A Torre de Babel foi construída tentando:
- Abrir a
porta que Deus havia fechado (Gênesis 3:24);
- Livrar as pessoas de uma futura
ira de Deus, como a inundação do dilúvio;
- Contrariar a ordem de Deus que era se espalhar, pois os construtores queriam permanecer juntos, unidos contra o Criador (Gênesis 9:7; 11:4);
- Fazer fama: “Façamo-nos um nome” (Gênesis 11:4).
Além de tudo, a torre de Babel era também um meio de se
aproximar daquilo que sempre encanta o ser humano: o inatingível, o
inalcançável, o Universo! Por exemplo, desde os tempos mais
remotos, por meio de esculturas e escritos, a história reflete o respeito e
adoração das pessoas pelo sol. É simples entender o porquê: a cada manhã o sol
se levanta trazendo visão, calor e segurança, protegendo o homem da fria
escuridão da noite cheia de predadores. Sem ele, as culturas entenderam que as
colheitas não cresceriam, e a vida no planeta não sobreviveria. Estas
realidades fizeram do sol o falso deus mais adorado de todos os tempos. No hemisfério Norte (do outro
lado do mundo), por volta do dia 22 de dezembro, o sol atinge a maior distância
angular em relação ao plano que passa pela linha do equador, ou seja, começa o
inverno, com suas longas noites de frio, por vezes com poucos gêneros
alimentícios e rações para si e para os animais. Como não sabiam se ficariam
vivos até a próxima estação, os homens começaram a fazer, então, uma despedida
e homenagem ao Sol, através de grandes celebrações e festivais religiosos com
sacrifícios, banquetes, orgias, saudações, doações simbólicas, libertação
temporária dos escravos etc. Mas quem ensinou essas coisas à humanidade?
Na Mesopotâmia, nas terras dos rios Tigre
e Eufrates, estava Sinear, que significa “cinzas do Paraíso”, ou seja, a antiga
localização do jardim do Éden que o dilúvio desfigurou.
É justamente ali que
aparece um personagem intrigante chamado Nimrod [NMRD] cujo nome tem a
mesma raiz da palavra hebraica para o verbo “rebelar” (Marad > MRD):
“E o princípio do seu reino foi Babel,...” Gênesis 10:10
O termo “poderoso caçador” dá a ideia de um
forte guerreiro e o termo “diante do Senhor” (Gênesis 10:9), a de “provocador de Deus” (Daniel
10:13). Assim como Lameque aumentou a antipatia que Caim tinha por Deus
(Gênesis 4:24), assim também, Nimrod aumentou a antipatia que Cam tinha por
Deus (Gênesis 9:25).
Nimrod fundou ali em Sinear o primeiro império mundial
chamado:
- Babilu (acádio) – Portão de Deus, ou
portão que dá acesso a Deus (Gênesis 10:10);
- Babel (hebraico, בבל)
– Confusão por mistura (Gênesis 11:9);
- Babilônia (grego, βαβυλων) – Apocalipse
17:5
Não havia menção à idolatria até o dilúvio.
Ou buscavam a Deus, ou não. Mas é justamente onde foi erguida a torre
de Babel que a arqueologia achou os primeiros sacerdotes e astrólogos, nas
torres chamadas zigurates, onde, no topo, havia um templo ao deus Marduk, revestido de azulejos azuis
e telhado de ouro.
Um dos principais deuses assírio babilônicos
chamado Merodaque (ou Marduk) se liga a Nimrod, pois contém três consoantes
iguais (MRD).
Além disso, há uma farta tradição sob Nimrod no Oriente
Próximo, como poemas didáticos
sumério-acadianos que relatam seus feitos heroicos e, até hoje, lugares com seu
nome, como Birs Nimrud, Tell Nimrud e o cômoro de Nimrod.
Na primeira vez que os justos começaram a
se misturar com os ímpios, Deus mandou o dilúvio (Gênesis 6:1-7), mas agora Ele
reparte as línguas (Gênesis
11:7-9), separando os povos por 70 nações (Gênesis 10) para preservar pelo menos uma que
guardasse a Sua Palavra com integridade, chamando, da família de Héber, os
hebreus (Gênesis 11:14-26), de onde nasceria o Salvador prometido da humanidade.
Para confirmar o relato sobre a Torre de Babel, temos os seguintes pontos:
1 - Nenhum outro livro histórico ou achado
arqueológico explica tão exatamente a origem das nações da terra e o parentesco
de cada uma. Isso se dá porque os três filhos de Noé (Sem, Cão e Jafé) com seus
filhos, netos e bisnetos deram origem a 70 povos diferentes, segundo suas
línguas, territórios, costumes e até cor da pele... Os achados não contradizem,
mas confirmam a origem comum.
Os filhos de Jafé se espalharam pela Europa, os filhos de Cam se espalharam pela África e os filhos de Sem se espalharam pela Ásia. Os povos da América e da Oceania são descendentes dos europeus e asiáticos.
Os filhos de Jafé se espalharam pela Europa, os filhos de Cam se espalharam pela África e os filhos de Sem se espalharam pela Ásia. Os povos da América e da Oceania são descendentes dos europeus e asiáticos.
2 - Os lingüistas estudam a origem das línguas e
percebem que as tiveram uma língua mãe, pelas similaridades que elas
possuem, mas chega um momento em que não se encontra um elo definitivo.
Além disso, as línguas já apareceram diferentes por causa também dos tipos de escritas encontradas
em locais diferentes (pictográfica, ideográfica, cuneiforme, silábica, alfabética etc.) e não há explicação melhor que
a Bíblia para explicar essa ligação e diversificação repentina e paralela...
3 - Dezenas de povos, nos diferentes continentes,
conhecem o fato de que um dia houve uma inundação global porque isso ocorreu na
origem comum de todos esses povos e a história foi espalhada, porém, no
decorrer dos séculos, o foco precisava ser mudado, pois Deus não poderia ser o
responsável por tamanha catástrofe ou porque os homens não queriam mais seguir
o Deus que causou tamanha coisa. Como valorizar, então, a Bíblia e desprezar os
mitos? Percebendo a riqueza de detalhes nos fatos e as evidências.
Uma das
provas de que um dia todos os povos tiveram uma só influência são as torres
(zigurates ou pirâmides), que estão espalhadas no mundo todo e são um dos calos
no sapato dos estudiosos.
Enfim,
podemos encontrá-las em todos os continentes:
Ásia
Na antiga
Babilônia, atual Iraque, os chamados zigurates, eram vias místicas de comunicação dos homens com os deuses. O
maior zigurate identificado, construído por Nabucodonosor, é chamado Etenemanki
(templo da fundação do céu e da terra) que media 90 metros de altura. Heródoto,
que lá esteve por volta de 420 a.C., contou que no topo havia um templo ao deus
Marduk, revestido de azulejos azuis e telhado de ouro.
Além do Iraque, há pirâmides na
China (de 90 a 100 pirâmides), na Polinésia, nas Ilhas de Ryukyu (a pirâmide
subaquática de Yonaguni), na ilha de Yonaguni-Jima,
Todas as pirâmides do Egito foram
construídas na margem oeste do Nilo, na direção do sol poente. Os egípcios
acreditavam que, enterrando seu rei numa pirâmide, ele se elevaria e se juntaria
ao sol, tomando o seu lugar de direito com os deuses.
Além das 80 famosas pirâmides do
Egito, há pirâmides de diversos tipos espalhadas pela África. Por exemplo, no
Sudão foram encontradas mais pirâmides que no Egito.
A enorme “Pirâmide Tepanapa",
no México, possui 61m de altura e 396 m em um lado. É a maior pirâmide nas
Américas e, possivelmente, a maior no mundo. A construção mais antiga foi
datada em 200 a.C. Estava coberta por terra para escondê-la dos invasores
espanhóis e possuía um pequeno santuário foi colocado no topo.
Além das várias pirâmides do
México, também foram encontradas na Guatemala, Peru, Bolívia, EUA e, dizem, até
no Brasil (Amazônia, segundo o jornalista alemão Karl Brugger, e Santa
Catarina, os ditos sambaquis).
Oceania
Na Oceania afirma-se que só temos dois
exemplos dessas antigas torres: a pirâmide de Cani Sukuh, na Ilha de Java, e a
pirâmide de Samoa.
Europa
Na Grécia há a Pirâmide de
Hellinikon, perto de Argos, com base de 15 x 13 metros, com aproximadamente 10
metros de altura quando completa, cuja datação sugere ter sido construída em 2720
a.C.
Além da Grécia, nas Ilhas Canário
constam as pirâmides de Guimar e, sob o sítio arqueológico de Visoko, na
Bósnia, estão localizadas as maiores e mais antigas pirâmides do mundo.
Há muito o que acrescentar aqui, mas um dia, se Deus nos permitir, vamos inserindo maiores informações e com melhores esclarecimentos.
2 comentários:
Espetacular. É um assunto empolgante. Por favor continue.
Estou procurando fontes históricas em literaturas antigas apócrifas sobre esse assunto.
Gostei❤
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