12 junho 2010

Dragões Existiram de fato?


Mitologias sobre o Dragão

Os astrólogos da antiguidade procuravam entender porque determinadas estrelas apareciam em períodos e regiões específicas e perto de outras estrelas. Com isso, montaram um jogo de figuras no céu através das constelações, inventaram histórias para essas figuras e construíram suas mitologias, passando até a adorar os deuses “encontrados” no céu. Por exemplo, a constelação de Dragão no hemisfério Norte.
É fato que Deus não criou as constelações para serem adoradas, muito menos para que as pessoas sejam guiadas pela orientação dos astros. Ele criou as constelações e fenômenos da natureza (Jó 38:31-33) para prever e contar os climas, estações e tempos (Gênesis 1:14-18; I Reis 18:44,45; Lucas 12:54,55).

A estrela de nome árabe “Thuban”, depois conhecida pelos gregos como “Alpha Dracon”, que faz parte da constelação drákon (δράκων) foi utilizada pelos egípcios na construção das pirâmides, por volta de 2700 a.C., quando ainda era a Estrela Polar, ou seja, a estrela que apontava o local exato do eixo da terra. Ao olharmos para o desenho desta constelação, identificamos o mesmo desenho do ser mitológico tão reverenciado pelos chineses – uma espécie de serpente:



Com os gregos no comando dos povos e a idéia da tradução de todos os livros do mundo para o grego, para que em Alexandria houvesse a maior biblioteca do mundo, as mitologias de vários povos que acreditavam em tipos de monstros diferentes foram se interligando. Com isso, percebeu-se que na cultura de todos os povos antigos havia um monstro parecido com uma serpente que era ou admirado ou repugnado pelas pessoas.
A China é um dos povos que até hoje tem admiração incrível por este animal, real ou não. Reis chineses acreditavam ser descendentes dos dragões e acreditava-se que esses seres eram os governadores do clima. Vemos até hoje filmes e desenhos com guerreiros alegando que receberam a força do dragão para lutarem e vencerem suas batalhas. Este é o símbolo nacional da China.
Nas lendas japonesas, um dragão controlava os mares. Para os persas, eram seres maus que atemorizavam os homens, roubava o gado e destruía a floresta, mas, ao mesmo tempo, eram os protetores de ouro escondido. Para os sumérios, estes também eram seres maus, que cometiam vários crimes e eram castigados por isso, mas é a partir do corpo de um dragão morto que os céus e a terra foram criados.

Os vikings temiam a serpente marinha “Jormungand”, colocando na proa de seus navios figuras de dragões para espantá-la. Em Portugal até hoje festeja o dragão chamado “Coca” ou “Coca Rabixa”. Os mexicanos adoravam um pássaro serpente chamado “Quetzalcoatl”. Aqui no Brasil celebram-se o “Boitatá” que cospe fogo e, controversamente, defende a mata dos que a incendeiam.
Até a Idade Média era incontestável o que hoje chamamos de lendas onde homens perseguem e matam dragões. Histórias como essa estão presentes nas culturas suméria, chinesa, germânica, anglo-saxônica, grega, celta, polonesa, mexicana e até católica (com o famoso São Jorge).
Na ficção, temos dragões famosos nos desenhos "A Caverna do Dragão","Os Cavaleiros do Zodíaco" e o mais novo "Shurek".

Os Dragões da Atualidade:

Uma coisa importante de se comentar, e que não é conhecido de muita gente, é que na natureza existem animais chamados hoje de dragões, tais como o Dragão de Komodo, o Dragão Voador e algumas espécies de peixes.

O Dragão de Komodo é o maior dos lagartos e habita nas ilhas tropicais do sudeste da Indonésia. Pode alcançar 3 metros de comprimento e se alimenta de búfalos, veados, porcos e cavalos, por exemplo. Este é um predador que morde, liberando um veneno que mata sua presa. Após alguns dias, sente em até 7 km o cheiro do corpo de sua presa em estado de putefracção e vai ao seu encontro se alimentar.


O Dragão Voador é muito pequeno, podendo atingir até 20 cm. Ele é encontrado no sudeste da Ásia e no leste da Índia. Ele recebeu este nome porque desliza pelo ar por meio de dobras da pele que são usadas como asas ao esticar suas costelas. Esse réptil vai de galho em galho buscando de insetos e pequenos outros animais.


Mas o que a Bíblia fala sobre dragões?

A Bíblia é, além de um livro espiritual, um livro histórico, mas só encontramos nela a palavra “dragão” em Apocalipse, o último livro do Novo Testamento, escrito pelo apóstolo João. Os tradutores do Antigo Testamento utilizaram o termo “tanym” (םינת) com suas variantes e traduziram por dragão. Mas, na verdade, nem sempre esta palavra é traduzida assim. Os mais de 25 versículos que contém o termo “tanym”, ora é traduzido por “grandes baleias”, ora por “monstros marinhos”, “animais marinhos”, “serpente”, “réptil”, “chacais” ou “dragões”. O tanym é mencionado ora como um animal que habita no mar, ora como um animal que habita nos rios e nos desertos, o que o associa a um réptil.

Quando o apóstolo João viu o dragão, em Apocalipse 12, ele viu algo que provavelmente o fez associar a um animal real. Agora ficam duas perguntas: Que animal, na verdade, é esse? Será que os tradutores da bíblia, ao inserir no Antigo Testamento o termo “dragão”, estavam realmente afirmando a associação da palavra “tanym” com o dragão que realmente existia, ou queria propor aos leitores uma base para as fantasias mitológicas?

Estudando acerca dos répteis, descobri que estes seres nunca param de crescer. Se eles pudessem hoje viver muito mais do que vivem hoje, devido as condições ambientais, conviveríamos com gigantes seres verdes andando a nossa volta. A partir daqui chegamos a outra hipótese, se seguirmos a linha de raciocínio: Seriam todos os tanyns, ou algum deles, o que os arqueólogos de hoje chamam de "dinossauros"?

Pesquisando pela internet, encontrei o que chamam de algumas evidências de pessoas que conviveram com grandes lagartos. Antes de começar, queria frisar aqui que todas as colocações a partir deste momento foram retiradas de fontes que não são a Bíblia Sagrada, portanto, são passíveis de fraudes, erros, má interpretações e plena fantasia. Mas, como podem ter verdades aqui contidas, e podem ajudar a esclarecer o que a Palavra diz, utilizamos delas para isso. Se alguma coisa for inverdade, a Palavra, que é absoluta, mesmo assim, continuará tendo total valia, pois essas interpretações não invalidam a doutrina da fé bíblica:

1 - No Rio Paluxy, numa pedreira de calcário, que havia sido no passado uma planície lamacenta, no Texas, foram encontradas pegadas de homens e dinossauros.

2 – Fotografia do século XVII com a captura de um animal parecido com o que chamam hoje de Pterodáctilo. Esta está na Enciclopédia de Dinossauros dos Doutores David Norman e Peter Wellnhofer. Acreditam que, pela foto ser antiga, não poderia ser falsificada com os modernos recursos.

3 – O palácio de Angkor erguido 1000 anos atrás no Camboja tem uma imagem de um animal parecido com um dinossauro esculpido na parede.

4 – Pinturas feitas por índios numa caverna Havasupai (EUA) de um braquiossauro.

5 – Pintura feita 100 anos antes dos ingleses chegarem na Austrália, pela tribo Kuku Yalanji da Austrália mostra nativos enfrentando um estranho animal, parecido com um plessiossauro.

6 – Na caverna de Bushmanland na África do Sul, outro desenho de um suposto braquiossauro. *Na pedra não tem essa linha branca em volta do desenho. Só há a pintura...

7 – Em 1925, na Baia de Monterey, Califórnia, foi encontrado a cabeça de um animal parecida com a de um plessiossauro.

8 – Em 1977, na Costa da Nova Zelândia foi aprisionado pelas redes do barco japonês Zuiyo-Maru, a carcaça de 02 toneladas que parecia ser de um plessiossauro.

9 – Pedras do povo Ica, no Peru datadas de pelo menos 500 anos, e o triceratops foi achado a 100 anos

10 - No norte da República do Congo, África, e nas fronteiras, desde 1776, tantos os habitantes do local, quanto naturalistas, missionários, biólogos etc. alegam terem visto um animal enorme com um comprido e flexível pescoço, uma comprida e muscular cauda, cabeça como a de cobra que derruba canoas, pernas curtas, patas traseiras com 3 unhas, pele marrom-avermelhada e uma crista que sai do topo da cabeça e desce pelo pescoço. Este é chamado pelos nativos de Mokele-mbembe que, ao verem um livro sobre dinossauros, o compararam a um apatasaurus e diplodocus. Todos concordaram que seu habitat é o lago do pântano e os rios. O explorador Redmond O'Hanlon concluiu que as pessoas devem tê-lo confundido com um elefante, atravessando o rio com sua tromba erguida. Os cientistas formando expedições à procura do Mokele-mbembe.

Se considerarmos essas evidências como verdades, entenderemos que os dinoussauros, ou répteis gigantes conviveram com os homens do passado, pois até mesmo os homens vivam muito mais que hoje, havendo relatos bíblicos de homens que viveram mais de 900 anos. Então unimos o que temos falado até aqui sobre a hipótese de que os dragões, tanyns e dinossauros poderiam ter uma relação entre si.

Mas agora entramos em outra questão: Poderiam os dragões cuspirem fogo?

Em algumas passagens bíblicas, o tanyn está ligado ao fogo, tal como em Neemias 2:13, onde uma fonte recebeu o nome deste ser. Foi justamente ali onde os israelitas queimavam seus filhos vivos como oferenda ao deus Moloque (Josué 15:8; 18:16; II Reis 16:3; 21:6; 23:10; II Crônicas 28:3; 33:6; Jeremias 7:31-34; 19:2,6; 32:35) e ali passou a ser o local onde o povo incinerava seu lixo e Jesus comparou este lugar como o futuro local de sofrimento da alma das pessoas, como um local de fogo eterno (Isaías 66:24; Mateus 5:22, 29, 30; 10:28; 18:9; 23:15, 33; Marcos 9:43, 45, 47; Lucas 12:5; Tiago 3:6).

O Leviatã, outro animal bíblico comparado aos tanyns, é mencionado como cuspidor de fogo em Jó 41:1-34. A questão do “fogo” que sai da sua boca pode ser figurativa, pois, na natureza, nenhum animal foi descoberto que solte fogo pela boca, embora se afirme que isso seria possível, pois encontramos na natureza animais com fenômenos tão interessantes de se estudar que provam que tudo na natureza é possível, segundo a permissão do Criador de todas as coisas: Deus! Conheçamos estes animais:

O Besouro Bombardeiro mede mais ou menos 1 cm e vive no sul e centro da Europa, norte da África e Sibéria. É um animal carnívoro e seu nome se dá ao fato de que, quando se sente ameaçado, bombardeia em qualquer direção em que se encontre seu predador, com o jato de um líquido que sai do seu abdome fervendo e com um cheiro bastante forte e desagradável, podendo provocar queimaduras e, devido o contato com o ar, provoca uma espécie de fumaça azulada produzindo um barulho alto assustando deste modo seu inimigo.

O Peixe-elétrico é uma denominação comum dado às espécies de peixes dotados de células especiais em região específica do corpo, capazes de desenvolver descarga externa que varia de cerca de 300 a 1.500 volts, sendo utilizadas para atordoar as presas das quais o animal se alimenta (geralmente peixes menores) e para autodefesa em razão de perigo iminente, como se fosse um sexto sentido. Entre esses peixes, destacam-se as arraias, torpedos, enguias e ainda o poraquê, encontrado em quase toda a América do Sul.


A bioluminescência é produzida por órgãos nervosos de animais como crustáceos, algas, camarões, vermes, equinodermas e lulas, e, no caso de determinados peixes que vivem nas regiões profundas dos oceanos. Segue as fotos de alguns desses animais:


Dizem os cientistas que, se o animal fosse capaz de armazenar numa bolsa especial dentro de seu corpo determinados gases, misturado à alguns alimentos minerais, poderia, no ar, causar explosões ou fogo. Quanto ao ter mais de uma cabeça, poderíamos associar à cobra de duas cabeças, que, na verdade, tem apenas uma cabeça real. Para finalizar este tópico, onde analisamos a descrição e a provável existência do tanym e do leviatã, é importante frisar que a Bíblia não nega a existência de dragões.

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