16 junho 2013

ENOS, NO PERÍODO SEM DEUS


As estatísticas afirmam que o islamismo está crescendo. Mas junto com a religião muçulmana, o ateísmo tem crescido de maneira grandiosa.

Os muçulmanos têm realizado cada vez mais ações estratégicas para alavancar o números de seguidores. Para isso, aumentam cada vez mais o número de imigrantes em países antes cristãos, que não reagem, permitindo que eles tragam sua cultura e religião. O segundo passo é casar-se com mulheres não-muçulmanas e levá-las à adoração de Alá. O terceiro passo é gerar a maior quantidade possível de filhos e educa-los (por meio da obrigatoriedade) a seguirem a religião de seus pais. Daí, quanto mais conseguir se infiltrarem na política, economia, educação etc., mais seguidores alcançará. Quando estão no controle, começa a perseguição (incluindo a morte) de qualquer um que abandonar a fé. Ao contrário do Evangelho, que não obriga ninguém a segui-lo.

O número de ateus cresce, primeiramente, porque o catolicismo manchou o nome de Jesus no decorrer da história. A corrupção da liderança, a decepção com os que se auto intitulam crentes (os escândalos, as intrigas, as diversas doutrinas etc.), os movimentos chamados espirituais puramente emotivos (que não produzem mudança de caráter), as falsas propagandas acerca de Deus, o apego aos valores temporais (campanhas para conseguir coisas cada vez mais fúteis), o movimento humanista crescendo dentro das igrejas (o desprezo do próximo) e outros pontos afastam as pessoas da fé no Salvador.
Além disso, o aumento do incentivo ao pecado massificado pela mídia na TV, internet, na música, livros etc. levam cada vez mais jovens à se afastar de Deus e procurar algo que “tire” de sua mente o peso da condenação. O ateísmo é uma massagem no ego de qualquer um que ama a prática do pecado (seja simplesmente o fato de não ter que obedecer aos pais “antiquados” ou mesmo o sexo, drogas etc.).
 Por outro lado, os que deveriam conhecer as Escrituras, a despreza e, assim, ficam sem respostas num mundo cada vez mais questionador. O problema não está na Bíblia, mas sim, naqueles que deveriam estuda-la, entende-la, mas se afastam dela (a maior parte dos que se definem como cristão nunca leram a Bíblia sequer uma vez). Embora haja muitos cientistas que servem a Deus, aqueles que não servem tentam criar teorias em cima das descobertas científicas sempre com o propósito de desmerecer a Bíblia e, quem não tem base alguma, que não estudou, fica perdido e cai no laço no primeiro livro ateísta que lê.
Ao invés de acabarem com a fome e as doenças (que tanto os ateístas alegam que é uma prova da Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos.” Romanos 1:22
inexistência de Deus), gastam os bilhões que o Criador colocou em suas mãos para tentar descobrir vida em outro planeta, ou criar máquinas mega potentes para tentar provar suas hipóteses de auto criação do universo. Não entenderam o propósito pelo qual Deus os criou e deu tanta “inteligência”. Como diz o apóstolo Paulo, “
Encarando Deus como um rival, e não como um Pai, ateístas incentivam a criação de leis impedindo a exibição de símbolos religiosos nas instituições públicas, a manifestação dos seguidores de Jesus em espaços públicos e, por incrível que pareça, usam o próprio laço do ecumenismo (onde o “Deus dos cristãos” é apenas mais um) para nos eliminar de vez.

Porém, não temos que nos apavorar com nada disso. Quem é sincero e teve um real encontro com Deus, e medita nas Escrituras, saberá que tudo isso estava previsto. O crescimento do movimento ateísta é só mais uma prova da inspiração divina da Bíblia. Glórias a Deus!

Mas é possível que um dia o cristianismo, islamismo e demais religiões percam a força para o ateísmo? É possível que algum dia, no meio de todo o planeta, não haja um cristão?

Quando digo cristão, não estou me referindo ao que as estatísticas consideram como cristão. Há, entre os “cristãos”, aqueles que distorcem os ensinos de Cristo, inclinando-se diante de imagens, outros guardando normas estranhas e até outros que nem consideram Jesus como Deus. Mesmo nas igrejas ditas evangélicas, é notório para qualquer líder que a maioria dos membros não querem compromisso com Deus. Participam de alguns eventos considerados importantes, vão atrás de cantores góspeis famosos, atrás de profetas “consagrados” ou atrás das bênçãos de Deus (e somente das bênçãos, mas não querem o Deus da bênção). Por último, há também os que têm até aparência de cristão, mas só Deus conhece os seus corações e sabe que estão longe dEle.
Enfim, no meio do que as estatísticas consideram como “mundo cristão”, há os sectários, os sem compromisso e os hipócritas. Levando isso em consideração, é muito reduzido o número daqueles que realmente amam a Deus e o servem. Esta é uma triste realidade, mas não temos porque esmorecer. O cristianismo ser “a maior religião do mundo” não é evidência de que Deus existe. O Criador não depende de que as pessoas creiam que Ele existe, para que ele exista. Ele é, independente da quantidade de pessoas que o adoram.

O aumento do ateísmo não é uma novidade para Deus. Primeiro porque há uma promessa bíblica com relação a isso. Segundo, porque já houve uma época em que a população mundial não buscava ao Senhor. Vejamos esta segunda questão:

Adam, o primeiro homem do planeta, teve um filho chamado Sete, aos 130 anos de idade (Gênesis 5:3). Seu filho Sete, teve um filho chamado Enos, aos 105 anos de idade (Gênesis 5:6). O que nos chama atenção em Enos é o seguinte:
E a Sete também nasceu um filho; e chamou o seu nome Enos; então se começou a invocar o nome do SENHOR.” Gênesis 4:26
Por que só a partir de Enos o homem passou a invocar ao Senhor? Como foram os anos antes de Enos nascer?
Bom, não sabemos quando Enos começou a buscar ao Senhor, pois ele viveu 905 anos (Gênesis 5:11), mas uma coisa é fato: pelo menos nos 235 anos antes dele nascer, o planeta ficou muito tempo sem que ninguém adorasse ao Senhor.
O único adorador sincero que vemos nesses 235 anos anteriores a Enos foi Abel, mas este foi morto justamente por conseguir tocar o coração de Deus (Gênesis 4:1-8). Durante cerca de 200 anos, o que imperou no mundo foi o esquecimento das coisas de Deus.
Isso mesmo, por aproximadamente 200 anos, na humanidade não havia um representante que temesse a Deus. Nenhum! E, por acaso, isso mudou a essência de Deus? Deus deixou de ser Deus porque o desprezaram? Claro que não! O Criador conhece o fim desde o Princípio e, por isso permitiu que o homem fosse livre, porque haveria pessoas que o desejariam, que o amariam e o serviriam.

Antes de Enos, só havia Adam e Sete? Claro que não! Adam teve muitos filhos antes e depois de sua queda. Antes da queda, Adam teve filhos, pois, devido o pecado, a dor do parto multiplicou (não dá para multiplicar nada por “0”) na mulher (Gênesis 3:16) e, ali já havia uma multidão de filhos, dos quais Adam se escondeu por vergonha (Jó 31:33,34). Depois do pecado, Adam teve Caim, Sete e mais vários filhos, que tiveram filhos e seus filhos outros filhos, assim por diante (Gênesis 5:4,7,10). Ou seja, nos dias de Enos, já havia muita gente, mas, surpreendentemente, só em seus dias passou-se a buscar ao Senhor...
Bom, Enos teve seu filho Cainã, que gerou Maalalel, que gerou Jerede, que gerou Enoque, que gerou Matusalém, que gerou Lameque, que gerou Noé. Enos foi contemporâneo de todos esses homens e, pelo menos três desses homens podemos destacar: Maalalel, Enoque e Noé.
Alguns traduzem o nome Maalalel por “Santo Deus” ou “Glória de Deus”, ou mesmo “glorificado por Deus”. O sufixo “El” indica que, nesta época, os homens já citavam ao Senhor. Maalalel nasceu quando Enos tinha 160 anos, portanto, nesta época, ele já tinha começado a invocar o nome do Senhor (Gênesis 5:12-17).
Quando Enos tinha 387 anos, nasce Enoque, que é um dos homens mais destacados de toda história. Enoque alcançou uma intimidade tão grande com Deus que não digno de viver mais no meio de tanta corrupção humana. Foi arrebatado, assim como um dia acontecerá com a Igreja (Gênesis 5:22-24; Hebreus 11:5; Judas 1:14,15).


O terceiro contemporâneo de Enos que também provavelmente foi influenciado positivamente por ele, é Noé, que achou graça aos olhos do Senhor, por ser justo e maduro no meio de sua geração e que andava com Deus (Gênesis 6:8,9), designado para pregar o juízo divino e a possibilidade de salvação pela arca, o que a população mundial rejeitou (Gênesis 6:13 – 7:23; Ezequiel 14:14,20; Hebreus 11:7; II Pedro 2:5). Enos viveu 84 anos com Noé e deixou neste homem marcas de que há um Deus nos céus e Ele é digno de ser temido. Noé comprovou isso de forma real.

Podemos perceber, portanto, que Enos foi alguém que influenciou grandes homens. Talvez ele não seja muito evidenciado, devido a repercussão de Enoque e Noé, mas foi o gerador de pessoas ilustres que temeram ao Senhor e que entraram para a história. Entendo com isso que o fato de buscarmos ao Senhor pode não nos trazer popularidade. Pelo contrário, pode até nos trazer à perseguição e, quem sabe, a morte, como foi com Abel. Mas é importante saber que precisamos deixar uma herança aqui na Terra. Alguém precisa aprender conosco a como amar ao Senhor e temer o Seu nome. Se amamos ao Senhor, precisamos deixar marca em alguém desse amor, como Josué, por exemplo, que influenciou toda uma geração (Juízes 2:7-10), ou mesmo Noé, que influenciou apenas seu filho Sem (Gênesis 9:26).

5.000 anos se passaram de Enos até nós. Mas, e se chegasse ao ponto em que o mundo todo voltasse, mais uma vez, a ignorar ao Senhor? Sim! Isso é real, provável e bíblico. Um dia, o Anticristo tentará fazer exatamente isso:
Hoje há uma grande em favor do ecumenismo, que é a reunião de todas as religiões. Essa falsa união facilitará a entrada do Anticristo no mundo. Mas o plano do Inimigo é o seguinte: Primeiro, prova-se que todas as religiões são iguais e todos adoram ao mesmo deus. Depois, quando todas as religiões se aceitaram, provar-se-á de que não há deus. Simples assim! Primeiro se encontra o ponto de equilíbrio em todas as doutrinas religiosas e, depois quando estão juntas, mostra-se a diferença berrante entre elas e, através das contradições, joga-se tudo no lixo.

Veja uma profecia sobre a união seguida da apostasia que o Anticristo produzirá a nível global:
... príncipe, que há de vir,...  firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação;...” Daniel 9:26b,27a
Agora veja uma profecia sobre a apostasia que o Anticristo produzirá a nível global:
“... se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição, O qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus.” II Tessalonicenses 2:3b,4
"E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei; e eles serão entregues na sua mão, por um tempo, e tempos, e a metade de um tempo." Daniel 7:25
"E se engrandeceu até contra o príncipe do exército; e por ele foi tirado o sacrifício contínuo, e o lugar do seu santuário foi lançado por terra. E um exército foi dado contra o sacrifício contínuo, por causa da transgressão; e lançou a verdade por terra, e o fez, e prosperou." Daniel 8:11-12
"E este rei fará conforme a sua vontade, e levantar-se-á, e engrandecer-se-á sobre todo deus; e contra o Deus dos deuses falará coisas espantosas, e será próspero, até que a ira se complete; porque aquilo que está determinado será feito. E não terá respeito ao Deus de seus pais, nem terá respeito ao amor das mulheres, nem a deus algum, porque sobre tudo se engrandecerá." Daniel 11:36-37

O Anticristo irá fazer o mundo desprezar Deus e até culpa-lo pelas catástrofes que acontecerão durante a Grande Tribulação. É assim que ele convencerá o mundo de dar as costas para Deus e pedir toda a atenção para ele (Apocalipse 9:20,21; 16:9,10). Essa é uma das estratégias que os ateus usam hoje para tentar “provar” que Deus não existe. Falar que Deus não existe por causa das tristes notícias que ouvimos no dia a dia, é o mesmo que falar que não há barbeiro olhando para as pessoas que escolheram ser barbadas.
E, provavelmente foi o mesmo que aconteceu lá no início, com Adão. Esse havia sido rejeitado por Deus, por desobedece-lo. A maldição que trouxe sobre o planeta não o fez se arrepender do seu pecado, nem pedir perdão a Deus, pelo contrário, viveu seus 930 anos como se Deus não existisse, ainda acusando Deus por ter dado uma mulher que o fez pecar. Adão disse: “Foi a mulher que Tu me deste!” (Gênesis 3:12) O mesmo se deu com seu filho Caim, que foi rejeitado, matou o irmão e acusou Deus de fazê-lo sofrer uma culpa maior do que ele merecia ao dizer: “É maior a minha punição do que a que eu possa suportar” (Gênesis 4:13). Adão incentivou sua descendência a desprezar a Deus, por não aceitar Seu juízo e, assim como o Anticristo fará, a arqueologia tem mostrado que os povos antigos, justamente desse período (entre 5.000 anos atrás), fizeram deuses para si a partir dos líderes de seu povoado. Mas este já é um outro assunto...
Independente daqueles que desprezaram ao Senhor, sempre haverá os que ainda resistiram ao convite das trevas e invocarão o nome do Senhor!

Te amo, Deus!

Estudo baseado na ministração hoje, dia 16/06/13, na consagração jovem da Igreja Congregacional Monte Gerizim

Um comentário:

Unknown disse...

É Tempo de Clamar ao Senhor, de Buscar a Face do Senhor, Glória Deus Rodolfo, Estudo de muita glória, que Deus continue derramando sobre ti a sabedoria cada vez mais, um abraço.
Vinicius Gomes