos, como a velocidade de rotação
do Sol, são transformadas em sons específicos. No final do processo, além de
entreter, é produzida uma música que traz muitas informações sobre o espaço, ajudando
a fazer descobertas.
Certa vez, Robert escutava o som
que fez a partir de dados sobre o Sol e percebeu um ruído que se repetia.
Depois de consultar astrônomos, descobriu que o ruído correspondia ao movimento
de rotação do astro. Ouvindo com mais atenção, escutou também harmonias
associadas a outros fenômenos, e então descobriu que, em suas músicas, podia
ouvir de que partes do astro vêm os ventos solares.
O mais impressionante nisso tudo
é que essa ideia está na Bíblia:
“Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu
eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas
que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis;” Romanos 1:20
No versículo acima, as palavras
sublinhadas, no grego, possuem outra tradução. A palavra grega é ποιημασιν [poiimasin]
é uma variação da palavra ποίημα [poiima], que significa “poema”.
Mas qual a relação entre a “música
do universo” com esse versículo?
Quando falamos hoje em poema, a
maior parte das pessoas associa com textos cheios de rimas, mas, para os
gregos, e até a Idade Média, todo poema era cantado. Não havia separação entre
literatura e música.
Livros como Ilíada e Odisseia, atribuídos
a Homero, Trabalhos e Dias, e Teogonia, de Hesiodo, Édipo Rei, de Sófocles e centenas
de outros poemas gregos são extensas poesias que muito antes de serem escritas,
segundo alguns, passaram por gerações sendo apenas cantadas.
Sendo assim, ao usar a palavra grega
“poema”, o apóstolo Paulo entendia que a obra da criação era uma canção do
próprio Deus.
Além de cada detalhe do Universo
nos trazer uma mensagem, como vimos numa postagem anterior (Deus fala por meiode Sua criação), toda criação faz parte de uma bela melodia divina que expressa
harmonia, ritmo e, também, silêncios. Deus é o Grande Compositor e Maestro que
faz, literalmente, as estrelas cantarem!
“Quando as estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os
filhos de Deus jubilavam?” Jó 38:7
Entendam que o versículo acima se
refere aos anjos, mas, neste contexto, faz sentido interpretarmos também desta
maneira.
Glórias ao nosso Deus!!!
4 comentários:
Glória a Deus, que colocou na criação sua marca, de modo que é impossível não olhar para toda a criação e não vê-Lo, louvado seja esse Deus!
♪ Quão Grande é o meu Deus! Cantarei Quão Grande é o meu Deus! E todos hão de ver, QUão Grande é o meu Deus!!
Quão Grande é o meu Deus. Cantarei quão Grande é o meu Deus!! E todos hão de ver, quão Grande é o meu Deus!! Hallel Yah!!
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